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Sinonímia homeopática: bryonia, brionia branca

Por:   •  13/5/2019  •  Resenha  •  1.154 Palavras (5 Páginas)  •  233 Visualizações

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Bryonia alba (l.) – cucurbitaceae

Nome popular: noz branca, nabo do diabo

Sinonímia homeopática: bryonia, brionia branca.

Constituintes químicos:


- Raiz: amilase, bryoamaride, brionicina, brionina, bryonol, bryopolyose, bryoresin, ceryl-álcool, ácido chrysophanic, dihydrocucurbitacin-B, invertase, ácido linolenic, ácido oléico, ácido palmítico, peroxidase, phlobaphene, rhamnose, spinasterol, ácido esteárico, tanino, ácido trihydroxyoctadecadienic, trimetilamina, uréia; 


- Planta: bryodulcoside, bryoioside, catechin-tanino, cucurbitacin-B, cucurbitacin-D, cucurbitacin-E, cucurbitacin-I, cucurbitacin-J, cucurbitacin-K, cucurbitacin-L, delta-7-estigmasterol, dihydrocucurbitacin-E, glicose, iso-23,24-dihydrocucurbitacin-D, estigmasterol, tetrahydrocucurbitacin-B; 


- Esporos ou pólen: kaempferol-3-o-rutinoside. 

Propriedades medicinais: catártica, diurética, emético, laxante. 

Indicações: reumatismos, gota, eliminar sais tóxicos, reumatismos. 

Nota: antigamente era usada internamente em pequenas doses para reclamações bronquiais, asma, úlceras intestinais, hipertensão e artrite. 

Parte utilizada: raiz.

A raiz tem sabor amargo e odor forte e contém um glicosídeo – brionina – e um alcalóide – briomicina. É tóxica, por via oral, produzindo cólicas, vômitos, diarréia, paralisia do SNC e morte.

Contra-indicações/cuidados: toda a planta é tóxica. Uso somente sob prescrição médica. 

Efeitos colaterais: o contato da seiva com a pele pode provocar uma urticária e uma vesicação dolorosa.

Adendo: 15 a 20 bagas confere uma dose mortal para uma criança. 

A tintura-mãe de Bryonia alba L. é preparada por maceração ou percolação, de forma que o teor etanólico durante e ao final da extração seja de 45% (v/v) segundo a técnica geral de preparação de tintura-mãe.

A Bryonia alba é uma planta herbácea, trepadeira da família das cucurbitáceas; encontrada comumente na França e Alemanha, tem raiz fresca com um cheiro repugnante e sabor bem amargo. Sua colheita deve ser feita pouco antes da floração que acontece nos meses de junho a agosto. Logo após a colheita, é preparada a tintura mãe e, a partir dela, serão obtidas as dinamizações sucessivas (Lathoud, 2010).

A ANVISA descreve a planta desta forma: é planta herbácea rastejante ou trepadora, perene, monoica, com raiz variando de fusiforme a naviforme, ramificada medindo cerca de 60 cm de comprimento por 5 a 10 cm de diâmetro, folhas cordiformes com cinco lóbulos, ásperos, de cor verde brilhante. O caule é áspero canaliculado, provido de gavinhas de coloração esverdeada. As flores são pequenas, branco amareladas, monoicas com numerosas estrias transversais, dispostas em racimos; as flores masculinas, com pedicelos longos, são menores que as femininas. Os frutos são bagas negras com cerca de 6 mm de diâmetro. A planta apresenta odor desagradável, nauseoso, sabor, inicialmente acre, passando a amargo. A parte utilizada é a raiz seca.

Kent (2002) revela que a Bryonia alba é um medicamento “cujas afecções se desenvolvem lentamente”, ou seja, caminha lentamente para os quadros agudos. As afecções do remédio são contínuas e remitentes, sendo raramente intermitentes. Podem aumentar até se tornarem violentas; no entanto, jamais a violência será uma característica inicial no remédio (Lathoud, 2010).

É um dos únicos remédios que afetam a membrana serosa com tanta intensidade, além de agir de forma eletiva nas membranas sinoviais, nos ligamentos fibrosos Peri articulares e aponeuroses. Tem ação clara sobre as pleuras, pericárdio, meninges e peritônio (Bandoel, 1989). Também afeta o parênquima que elas envolvem: pulmão, pleura, cérebro e meninges.

Lathoud (2010), ao citar Espanet (1999), revela que a Bryonia alba convém ao estado das flegmasias (inflamações) quer dizer, quando a afecção está completa, o quadro febril está em sua plenitude, assim como a congestão. Ela age também nas mucosas de forma tão marcante quanto Pulsatilla nigricans, mas em sentido contrário esgota as secreções e as resseca. Por força disto, surge uma intensa sede, a constipação, tosse seca, urina pouco abundante dentre outros. Quando há uma secura excessiva das mucosas e dores agudas e picantes, são marcas de uma inflamação aguda. Há a melhora pela pressão e repouso e um agravamento pelo menor movimento (Lathoud, 2010).

Os pacientes Bryonia têm como características marcantes a irritabilidade excessiva e a violência. Têm como sintoma chave as dores lancinantes, rápidas e intermitentes, afetando, sobretudo, o lado direito do corpo.

Artigo publicado no portal de Educação revela que o paciente Bryonia alba é considerado o mal-humorado do medicamento, tem personalidade pautada na insegurança na solidão. Não gosta de ir ao médico, pois tem dificuldade em falar. Não gosta de receber visitas e se isola de todos. Não é irresponsável e é capaz de carregar toda a família nas costas. No entanto, sempre pensa em quem vai cuidar dele, demonstrando seu sentimento mais forte: o medo. Tem medo de passar fome, medo e ansiedade com respeito ao futuro e é materialista (voltado para as posses). Neste caso, não é acumular bens e sim tê-los para sua segurança. Fisicamente, ele pode ser identificado porque dorme do lado esquerdo, e suas enxaquecas se iniciam do lado esquerdo. Quando se encontra no meio de uma doença aguda só bebe água. A palavra “não” é sua preferida (Costa, 2010).

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