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Início Do Processo De Rejeição De Transplantes

Por:   •  3/6/2018  •  Trabalho acadêmico  •  865 Palavras (4 Páginas)  •  281 Visualizações

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Evelyn Carvalho

Slide 1:

o MHC é o Complexo Principal de Histocompatibilidade, ele tem como função codificar proteínas de superfície que reconhecem e apresentam antígenos próprios ou externos para o nosso sistema imune adaptativo.

Ele tem um grande grau de polimorfismo, que é como um ponto positivo na questão da variabilidade genética, mais negativo quando se é necessário um grande grau de compatibilidade, como no caso dos transplantes.

MHC classe I: Moléculas clássicas de histocompatibilidade. Expressas em quase todas as células nucleadas dos vertebrados. Apresentação de peptídeos antigênicos aos Linfócitos T CD8+ (Citotóxicos).

MHC classe II: Expressas em células APCs, como os linfócitos, os macrófagos e células dendríticas. Faz apresentação de peptídeos antigênicos aos Linfócitos T CD4+ (Auxiliares)

TCR – receptor de célula T deveria receber somente apresentação de antígenos dos próprios MHC, mas não é o que ocorre.

Falaremos de algumas hipóteses do por que isso acontece.

Slide 2:

O peptídeo tem um encaixe no TCR e no MHC próprio possui um sítio de encaixe no receptor de célula T (mostrar) , isso é o que faz com que o TRC reconheça o MHC como próprio.

O que ocorre é que as moléculas do MHC  alogênico, quando estão com o peptídeo ligado à elas, ou seja apresentando-o, podem se IMITAR o determinante, formado por uma molécula do MHC próprio e um peptídeo estranho (mostrar)

Este processo pode acontecer de duas maneiras, a primeira é quando o peptídeo que esta sendo apresentado pela MHC se liga na TCR (B)

E a segunda é quando o MHC alogênico acaba se encaixando no local de reconhecimento do complexo MHC próprio-peptídeo por se assemelhar ao mesmo, da TCR (C), Fazendo com que todos os sítios de encaixe sejam preenchidos e o MHC alogênico seja reconhecido no lugar do próprio.

O MHC sempre esta com um peptídeo para poder ser expresso na membrana, nem que seja de um antígeno próprio. Pois o peptídeo esta ali estabilizando a molécula, mesmo que não participe da ligação da TRC, como no exemplo C.

Slide 3:

A apresentação pode ser de duas formas, a primeira é a direta, onde a célula T aloreativa reconhece moléculas de MHC alogênicas não processadas nas APC do enxerto. A célula T aloreativa é a célula T que reage ao aloantígeno, reconhecendo-o como estranho.  Aloantígeno é o antígeno proveniente do tecido do doador.

A segunda forma é a apresentação indireta, onde o tecido enxertado esta expressando um MHC próprio do doador e a célula APC do receptor reconhece como estranho esse MCH alogênico, então a APC vai processar e fagocitar o MCH alogênico.

Por meio de um MCH próprio do receptor a APC apresenta um peptídeo derivado do MHC alogênico para a Célula T.

Isso pode ocorrer também com outros antígenos presentes no enxerto que podem ser reconhecidos como estranhos pelas APCs do receptor e podem sofrer uma apresentação indireta. Mas é mais comum que ocorra com o MHC.

Assim, se o receptor (TCR) receber um  enxerto que tenha um MCH diferente do seu, haverá a rejeição, se receber um segundo enxerto a rejeição será mais rápida e mais forte, pois há memória imunológica, eta rejeição se deve à imunidade adaptativa.

Slide 4:

  1. Sensibilização, é onde ocorre a ativação do linfócito T Alorativo, processo que depende da apresentação dos aloantígenos por APCs, que podem ser do receptor, que já estão presentes no enxerto e reconhecem os aloantígenos do doador  ou por uma APC do doador que já possui o MHC alogênico em sua membrana.

Ambas serão transportadas para um linfonodo (onde ocorre primariamente a apresentação de antígenos), e a APC irá apresentar o aloantígeno para um Linfócito T(aloreativo), com a ativação desses linfócitos aloreativos, há a geração de células T efetoras do receptor.

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