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Trabalho de patologia

Por:   •  21/9/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.919 Palavras (8 Páginas)  •  759 Visualizações

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Introdução

        Este relatório é uma aplicação de teorias para buscar a recuperação do paciente A.B.C., masculino, 49 anos, que deu entrada neste serviço com fratura exposta de tíbia e perônio após acidente de moto.

        Em documentos apresentados pela acompanhante do paciente em questão, soubemos que o mesmo é diabético e hipertenso.

        Foi realizada cirurgia, que durou 6 horas, sem intercorrências.

        Após 48 horas da cirurgia, o paciente começou a apresentar febre e sintomas de infecção em seus membros inferiores, e por ser diabético e hipertenso deverá ficar sob observação constante, sendo monitorada a febre, além da introdução de antibioticoterapia, além das medicações de uso continuo, e em repouso. O boletim médico afirma que esse paciente corre o risco de ter uma infecção hospitalar, com base nos sintomas apresentados.

        Serão apresentadas idéias para que se tome, em conjunto com a equipe, as decisões que busquem cercar de todas as formas possíveis as chances desse paciente apresentar realmente uma infecção hospitalar e que nos leve a desenvolver estratégias para que sua estada no ambiente hospitalar cause o mínimo de prejuízo à sua saúde, além dos danos já sofridos.

Objetivos

        Restabelecer a saúde do paciente A.B.C.;

        Prestar cuidados de enfermagem próprios a pacientes com doença crônica, como a hipertensão e o diabetes;

        Saber quais cuidados são necessários a pacientes com trauma mecânico que sofrem destas patologias;

        Identificar sinais e sintomas de infecção hospitalar;

        Entender porque a doença crônica pode levar à necrose;

        Identificar problemas e propor soluções que minimizem os prejuízos funcionais a longo prazo;

        Monitorar sinais vitais e sinais e sintomas de infecção tais como: febre, vermelhidão, edemas;

        Entender a diferença entre infecção e inflamação;

Prescrever os cuidados de enfermagem necessários a esse paciente;

        Implementar esses cuidados;

        Avaliar os resultados.

Procedimentos

        Com base nas patologias que o paciente apresenta, eu como enfermeira discuti com a equipe e vimos a necessidade de se monitorar a pressão arterial a cada 2 horas e mensurar a glicemia através do teste HGT a cada 6 horas.

        A SAE será aplicada de modo individualizada ou seja, voltada especialmente para os problemas deste paciente. Foi realizada a coleta de dados, o planejamento, as intervenções, e a avaliação de enfermagem.

 Na prescrição de cuidados de enfermagem incluí a lavagem das mãos antes e após qualquer procedimento, o repouso no leito devido à cirurgia recente, assim como banho no leito, ou na cadeira com auxílio, curativos no sítio cirúrgico com soro fisiológico, observar temperatura e coloração das extremidades, observação da incisão cirúrgica, verificando se esta apresenta sinais de inflamação como vermelhidão local, presença de secreções, edema e calor local, devendo a enfermeira ser avisado no caso de apresentar algum desses sinais.

        Consta também da prescrição de enfermagem observar a aceitação das dietas e se a dieta oferecida é a correta, ou seja, dieta para diabetes e hipertensão arterial.

Desenvolvimento

        As IRAS (infecções relacionadas à assistência a saúde ocorrem em todas as instituições de saúde, no mundo todo, o que acarreta altas taxas de morbi-mortalidade, além de prolongar o tempo de internação, incapacitação a longo prazo, e aumento nos custos, tanto para o paciente e sua família, quanto para a instituição ( BELELA-ANACLETO, 2013).

 A maioria dos microorganismos que penetra na ferida operatória é transmitida nos setores críticos, como o Centro Cirúrgico (CC), proveniente de um reservatório ou fonte presente no campo operatório. Dessa forma, quase toda infecção é adquirida durante o período do transoperatório onde, consequentemente, existe maior exposição do paciente ( BELELA-ANACLETO, 2013).

O sítio cirúrgico é a principal porta de entrada para infecções nos pacientes submetidos à cirurgia, daí a grande importância de se utilizar um material esterilizado corretamente respeitando-se o prazo de validade ( OURIQUES, 2013).

Para que se possam processar adequadamente os artigos – de forma a garantir a segurança do paciente – é necessário implementar programas de educação permanente em saúde que alcancem todos os profissionais que atuam nessa área.( OURIQUES, 2013).

Quando o agente patológico, ou agente estressor entra em contato com nosso organismo, adaptações às novas condições fisiológicas são exigidas pelas células de nosso corpo, permitindo assim a sobrevivência celular, chamada também de lesão reversível. Já quando a célula perde sua capacidade adaptativa, ou sua habilidade em lidar com os agentes causadores de doenças impedindo o retorno da funcionalidade das células às suas condições normais, temos a morte celular (lesão irreversível) .

Na área da saúde, existe uma preocupação crescente dos diversos profissionais em aprimorar conhecimentos técnicos e científicos, estimulando assim seu desenvolvimento e aumentando suas responsabilidades, de forma que o nível de assistência prestada ao cliente, família e comunidade seja qualificado ( SANTOS, 2011).

Para que se entenda a necessidade de cercar todos os itens clínicos que podem colocar a vida dos pacientes em risco, os funcionários são convocados a participarem de aulas de educação continuada, que proporcionam aprendizado e ressaltam a importância de se prestar um cuidado de qualidade.

        Foram ministradas aulas sobre a importância da lavagem correta das mãos, diabetes, hipertensão arterial, central de material e esterilização, sinais e sintomas da inflamação e infecção e cuidados de enfermagem em cirurgias ortopédicas.

        Sabendo-se que esse paciente pode apresentar vários problemas devido às suas patologias tais como hiper ou hipoglicemia, risco de trombose devido a falta de movimentação, alterações na pressão arterial, foi então elaborado um plano de cuidados totalmente voltado a esse paciente. Entre  esses cuidados estão a aferição da pressão arterial a cada 2 horas; mensurar os níveis de glicemia a cada 6 horas; observar e anotar aceitação da dieta oferecida; banho no leito ou na cadeira com auxílio; repouso absoluto no leito; avisar a enfermeira em caso de alterações na PA e na glicemia; observar e anotar sinais de inflamação e/ou infecção; observar e anotar características e  quantidade  das eliminações fisiológicas.

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