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A PREVALÊNCIA DE ESCOLIOSE EM ESCOLARES NA CIDADE DE MARACANAÚ: ESTUDO COMPARATIVO

Por:   •  27/2/2019  •  Projeto de pesquisa  •  4.411 Palavras (18 Páginas)  •  307 Visualizações

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CURSO DE FISIOTERAPIA

DARALINE TEIXEIRA GOMES

JACQUELINE DUARTE CAVALCANTE

AVALIAÇÃO POSTURAL DE ESCOLARES NA CIDADE DE MARACANAÚ

FORTALEZA

2018

DARALINE TEIXEIRA GOMES

JACQUELINE DUARTE CAVALCANTE

AVALIAÇÃO POSTURAL DE ESCOLARES NA CIDADE DE MARACANAÚ

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FORTALEZA

2018

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO....................................................................................................

2 OBJETIVOS.......................................................................................................

2.1 Objetivo Geral..................................................................................................

2.2 Objetivos Específicos.......................................................................................

3 METODOLOGIA.................................................................................................

3.1 Tipo de Estudo.................................................................................................

3.2 Local e Período da Coleta de Dados...............................................................

3.3 População e Amostra.......................................................................................

3.4 Critérios de Inclusão e Exclusão......................................................................

3.5 Variáveis do Estudo.........................................................................................

3.6 Estratégias para Coleta de Dados...................................................................

3.7 Estratégias para Análise de Dados..................................................................

3.8 Aspectos Éticos e Legais.................................................................................

3.9 Riscos e Benefícios.........................................................................................

4 CRONOGRAMA.................................................................................................

5 ORÇAMENTO....................................................................................................

REFERÊNCIAS.....................................................................................................

APÊNDICES..........................................................................................................

ANEXOS................................................................................................................


1 INTRODUÇÃO

É visível no plano sagital que a coluna vertebral é composta por quatro curvaturas fisiológicas, constituída por duas cifoses (torácica e sacral) e duas lordoses (cervical e lombar), que por sua vez mantém a postura ereta do tronco promovendo mobilidade e proteção as vísceras, órgãos e medula espinhal. O plano frontal mostra a coluna vertebral de forma ereta, ou com algum grau de curvatura considerado normal ou anormal variando em graus (BORGHI, 2008).

Essas curvaturas fisiológicas podem sofrer alterações ditas como posturais, sendo mais acometidas em adolescentes jovens, onde pode haver uma inversão das curvaturas da coluna por um processo de adaptação através de cadeias lesionais ou má postura dos mesmos. Dentre essas alterações, a escoliose é a mais incidente pois altera a curvatura fisiológica no plano frontal formando uma flexão lateral e normalmente está associada a rotação da vértebra no plano transverso (ABBOTT, 2013).

Divide-se em escoliose estrutural (EE) e escoliose funcional (EF), onde na EE existem causas e tipos diferentes que são: escoliose congênita, ocorrendo a má formação da coluna na gestação; escoliose neuromuscular, associada a alguma doença neurológica como por exemplo a paralisia cerebral; escoliose do adulto ou degenerativa, quando não é tratada na infância e problemas como osteoporose podem contribuir para o avanço da mesma. A EF conhecida como idiopática não possui causa específica (DONZELLI, 2014).

A escoliose idiopática é a mais comum no mundo pois ocorre em 89% dos casos, a prevalência varia de 1 a 13% em diferentes contextos (SOUZA, 2013). A escoliose congênita e escoliose neuromuscular juntamente representam 10% dos casos. Estudos mostram que essa doença prevalece no sexo feminino, onde, em um total de 100% de crianças avaliadas, 85,7% eram meninos e 90% eram meninas (PETENUCCI, 2011). Segundo CIACCIA (2016), em estudantes obesos e que permanecem sentados por muito tempo ocorre uma maior prevalência de adquirirem escoliose em 24,3% dos casos.

A EF é proveniente de desalinhamentos posturais adquiridos pela criança como por exemplo: espasmos musculares, forma incorreta de dormir, sentar, diferença longitudinal de membros inferiores ou cadeias lesionais por consequência de um ombro mais elevado que o outro através de sobrecarga como mochilas escolares. Esses mecanismos podem ser revertidos com a reeducação postural global (RPG) (TOLEDO, 2011).

Segundo VIEIRA (2015), crianças com idade entre 7 e 10 anos que estão passando por alterações de postura na vida escolar em seu cotidiano e que também são conhecidas pelo estirão do crescimento, estão exatamente na fase onde há um potencial de evolução escoliótica. Por ser a mais comum, a escoliose idiopática é dividida em infantil para crianças menores de 3 anos, juvenil para crianças de 3 a 9 anos, do adolescente em crianças com idades de 10 e 18 anos, como também a escoliose onde já existe a maturidade esquelética, conhecida como escoliose idiopática adulta (KONIECZNY, 2013).

Os distúrbios posturais estão sendo considerados um problema de saúde pública, onde o desencadeamento na infância levando a fase adulta devido a sua magnitude, podem favorecer ao surgimento de lesões permanentes e irreversíveis (VITTA, 2011). A rotina escolar é bastante favorável para o desenvolvimento de alterações posturais, pois os alunos estarão expostos ao cumprimento das tarefas diárias, transportando um material que muitas vezes gera sobrecarga maior do que eles podem carregar. Os profissionais da saúde devem alertar sobre a prevenção e a manutenção de hábitos posturais ensinando e corrigindo a forma correta de se portar diante desta rotina (BENINI, 2010).

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