IQA 234 – Química Analítica Farmacêutica

Universidade Federal do Rio de Janeiro

Instituto de Química

Departamento de Química Analítica

Disciplina: IQA 234 – Química Analítica Farmacêutica

Experimental II/FFO

Data de realização do experimento: 10/10/2016

IODOMETRIA- ANALISE DE AGUA SANITARIA

Aluna: Amanda Rocha Barbosa

                Professora: Maiara Oliveira Salles

24 DE NOVEMBRO DE 2016

1.  INTRODUÇÃO

No âmbito químico, principalmente no que se refere à análise quantitativa, é muito comum a necessidade de determinar a concentração de certas soluções e/ou quantidade e percentual de determinadas espécies químicas em uma dada solução. Para se determinar estas medidas quantitativas utiliza-se, frequentemente, métodos analíticos dos quais destacam-se a volumetria1.

O método utilizado nesta aula prática foi a volumetria de oxirredução na qual trata-se da titulação de um agente oxidante com uma solução de um redutor e vice-versa. A oxirredução é um processo no qual há transferência de elétrons: a substância que fornece elétrons é oxidada enquanto a substância receptora é reduzida. Em outras palavras um agente oxidante combina com os elétrons e é reduzido, ao passo que o agente redutor fornece os elétrons, sendo oxidado².

O processo realizado foi a iodometria. Dois métodos iodométricos são frequentemente utilizados, método direto (iodimetria) e o método indireto (iodometria). O método direto faz uso de uma solução padrão de iodo (I2), preparada mediante dissolução do iodo em solução aquosa de iodeto de potássio (KI). Neste método, o iodo é usado diretamente na titulação como oxidante. O método indireto consiste na dosagem de espécies oxidante pela adição de um excesso de iodeto (I-). O iodeto é oxidado a iodo e posteriormente este é titulado com uma solução padrão de tiossulfato de sódio (Na2S2O3). O indicador usado na iodometria é uma goma de amido que em presença de iodo adquire uma coloração azul intensa. Na realidade esta cor é devido à adsorção de íons triiodeto (I3-) pelas macromoléculas do amido3.

A desvantagem da iodometria é que o tiossulfato de sódio não possui características de padrão primário. Então, nesta prática foi realizada a sua padronização e posteriormente a determinação de hipoclorito de sódio (NaClO) presente em água sanitária comercial.

Para a padronização do tiossulfato de sódio foi utilizado como padrão primário o iodato de potássio (KIO3). A reação global de óxido-redução que ocorre entre eles é descrita pela equação3:

I2 + 2 S2O3-2  →  2 I- + S4O6-2

Para a determinação do hipoclorito de sódio tem-se o tiossulfato de sódio padronizado como titulante e a água sanitária, de concentração desconhecida, como titulado. A reação global de óxido-redução que ocorre também é descrita pela equação3:

I2 + 2 S2O3-2  →  2 I- + S4O6-2

2.  OBJETIVO

Preparar e padronizar o tiossulfato de sódio e determinar a porcentagem p/v de uma amostra de água sanitária comercial através da volumetria de óxido-redução com iodo (iodometria), além de realizar a  análise estatística dos dados encontrados

3. RESULTADOS E DISCUSSAO

3.1 PADRONIZAÇÃO E ANÁLISE ESTATÍSTICA DA PADRONIZAÇÃO DO TIOSSULFATO DE SÓDIO

 Cada aluno realizou duas titulações para realização da padronização do tiossulfato de sódio, ja que este não e um padrão primario, totalizando 32 titulações, ja que temos 16 alunos. Fez-se então a média destes valores, para que então a mesma pudesse ser utilizada nos cálculos.  

  Na tabela abaixo podemos ter a relação entre o numero de titulações e os volumes encontrados nas mesmas.

3.1.1 MEDIA

  De acordo com a tabela do tópico anterior podemos obter através da formula abaixo o valor da media dos volumes da turma de tiossulfato utilizado até a mudança de cor do indicador da turma:

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