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ESPELHO DE PRATA

Por:   •  7/3/2017  •  Relatório de pesquisa  •  924 Palavras (4 Páginas)  •  2.946 Visualizações

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1 INTRODUÇÃO

O espelho é formado pela reação de um aldeído mais uma cetona, que no vidro se torna uma placa metálica altamente reflexiva. Quando expostos a oxidantes fracos, os aldeídos são oxidados, mas as cetonas não. Por meio de uma reação assim, podemos diferenciar os aldeídos das cetonas. O aldeído é oxidado ao ácido carboxílico correspondente, enquanto os íons prata são reduzidos à Ag0 (prata metálica). Se essa reação for realizada, por exemplo, em um tubo de ensaio, essa prata metálica se depositará nas paredes do tubo, resultando na formação de uma película chamada de espelho de prata. (CLAUDIO, 2011, p. 106)

“Quando esses dois tipos de compostos são expostos a agentes oxidantes, somente os aldeídos reagem. Isso ocorre porque o carbono ligado ao oxigênio na carbonila adquire caráter positivo, visto que o oxigênio é mais eletronegativo e atrai mais fortemente os elétrons da ligação química. ” (CLAUDIO, 2011, p.107)

A produção do espelho inicia-se a limpeza do vidro usando água natural na superfície do vidro para efetuar a retirada das impurezas provenientes do processo de fabricação do vidro e transporte do mesmo, tais como poeiras, óleos, etc. Em seguida repete-se este procedimento usando água desmineralizada (livre de sais minerais), para obter uma limpeza de melhor resultado. (CLAUDIO, 2011, p.107)

Assim que a limpeza das placas de vidro é realizada, efetua-se uma escovação das placas, para criar micro ranhuras para melhor aderência das camadas metálica, assim colocasse uma camada de prata metálica formada por reações químicas do nitrato de prata que tem perfeita aderência ao vidro, criando o espelho, a produção deve ser automatizada devido a precisão necessária para conseguir a distribuição homogenia do metal que fica muito próxima de novecentos miligramas de prata por metro quadrado.(CLAUDIO, 2011, p.107)

2 OBJETIVO

  • Formação de um espelho de prata na parede de um tubo de ensaio, a reação é comumente observada para a identificação das funções orgânicas: aldeídos e cetonas.

3 METODOLOGIA

3.1 Materiais e reagentes

  • Tubo de ensaio;
  • Bastão de vidro;
  • Bico de Bunsen;
  • Tela de amianto;
  • Béquer;
  • Conta-gotas;
  • Amônia;
  • Nitrato de prata;
  • Água destilada;
  • Ácido nítrico;
  • Solução de glucose.

3.2 Procedimento Experimental

  1. Colocou-se em um béquer 50 mL de água destilada e adicionou-se 0,7g de nitrato de prata;
  2. Adicionou-se 1,5 mL de amônia à solução preparada;
  3. Adicionou-se mais 1,5 mL de amônia, repetidas vezes, até a solução descolorir;
  4. Lavou-se o tubo de ensaio com solução de ácido nítrico para a retirada das impurezas e retirou-se o ácido utilizando água destilada;
  5. Despejou-se a solução preparada com o nitrato de prata e a amônia dentro do tubo de ensaio.
  6. Adicionou-se 10 gotas de solução de glucose em 50 mL de água destilada;
  7. Aqueceu-se a solução em banho Maria até que ocorresse a deposição de prata nas paredes do tubo.

4 RESULTADOS E DISCUSSÕES

A junção de nitrato de prata sólido (AgNO3) com água resulta na solução incolor de nitrato de prata. Quando adicionada uma pequena quantidade de amônia (NH3) a solução, o meio da mesma torna-se alcalino e forma então o óxido de prata (Ag2O), um precipitado amarronzado e insolúvel em água.

A equação correspondente ao procedimento descrito é:

2 Ag(aq) + 2 OH- (aq)   Ag2O(s) + H2O(l)

Logo após a observação desse procedimento adicionou-se então excesso de amônia (NH3) a solução, até que a mesma torna-se incolor novamente. O nome deste procedimento é reagente de Tollens, sendo que a solução amoniacal de nitrato de prata obtida a partir do procedimento já descrito acima forma o óxido de prata (Ag2O) que agora por sua vez reage com o excesso de amônia originando o íon complexo diaminprata [Ag(NH3)2]+.

Ag2O(s) + 4 NH3(aq) + H2O(l) → 2 Ag(NH3)2+(aq)  + 2 OH- (aq)

O complexo diaminprata [Ag (NH3)2]+ em meio básico é o reagente de Tollens, é utilizado para a identificação de aldeídos e cetonas, quando expostos a oxidantes fracos, os aldeídos são oxidados, porém as cetonas não. Por meio de uma reação assim, podemos diferenciar os aldeídos das cetonas.

Adicionou-se então uma pequena quantidade de glucose ao reagente de Tollens, a substância oxidou, ou seja, era um aldeído, e foi oxidado ao ácido carboxílico correspondente, enquanto os íons prata do complexo [Ag (NH3)2]+ foram reduzidos à Ag0 que corresponde a formação da prata metálica que se deposita na parede do recipiente utilizado para o procedimento, formando assim o espelho de prata observado no experimento.

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