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ANÁLISE DE AÇUCAR EM SUCOS

Por:   •  1/5/2018  •  Monografia  •  4.052 Palavras (17 Páginas)  •  201 Visualizações

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ANÁLISE QUANTITATIVA DE AÇÚCAR EM SUCOS INSDUSTRIALIZADOS/ 
QUANTITATIVE ANALYSIS OF SUGAR IN INSDUSTRIALIZED JUICES

Agda Camila Silva SANTOS¹; Dr. Dhionne Gomes CORREIA²; Ms. Ronália Leite ALVARENGA³

                                       ¹Faculdade de Minas, Faminas-BH, Graduando em Farmácia.

Email: agdafarm.santos@gmail.com

                                      ²Faculdade de Minas, Faminas-BH. Email: dhionne@gmail.com

             ³Universidade Federal de Minas Gerais- UFMG. Email: ronalia@gmail.com

Resumo

O desenvolvimento econômico e social brasileiro ampliou o acesso efetivo aos alimentos prontos para o consumo, favorecendo maior participação da população de baixa renda. Por se de fácil acesso, os sucos industrializados são consumidos e apreciados em todo o mundo, não só pelo seu sabor, mas também, por serem fontes naturais de carboidratos, carotenóides, vitaminas, minerais e outros components. O problema do consumo exagerado de alimentos industrializados, como o suco, está no fato de que, a indústria alimentícia tem aumentado a quantidade de açúcar nos alimentos sem preocupação com a legislação brasileira e com a saúde da população. E como consequência, as doenças crônicas (diabetes melitus, obesidade, hipertensão arterial, insuficiência cardíaca, dislipidemias) têm aumentado com a aquisição de alimentos com baixo valor nutricional mas alto conteúdo energético. Por isso, o governo federal tem buscado formas de inibir as empresas de aumentar substâncias que em excesso fazem mal a saúde das pessoas. Este estudo visa apresentar dados sobre o mercado de sucos industrializados prontos para consumo, como que a propaganda e marketing interfere nas escolhas do consumidor, quantidade de açúcares permitida, legislação, rotulagem, impactos do excesso de utilização do açúcar na alimentação.

Palavras-chave: Industrializados. Legislação.  Marketing. População. Suco.

Resume

The Brazilian economic and social development expanded the effective access to food ready for consumption, favoring greater participation of the low income population. For easy access, industrialized juices are consumed and appreciated all over the world, not only for their flavor, but also because they are natural sources of carbohydrates, carotenoids, vitamins, minerals and other components. The problem of the exaggerated consumption of industrialized foods, such as juice, lies in the fact that the food industry has increased the amount of sugar in food without concern for Brazilian legislation and the health of the population. As consequence, chronic diseases (diabetes mellitus, obesity, hypertension, heart failure, dyslipidemias) have increased with the acquisition of foods with low nutritional value but high energy content. Hence, the federal government has been looking for ways to inhibit companies from raising substances that in excess harm people's health. This study aims to present data on the market for ready-to-eat industrialized juices, such as advertising and marketing interferes with consumer choice, quantity of sugars allowed, legislation, labeling, and impacts of excess sugar utilization on food.

Keywords: Industrialized. Legislation. Marketing. Population. Juice.

1 Introdução

  Os hábitos alimentares da população, nos últimos anos, têm mudado principalmente em relação à substituição de alimentos caseiros e naturais por alimentos industrializados. O Ministério da Saúde viabilizou um guia alimentar recomendando que na composição de uma dieta saudável evite-se ao máximo a utilização de produtos alimentícios ultraprocessados. Diversos fatores contribuem para o aumento do consumo de produtos industrializados, dentre eles, a facilidade de aquisição desse tipo de alimento, a globalização, o ritmo acelerado de vida nas grandes cidades e a influência do mercado publicitário (TOLONI et al, 2011).

O desenvolvimento econômico e social ampliou o acesso efetivo aos alimentos prontos para o consumo, favorecendo maior participação da população de baixa renda. Percebe-se, também, a redução da qualidade dos alimentos, excessivamente industrializados. Isto evidencia-se na anemia e na obesidade como grandes problemas de saúde pública, atingindo a todos os estratos sociais (BLEIL,1998).

O aumento das Doenças Crônicas Não-Transmissíveis(DCNTS) fez com que o Ministério da Saúde estudasse uma forma de redução da quantidade de açúcar nos alimentos processados. Segundo pesquisa, no Brasil, o consumo médio de açúcar é de 16,3% do total de calorias. Esse valor está acima do recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que é de 10% das calorias consumidas, o que equivale a mais ou menos 50 gramas por dia per capita (FLOR, 2015)

Por isso tem que se avaliar cada aspecto que interfere no aumento do consumo de açucares na população:

Hábitos Alimentares

A legislação brasileira preza para a melhoria dos aspectos sociais e mesmo com uma economia em crise, tem buscado, no período mais recente, um compromisso com a redistribuição da riqueza nacional para as classes tradicionalmente menos favorecidas. Por isso, as condições de vida melhoraram significativamente, incorporando novas parcelas da população aos benefícios do crescimento e do desenvolvimento tecnológico (LONGO-SILVA et al, 2015).

Como a vida da população está muito corrida, houve um crescimento na utilização de produtos industrializados por facilitar sua aquisição, o que normalmente a indústria de alimentos vai se valer de algumas estratégias, como propagandas, promoções, para que cada vez mais tenha aumento de consumo desses alimentos. Por causa da melhoria, a população teve uma mudança de seus  hábitos alimentares, teve acesso a alimentos que anteriormente não tinham como comprar (TEIXEIRA, 2007).

Tais mudanças afetam a qualidade dos alimentos produzidos e industrializados, pois na adequação da alimentação, as escolhas e os hábitos de consumo passaram a apontar para alimentos mais condizentes com o novo estilo de vida, fazendo com que fossem incorporados hábitos rápidos e práticos, muitas vezes são menos satisfatórios ao paladar e possuem aporte nutritivo menor do que no padrão anterior, no qual se prezava por hábitos naturais e mais saudáveis de alimentação (LONGO-SILVA et al, 2015).

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