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INOVAÇÃO: O DESAFIO DAS NOVAS TERAPÊUTICAS

Por:   •  26/6/2017  •  Artigo  •  4.202 Palavras (17 Páginas)  •  267 Visualizações

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INOVAÇÃO: O DESAFIO DAS NOVAS TERAPÊUTICAS

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RESUMO

Sabendo que, atualmente, vivemos uma crescente necessidade de inovação, onde o que se é criado hoje, rapidamente já é substituído por algo mais eficaz, vemos essa vertente alcançar também a indústria farmacêutica (IF). Sendo assim, foi analisado como as indústrias farmacêuticas brasileiras vêm se desenvolvendo neste quesito, quais são suas dificuldades e os principais pontos que fazem com que as indústrias do nosso país não se enquadrem na competitividade no lançamento de novos fármacos. Avaliamos concomitantemente, através da aplicação de um questionário, como a população reage frente ao desenvolvimento de novos fármacos, obtendo assim dados que mostram a importância da farmacovigilância na contribuição para a criação de formulações inovadoras, avaliando essa adesão. É interessante destacar dados que remetem à uma dificuldade de aceitação dos próprios consumidores, uma vez que os resultados da pesquisa de campo, revelam que mais de 30% dos pacientes entrevistados afirmaram terem dificuldade em aceitar um medicamento disponibilizado recentemente no mercado e, 51% demonstraram terem conhecimento de que, o investimento na descoberta de novas substâncias constituem  uma barreira para que as indústrias brasileiras inovem no lançamento de novos medicamentos, além disso, 61% declararam não terem feito uso de nenhum medicamento inovador. Tais dados, nos levam à conclusão que, além da dificuldade no financiamento para a descoberta de novos fármacos, a indústria enfrenta ainda a barreira do desconhecimento dos próprios consumidores, e deve assim, buscar meio de sanar as dúvidas desses, facilitando assim a adesão ao tratamento inovador.

 

PALAVRAS-CHAVE: Inovação 1. Fármacos e medicamentos 2. Adesão 3.

INNOVATION: THE CHALLENGE OF NEW THERAPEUTICS

ABSTRACT

Knowing that, currently, we are living a growing need for innovation, where what is created today, is quickly replaced by something more effective, we see this aspect reach the pharmaceutical industry (FI) as well. Thus, it was analyzed how the Brazilian pharmaceutical industries have been developing in this area, what are their difficulties and the main points that make the industries of our country do not fit the competitiveness in the launch of new drugs. Following this aspect, we concomitantly evaluated, through the application of a questionnaire, how the population reacts to the development of new drugs, thus obtaining data that show the importance of pharmacovigilance in the contribution to the creation of innovative formulations, evaluating this adherence. It is interesting to highlight data that point to a difficulty of acceptance by the consumers themselves, since the results of field research reveal that more than 30% of the patients interviewed stated that they had difficulty accepting a medicine recently available in the market and 51% Are aware that investment in the discovery of new substances is a barrier for Brazilian industries to innovate in the launch of new medicines, in addition, 61% said they did not use any innovative drug. These data lead us to the conclusion that, in addition to the difficulty in financing the discovery of new drugs, the industry still faces the barrier of ignorance of the consumers themselves, and must therefore seek to remedy their doubts, thus facilitating adherence to the Innovative treatment.

KEY WORDS: Innovation 1. Drugs and medicines 2. Adhesion 3.

INTRODUÇÃO

A busca por substâncias que trazem alívio às dores e desconfortos corporais, são atividades presentes em nossa cultura desde os primórdios da civilização. O consumo de chás, tinturas e compressas, para fins terapêuticos, está descrito nas mais diversas literaturas. Levando em consideração que por vezes os efeitos terapêuticos destas substâncias eram descobertos ao acaso, a sabedoria popular era o que direcionava os tratamentos. Com a evolução hoje trabalhamos com novos conceitos na busca por moléculas mais específicas e seguras para consumo humano. Selecionar alvos terapêuticos e aperfeiçoar moléculas são, dentre outros, fatores adotados por pesquisadores na formulação de fármacos mais eficazes e seguros (CALIXTO,2008).

Inovar na área farmacêutica é sinônimo de permanecer num mercado altamente competitivo. O setor é singular em termos dos altos níveis de investimento em inovação e de faturamento, assim como por sua relevância social (THOMKE et al., 2009). A vitalidade desse setor é demonstrada pelo aumento no número de medicamentos no mercado: de 5.995 tipos em 2000 para 9.737 em 2010, totalizando uma variação de 62,4% (PHARMA PROJECTS, 2010). Nesse contexto dinâmico, o Brasil encontra-se em uma posição fragilizada ao apresentar lacunas importantes em sua produção interna e capacitações tecnológicas (ALMEIDA, 2009; VARGAS et al., 2010).

 As indústrias brasileiras destacaram no setor, somente após a aprovação da Lei nº 9.787, de 10 de fevereiro de 1999 que estabelece as bases legais para a instituição do medicamento genérico no País.  A planta industrial farmacêutica no Brasil é constituída por multinacionais atuando no mercado de medicamentos genéricos, similares e referencias, por laboratórios públicos que atendem demandas do Ministério da Saúde (MS), e no que diz respeito a indústria farmacêutica brasileiras, o lugar ocupado por ela no mercado está relacionado basicamente com a produção de medicamentos genérico (BRASIL,1999).

Em uma posição de destaque no ranking de qualidade científica, o Brasil está em primeiro lugar na América Latina e 23º no ranking global qualidade científica em 2015, já no quesito competitividade, o Brasil ocupa o 75º lugar de acordo como o Relatório de Competitividade Global de 2015 (Natureza, 2015- FALVO,2016).

Assim podemos perceber certa discrepância entre a qualidade de produção cientifica e a competitividade de mercado. Como consequência, vemos comprometida a capacidade do Estado Brasileiro em suprir serviços de saúde de qualidade a um custo controlado, a exemplo dos gastos do Ministério da Saúde (MS) com assistência farmacêutica, que atingiram R$ 5,2 bilhões em 2009, o que representa um aumento de 435% em relação a 1996 (MS, 2011).

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