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Os Fatos históricos da Farmácia

Por:   •  18/11/2022  •  Seminário  •  853 Palavras (4 Páginas)  •  96 Visualizações

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Fatos históricos da Farmácia

Discentes: Edimilson Abreu, Jenefer Santos

Joselmo Filho, Marcela Anjos

Rian Santos, Tais West

Tarcisio

A Farmácia sempre foi uma área presente na história da humanidade, não se tem ao certo uma data precisa de quando o ser humano obteve a habilidade e  a assimilação de usar recursos da própria natureza para se curar, porém sabemos que isso ocorreu no período da idade da pedra (Paleolítico, Mesolítico e Neolítico).

Para começarmos a compreender a necessidade e a linha histórica da Farmácia precisamos primeiro entender seu contexto, sendo ele segundo o dicionário vindo da farmacologia o trato de propriedades químicas de substâncias e suas respectivas classificações visando o preparo e conservação  desses medicamentos tendo como finalidade o uso terapêutico, objetos, instrumentos de higiene, toalete e perfumaria.

O documento farmacêutico mais antigo hoje que se tem acesso é a tabuinha sumérica datada em 2100 A.C (Antes de Cristo) sendo uma tabela de argila que contém 15 receitas medicinais.

Inicialmente a farmácia e medicina eram a mesma profissão sendo ambas executadas pelos médicos, porém, em 1240 com o desenvolvimento da área da saúde houve a necessidade de se aprofundar mais nessa área com a produção mais elaborada de medicações tendo assim uma atenção maior vindo a ocorrer então a separação das profissões através de um decreto dado pelo imperador Frederick II.

Essa separação também foi regulamentada por D. Afonso V em 1461 determinando a completa separação entre essas duas profissões, esses decretos vedaram aos médicos e cirurgiões de prepararem medicações para comercialização e não só esses profissionais mais também qualquer outra pessoa de vender medicamentos compostos ao publico onde houvessem boticários.

Em 1520 na história colonial do Brasil a farmácia (botica) foi trazida para nossas  terras tupiniquins através dos Portugueses,  a coroa portuguesa enviava medicamentos e produtos com fins terapêuticos para o Brasil sendo assim distribuídos nas boticas.

A botica antigamente era o local onde era feito a preparação e distribuição de drogas medicinais conhecida como uma pequena caixa de madeira de diversos tamanhos e formatos facilitando assim o transporte. O acesso a essas boticas não era disponível para todos na sociedade, no começo apenas eram encontrados em colégios internos administrados pelos jesuítas atendendo somente membros das companhias e estudantes de colégios católicos.

O boticário era a pessoa que exercia o papel de farmacêutico tendo sua profissão regulamentada em 1730, esses profissionais eram formados na universidade de Coimbra sem muitas exigências , até 1830 era o boticário que diagnosticava a doença e com isso passava sua prescrição e manipulava as medicações necessárias para o tratamento.

Na história da farmácia o primeiro boticário do Brasil foi Diego Castro formado na universidade de Coimbra em Portugal, ele foi trazido para o país por Thomé de Souza que era um governador do Brasil.

Em 1700 temos a fabricação do primeiro medicamento brasileiro, a “Triaga Brasílica”, foi produzida pela botica do colégio Jesuíta da Bahia e tinha como função de um antidoto para picada de animais peçonhentos e contra doenças febris.

Em 1777, Luís XV determina a substituição do nome boticário para o de farmacêutico, nessa época para se alcançar a formação era exigido estudos teóricos e prestação de exames práticos mesmo não sendo considerado de nível universitário, com o tempo esse estudo em universidades foi estendido para toda a Europa.

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