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CENTRO UNIVERSITÁRIO BACHARELADO EM FISIOTERAPIA

Por:   •  3/5/2019  •  Trabalho acadêmico  •  716 Palavras (3 Páginas)  •  232 Visualizações

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UniAGES

CENTRO UNIVERSITÁRIO

BACHARELADO EM FISIOTERAPIA

Lara Yanca Silva Fontes

Corpo modificado: corpo livre?

Fichamento apresentado no curso de Fisioterapia do UniAGES, como um dos pré-requisitos para a obtenção da nota parcial da disciplina de Antropologia no 4º período, sob a orientação do professor Camilo Antônio Santa Barbara Júnior.

Paripiranga – BA

Maio de 2018

KEMP, Kênia. Corpo modificado: corpo livre? Editora Paulus; São Paulo, 2005.

  1. Citações:

Em todas as culturas, extintas ou existentes, é possível constatarmos que o ser humano interfere em seu corpo, seja vestindo-o, adornando-o, pintando-o e inclusive modificando sua forma para se adequar a padrões de beleza vigentes, para finalidades rituais, ou mesmo para demarcar posição social.  (p. 5)

“A mentalidade da época em que vivemos tende a modelar nossa consciência sobre corpo e identidade.” (p. 6)

“A poligamia é uma regra de casamento em muitos lugares. Na nossa percepção, tornamos naturais nossos modelos familiares, assim como naturalizamos outras instancias ou construções sociais.” (p.7)

O corpo não é apenas um suporte de nossa existência, que permanece como a natureza o dotou. O ser humano modifica constantemente seu corpo, sem se dar conta da importância e da ligação entre corpo. Consumo e identidade, mostrando que não apenas todos modificam seus próprios corpos, como é equivocado pensarmos o corpo como “aparência” uma vez que ele expressa nossa condição no mundo social. (p.9)

“Nossos corpos possuem a dimensão do desenvolvimento bio-psico-social que vai do nascimento, passando pelas faixas etárias que cada cultura delimita diferentemente, até o envelhecimento.” (p. 18)

“São as etnografias que nos abrem possibilidade de compreensão acerca da experiência de viver sob uma visão de mundo diferente da nossa própria.” (p. 22)

“O corpo é veiculo e ao mesmo tempo manifestação desse desejo ordenador do mundo, dessa necessidade psíquica humana sem a qual não é possível conceber nossa humanidade.” (p.27)

“Cada cultura forma um conjunto complexo de bens, valores e ideias, e se alguns traços alheios parecem bons de um determinado ponto de vista, outros podem parecer repugnantes.” (p.34)

“A noção de individualização, comum a todas as culturas – universal -, transformou-se na cultura ocidental primeiro em figura jurídica, religiosa, psicológica e moral.” (p. 62)

A modificação corporal em suas varias tendências se relaciona, da mesma forma que os mitos e a religião, á busca de resposta para nossa frágil condição no mundo.  Criamos métodos e rotinas para lidar com nossos medos e limites, e ao torna-los acessíveis suportáveis, psiquicamente ordenadas e socialmente viáveis. (p. 73)

Nosso sistema não apenas produz bens de forma excedente, ele nos estimula a planejar a vida em torno de posse de um conjunto sempre renovado de bens. (p. 75)

Através do consumo, que pode acontecer de forma virtual ou de fato, as mercadorias “falam” sobre os indivíduos. O poder das mercadorias não esta apenas em revelar informações sobre os indivíduos e o funcionamento implícito ao nosso sistema, mas também em ocultar aspectos que inviabilizam esse complexo funcionamento simbólico. (p.79)

“Não é mais o sujeito que se move e sim o objeto.” (p. 86)

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