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Estudo Dirigido – Revisões Sistemáticas

Por:   •  11/10/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.061 Palavras (5 Páginas)  •  598 Visualizações

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Estudo Dirigido – Revisões Sistemáticas

  1. O que é uma revisão sistemática da literatura?

A revisão sistemática (RS) é um método de síntese de evidências que avalia criticamente e interpreta todas as pesquisas relevantes disponíveis para uma questão particular, área do conhecimento ou fenômeno de interesse.

A RS é um sumário de evidências provenientes de estudos primários conduzidos para responder uma questão específica de pesquisa. Utiliza um processo de revisão de literatura abrangente, imparcial e reprodutível, que localiza, avalia e sintetiza o conjunto de evidências dos estudos científicos para obter uma visão geral e confiável da estimativa do efeito da intervenção.

  1. As revisões sistemáticas são diferentes das revisões narrativas? Explique.

Os artigos de revisão, assim como outras categorias de artigos científicos, são uma forma de pesquisa que utilizam de fontes de informações bibliográficas ou eletrônicas para obtenção de resultados de pesquisas de outros autores, com o objetivo de fundamentar teoricamente um determinado objetivo.

Duas categorias de artigos denominados de revisão são encontrados na literatura: As revisões narrativas e as revisões sistemáticas, que embora sob a denominação de Revisão, têm características e objetivos diferentes.

Os artigos de revisão narrativa são publicações amplas, apropriadas para descrever e discutir o desenvolvimento ou o "estado da arte" de um determinado assunto, sob ponto de vista teórico ou contextual. As revisões narrativas não informam as fontes de informação utilizadas, a metodologia para busca das referências, nem os critérios utilizados na avaliação e seleção dos trabalhos(1) Constituem, basicamente, de análise da literatura publicada em livros, artigos de revista impressas e/ou eletrônicas na interpretação e análise crítica pessoal do autor.

  1. O que é uma revisão sistemática com metanálise?

A metanálise permite explorar como o resultado global varia entre os vários subgrupos de populações, por exemplo, entre homens e mulheres, idosos e adultos ou entre diferentes gravidades de doenças. Além de combinar dados, a metanálise inclui uma exploração epidemiológica e avaliação dos resultados. Novas hipóteses que não foram investigadas nos estudos podem ser testadas, embora com ressalvas, uma vez que este tipo de análise está sujeito aos vieses inerentes dos estudos observacionais.

  1. Indique as principais limitações de uma revisão sistemática.

Evidências provenientes de “mega trials” continuam não disponíveis para a maioria das intervenções médicas e, nesse caso, as RS de ECRs menores são a melhor estratégia para avaliar a totalidade da evidência disponível

  1. No contexto da elaboração de revisões sistemáticas, o que é a estratégia “PICO”?

Em pesquisa clínica, independente do delineamento de estudo, a(s) questão (ões) de pesquisa a ser(em) investigada(s) deve(m) ser clara(s) e objetiva(s). A fim de orientar a formulação da(s) questão (ões) de pesquisa, convenciona-se estruturá- la segundo os componentes do acrônimo PICO, onde cada letra representa um componente da questão, de acordo com os seguintes conceitos: P – população: especifica qual será a população incluída nos estudos, bem como sua situação clínica. Assim, por exemplo, para uma mesma população de diabéticos, pode-se restringir a população para especificamente pacientes diabéticos tipo 1, tipo 2 ou ambos. I – intervenção: define qual será a intervenção a ser investigada. Embora mais comumente os ECRs investiguem eficácia de medicações, não necessariamente a intervenção deve ser uma medicação. Pode ser, por exemplo, um programa educacional, uma dieta, uma nova técnica cirúrgica. C – controle: para cada intervenção deve-se estabelecer um comparador ou controle definido. O – desfecho: proveniente da palavra em inglês “outcome”, define-se qual(is) será(ão) o(s) desfecho(s) investigado(s). Pode ser um desfecho clínico ou um desfecho substituto, como, por exemplo, diminuição dos níveis de colesterol para predizer risco de desenvolvimento de aterosclerose. Porém, sempre que possível, sugere-se definir desfechos de relevância clínica, como mortalidade, por exemplo.

  1. Quais são as bases de dados bibliográficas essenciais para se conduzir uma boa revisão sistemática da literatura?

As principais bases de dados bibliográficas eletrônicas são: MEDLINE (Medical Literature Analysis and Retrieval System Online /PubMed), EMBASE (Elsevier) e CENTRAL (The Cochrane Central Register of Controlled Trials The Cochrane Library). A pesquisa na LILACS (Literatura científica e técnica da América Latina e Caribe/BVS – Biblioteca Virtual em Saúde) também é recomendada por ser uma importante base de dados latino-americana e para incentivar os pesquisadores a melhorarem a produção científica local. Existem outras fontes que podem ser pesquisadas, como bases de dados especializadas, anais e resumos de congressos, banco de teses, entre outras. Nem todas as bases de dados eletrônicas são de livre acesso. Porém, as que são não garantem o acesso ao manuscrito em forma de texto completo. Normalmente elas fornecem apenas o acesso à citação completa e ao resumo.

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