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Desafios E Aplicações dos Testes Imunocromatográficos

Por:   •  31/7/2025  •  Artigo  •  489 Palavras (2 Páginas)  •  10 Visualizações

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DESAFIOS E APLICAÇÕES DOS TESTES IMUNOCROMATOGRÁFICOS: IDENTIFICAÇÃO DE PATÓGENOS NA ROTINA LABORATORIAL

Kamily Kretli Roque1; Arthur Loss Araújo2. kamilykretli@yahoo.com

Introdução: Os testes imunocromatográficos possuem grande importância na detecção de doenças, popularmente conhecidos como testes rápidos. São desenvolvidos através de uma associação de anticorpos e, em alguns casos, de antígenos específicos, sendo utilizados para diversas  finalidades  diagnósticas  e  epidemiológicas. A reação ocorre em uma matriz que permite a migração por cromatografia e a formação de imunocomplexos, que irão indicar a presença de substâncias específicas na amostra do paciente. Através de partículas conjugadas marcadas, é possível visualizar o desenvolvimento de uma banda colorida para a leitura do resultado do teste. Objetivo: Analisar criticamente a aplicabilidade dos testes rápidos para detecção de agentes infecciosos no ambiente laboratorial, destacando os desafios na interpretação dos resultados e contribuição para descoberta precoce de doenças. Metodologia: O presente trabalho trata-se de um relato de experiência baseado em atividades realizadas durante  estágio  supervisionado  em  laboratório  clínico, no estado do Espírito Santo, onde foram observados e realizados testes imunocromatográficos para a detecção de antígenos de patógenos. Resultado e Discussão: Os testes imunocromatográficos apresentam elevada eficiência na obtenção de resultados em curto prazo e na simplicidade de aplicação, que os torna ferramentas relevantes na triagem inicial de pacientes com suspeita de infecções de origem  viral ou bacteriana. A integração dos dados laboratoriais aos aspectos clínicos do paciente é fundamental para uma interpretação mais precisa do quadro infeccioso. Contudo, determinadas limitações inerentes a essa metodologia podem comprometer a avaliação fidedigna do estado clínico, exigindo cautela na análise dos resultados. Entre os principais desafios associados aos testes imunocromatográficos, destacam-se a ocorrência de resultados falso-positivos e falso-negativos, que podem comprometer o diagnóstico, especialmente em situações de baixa carga microbiana ou interferências na amostra. A sensibilidade limitada de alguns kits comerciais dificulta a detecção em fases iniciais ou tardias da infecção, sendo agravada pela variabilidade da janela imunológica, que influencia diretamente na precisão dos resultados. Além disso, a qualidade da amostra coletada exerce papel crucial, uma vez que erros na coleta, armazenamento ou manipulação podem impactar os resultados obtidos. Considerações finais: A adoção de testes imunocromatográficos na rotina laboratorial contribui   de   forma   significativa   para   a   detecção   precoce  de  doenças,  facilitando  a identificação de infecções em estágios iniciais. Além de contribuir para a redução da cadeia de transmissão, esses testes permitem a definição rápida do plano de ação clínico necessário, evitando o agravamento das infecções e sua disseminação. A utilização criteriosa dos testes, em conjunto com outros métodos diagnósticos, também favorece o uso racional de medicamentos,  otimizando  os  tratamentos  e  prevenindo o desenvolvimento de resistência antimicrobiana. Dessa forma, esses testes se tornam uma ferramenta valiosa para a gestão clínica eficiente e a saúde pública.

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