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UM BREVE RELATO ACERCA DO CONCEITO TEORIAS DA ENFERMAGEM

Por:   •  6/4/2018  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.636 Palavras (7 Páginas)  •  531 Visualizações

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 Centro Universitário Cenecista de Osório – Unicnec

                 Graduação em Enfermagem

                       Introdução a Enfermagem

Juliana, Priscila, Rafaela e Roberto

Dorothy Johnson

Osório/RS, 28 de março de 2018

INTRODUÇÃO

Este trabalho tem como objetivo apresentar um pouco mais sobre a vida da Dorothy Johnson e o que ela nos trouxe de bom que utilizamos até hoje na enfermagem.

Dorothy Johnson criou o processo de enfermagem fundamentado na Teoria do Homem como Sistema Comportamental, que permite ao enfermeiro, a partir da identificação de comportamentos, intervir de forma a contribuir para o retorno ao estado de equilíbrio do recém-nascido, favorecendo o seu desenvolvimento. Também contribuiu na classificação Diagnóstica da North American Nursing Diagnosis Association - NANDA - o qual foi construído para ser desenvolvido junto a pacientes adultos internados em Unidade de Terapia Intensiva - UTI.

Johnson, define o ser humano como um sistema comportamental. Entende esse sistema um “todo”, que funciona por uma interdependência virtual entre suas partes, constituindo por um complexo de sete subsistemas inter-relacionados, interdependentes e organizados sistematicamente. O ser humano é entendido como um ser bio-psico-social.

O trabalho também traz informações acerca de conceitos de teorias de enfermagem e aborda a temática do NANDA, onde Dorothy Johnson influenciou e contribuiu grandemente.

BIOGRAFIA

Dorothy Johnson nasceu em 21 de agosto, no estado da Geórgia/EUA, em 1919. Aos 23 anos formou-se Bacharel em Ciências da Enfermagem. Em 1948, aos 29 anos de idade, Dorothy Johnson recebeu seu mestrado em Saúde pública pela Universidade de Harvard, em Boston/Massachusetts.

A maioria de sua experiência profissional foi como professora de especialidade de enfermagem pediátrica na Universidade da Califórnia.

De 1965-1967, ela foi presidente da comissão da Associação dos Enfermeiros

da Califórnia.

Dorothy Johnson morreu em 04 de fevereiro de 1988, aos 79 anos, devido a complicações após uma cirurgia de ponte de safena.

UM BREVE RELATO ACERCA DO CONCEITO TEORIAS DA ENFERMAGEM

As Teorias de Enfermagem longe de serem meros conteúdos teóricos, traduzem em seus conceitos e modelos, o infinito do trabalho profissional da enfermagem, fundamentados na ciência do conhecimento e saber cultural, social comportamental, envolvendo o indivíduo não apenas como pessoa, mas enquanto família, social, profissional, comunidade, cultural e instituição..

Essas teorias nos indicam uma direção de como ver os fatos, para assim direcionar o planejamento e a determinação das intervenções de enfermagem. Dentre alguns benefícios:

- Reúnem conceitos e preposições relacionadas a enfermagem e atrelados a uma visão de mundo;

- Proporcionam o referencial teórico que norteia a implantação do processo de enfermagem, sob uma perspectiva de assistência sistematizada.

Portanto, as Teorias podem ser consideradas de conhecimento fundamentais a construção do saber e a prática profissional , pois têm auxiliado na orientação dos modelos clínicos da enfermagem  e possibilitado que os profissionais descrevam e expliquem aspectos da realidade assistencial, auxiliando no desenvolvimento da tríade teórica,pesquisa e prática na área.

Muitos foram aqueles que contribuíram para a instigante História da Enfermagem como nós hoje a conhecemos. Dentre tão importantes figuras, neste trabalho destacaremos a Dorothy Johnson.

DOROTHY JOHNSON E O MODELO DE SISTEMA

COMPORTAMENTAL

Dorothy Johnson baseou seu modelo na ideia de Florence Nightingale, na qual a enfermagem é projetada para ajudar as pessoas a evitar ou recuperar-se de uma doença ou lesão. A sua teoria visa melhorar os cuidados de enfermagem, olha pelo lado comportamental do indivíduo, fato que na maioria das vezes, a equipe de enfermagem não está atenta aos cuidados devidos com os pacientes.

Aborda dois componentes principais: o doente e a enfermagem. Um estado de instabilidade no sistema comportamental, resulta na necessidade de uma intervenção da enfermagem.

Johnson definiu em todas suas publicações de metateorias e teorias que, o que diferencia a enfermagem da medicina e de todas as ciências da saúde, é a perspectiva por parte da enfermagem do doente, como sendo ele um sistema comportamental. Assim sendo, define-se que a medicina tem o seu enfoque na parte biológica do paciente, enquanto que a enfermagem apenas se concentra na parte comportamental.

O modelo de Johnson que considera o ser humano como um sistema comportamental, define um modelo de cuidados de enfermagem e defende o incentivo do funcionamento comportamental eficiente e efetivo para prevenção da doença. Esse modelo é composto por sete subsistemas interativos, que tem por objetivo, usar os cuidados de um nível maior de funcionamento para manter ou restaurar o equilíbrio de um doente, fazendo ajustes e adaptações, até certo ponto, para atuar de forma eficaz e eficiente. Cada subsistema comportamental tem requisitos estruturais e funcionais, são controlados por fatores biológicos, psicológicos e sociológicos. Os sete subsistemas são:

Ligação/Filiação: Que constitui a base de toda a organização social. Proporciona segurança e sobrevivência. As consequências são: inclusão social, intimidade, formação e manutenção de uma forte ligação social.

Dependência: Promove o comportamento de ajuda que apela para uma resposta de cuidados. As suas consequências são a aprovação, atenção ou reconhecimento e a assistência física.

Ingestão: Está associado a considerações psicológicas e biológicas. Não deve ser visto como mecanismos de entrada e saída do sistema.

Eliminação: Aborda ‘quando, como e em que’ condições eliminamos. Os fatores sociais e psicológicos são vistos como influência sobre os aspectos biológicos desse subsistema.

Sexual: Procriação e Gratificação. Começa com o desenvolvimento da identidade do papel do gênero e inclui a grande diversidade de comportamentos de papel sexual.

Consecução/Realização: Tem a função de controlar ou dominar um aspecto do ser ou do ambiente até um nível de excelência. As áreas incluem competências intelectuais, físicos, criativas, mecânicos e sociais.

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