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O Resumão Fisiopatologia

Por:   •  11/1/2020  •  Trabalho acadêmico  •  6.151 Palavras (25 Páginas)  •  262 Visualizações

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INFLAMAÇÃO

É uma reação local do tecido e da microcirculação a um agente injurioso. Caracterizada por produção de mediadores inflamatórios e extravasamento de líquidos para o tecido infectado. Desse modo permite a eliminação do ag agressor e a ação do sistema imune.

A inflamação é classificada em crônica e aguda:

-I        . Aguda – É uma resposta inicial contra um ag agressor, tem duração curta. Caracterizada por exsudação de líquidos e proteínas plasmáticas e migração leucocitária. Dividida em duas fases, que são a fase vascular: onde há uma vasodilatação dos vasos locais com consequente aumento de fluxo sanguíneo local; e fase celular: caracterizada por migração dos leucócitos e sua ativação, e por fim ocorre a ativação dos leucócitos e fagocitose.

- I. Crônica – É uma inflamação de duração prolongada, caracterizada por proliferação celular e presença de macrófagos e linfócitos; e há proliferação de fibroblastos e não extravasamento de exsudato. E devido a proliferação de fibroblastos há um risco elevado de formação de cicatrizes. A resolução de uma I. crônica pode acabar em restituição (Quando o dano não foi intesno, e as cél locais conseguem se recuperar. Restituição completa do tecido) ou cicatrização (Dano grave que altera a arquitetura, proliferação de células menos diferenciadas, isso ocorre, pois, as células não se regeneraram ou ag agressor persiste).

NEOPLASIAS

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Neoplasia = Novo crescimento.

Tumores benignos = sufixo “oma”

As neoplasias benignas são tumores bem diferenciados que se assemelham aos tecidos de origem, porém perderam a capacidade de controlar a proliferação celular.

Tumores malignos = sufixo “sarcoma”

São menos bem diferenciados e perderam a capacidade de controlar tanta a divisão quanto a diferenciação celular.

Célula perde a capacidade de reparo de DNA, devido por exemplo a inativação de genes supressores de tumor, então quando é gerado um dano ao DNA a célula torna-se mutante, podendo gerar uma divisão e/ou diferenciação descontrolada que pode gerar acúmulos de células constituindo um câncer. A ativação dos oncogenes contribuem para o aparecimento e crescimento dos tumores.

Cancer maligno pode sofrer Metástase:

 - Que consiste na proliferação neoplásica diferente do local original

 - Para ocorrer metástase é necessário que: Perda de adesividade, capacidade de invasibilidade, capacidade de locomoção, sobrevivência intravascular, escape do SI, e capacidade de sobrevivência e proliferação de outros órgãos.

 - Vias de disseminação: Implante nas cavidades ou superfícies, disseminação linfática, disseminação hematogênica, ou em casos raros transportado em cirurgias.

PULMONARES

Doenças Pulmonares Restritivas

Pneumotorax – Condição pulmonar caracterizada por ar no toráx devido a trauma no tórax, pleuroscopia ou em indivíduos sadios. Caracterizada por dor forte em pontadas no peito, Dispineia intensa e Cianose.

Doença da Membrana Hialina – Condição clinica causada pela falta de surfactante nos alvéolos, devido principalmente a prematuridade e consequente desenvolvimento ineficaz das células produtoras deste liquido. Isso gera um colapso alveolar, pois os alvéolos apresentam dificuldade em contrair e com consequente atelectasia do pulmão e insuficiência respiratória, desencadeando uma hipóxia e acidose que leva a vasoconstrição e diminuição do fluxo pulmonar.

Displasia Broncopulmonar – É uma doença crônica associada principalmente ao dano causado pela terapia prematura com oxigênio. É caracterizada por angústia respiratória, hipoxemia persistente, redução da complacência pulmonar, etc.

Doenças Pulmonares Obstrutivas

Termo que se refere a uma obstrução das vias aéreas devido a uma bronquite ou enfisema pulmonares. Principal característica é a destruição de muitos alvéolos e comprometimento dos restantes. Gera uma limitação ventilatória devido ao aumento do espaço morto e prejuizo as trocas gasosas. Pode haver também disfunção cardíaca devido ao aumento de sobrebarga no ventrículo direito, levando a uma cor pulmonale.

Cor pulmonale – refere-se justamente a uma IC devido a falho cardíaco direito gerado por doença pulmonar. Sinais são: Ascite, Edema, Fadiga, Ganho de peso, Reclamações GI, etc.

Bronquite – Relacionada a inflamação crônica dos brônquios, caracterizada por secreção excessiva de muco e consequente expectoração. Isso acontece devido a uma resposta de defesa das células e glândulas da região a agentes tóxicos como cigarro. O paciente é gordo (endemaziado), tosse com muco, cianótico.

Enfisema – Doença pulmonar caracterizada por inchaço das regiões que levam ar aos alvéolos e também por perda dos próprios, as paredes que separam os alvéolos são lesadas ou destruídas. O paciente é alto, com tórax interiorizado, aparência ruborizada e tosse seca sem muco.

Asma brônquica – É uma resposta de hipersensibilidade exagerada a uma variedade de estímulos. Caracterizada por falta de ar, dor ou ardência no peito, chiado (sibilo); devido a espasmo da musculatura e acumulo de liquido e espessamento inflamatório.

Distúrbios Circulatórios dos Pulmões

Edema pulmonar – Acumulo de líquidos no interstício ou luzes alveolares por dano direto ao tecido ou mal funcionamento do sistema circulatório. Causado geralmente por aumento da pressão hidrostática, aumento da permeabilidade capilar, infarto do miocárdio, hipoalbuminemia, toxinas, etc.  Sintomas são caracterizados por ortopneia, tosse seca, cianose, redução da complacência pulmonar, etc...

Tromboembolia – Bloqueio da artéria pulmonar ou de uma de suas ramificações por um trombo venoso; pode gerar morte. Caracterizada por dispinéia, dor no peito e hemoptise. Os fatores de risco que podem levar a um trombo são uma redução do sistema de anticoagulação, aumento do sistema de coagulação, estase venosa (sangue parado na veia), lesão da parede vascular, etc...

Rinite

É uma reação de hipersensibilidade imediata contra antígenos ambientais (pelos, ácaros, poeira, pólen, etc). Esta reação provoca vasodilatação, edema da mucosa e aumento da produção de muco justamente para eliminar o agente. Os sintomas são cefaléia, congestão nasal; em crianças é frequente a tosse noturna, além da gengiva em formato de ogiva (por respiração pela boca, devido a congestão nasal). Pode evoluir para Sinusite quando há entrada de líquidos contendo bactérias nos ossos pneumáticos da face, gerando assim uma colonização de bactérias no local; sintomas bem parecidos com o da Rinite.

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