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O Covid Caso Controle

Por:   •  28/2/2023  •  Projeto de pesquisa  •  1.741 Palavras (7 Páginas)  •  52 Visualizações

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RESUMO  

Na pandemia do Coronavírus (SARS-coV-2) no qual se expandiu e afetou globalmente deixando um grande número de óbitos e sequelados, tornando-se necessário tratamentos a fim de reduzir as complicações musculoesqueléticas do pós covid como dores musculares, fadiga e complicações respiratórias e, por conseguinte, a associação a longo prazo da manifestação de sequelas em decorrência do vírus. O objetivo deste estudo é relacionar a eficácia da fisioterapia em pacientes que contraíram Covid-19 e obtiveram sequelas após a alta. O presente estudo trata-se de um caso-controle que terá como amostra 100 pessoas com idade entre 18 a 70 anos, que contraíram Covid-19 e após a alta médica apresentaram sequelas como fadiga, complicações respiratórias, dores musculares e nas articulações. A pesquisa será dividida em 3 etapas: Preenchimento do questionário socioeconômico, Escala Borg e Escala Analógica Visual (EVA). Logo após, os dados serão armazenados em um software e analisados por fisioterapeutas, podendo assim chegar a um resultado.  

Descritores: Covid-19; Pandemia; Complicações Musculoesqueléticas; Tratamentos fisioterapêuticos; Caso-controle.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  1. INTRODUÇÃO 

 

Com o avanço da pandemia do coronavírus, temos cada vez mais conhecimento sobre os efeitos, os sintomas e as complicações do vírus no corpo humano. Recentemente, vem aumentando o número de relatos de uma condição inflamatória, difusa e multissistêmica em adultos expostos à infecção. Ademias, ficou conhecida como síndrome pós-Covid-19, e ainda é mal compreendida.  

 

Essa síndrome costuma ser associada a distúrbios do sistema nervoso central, resultando em sintomas variados como fadiga, fraqueza muscular nas pernas e nas costas, dificuldades na respiração, dor crônica e déficits cognitivos, que podem persistir por semanas ou meses.  

 

A literatura mostra que os pacientes que desenvolveram SARS em um surto anterior de coronavírus continuaram a apresentar redução da capacidade respiratória e limitações musculoesqueléticas anos após o fim da doença. Além disso, indivíduos assintomáticos ou mesmo não infectados podem apresentar redução da capacidade funcional devido ao sedentarismo durante o distanciamento social; isso é especialmente provável em indivíduos com doenças musculoesqueléticas preexistentes. Esses dados suportam a conclusão de que o COVID-19 pode ter efeitos diretos e indiretos na saúde, tanto em curto quanto em longo prazo. O COVID-19 pode, sem dúvida, ter um grande impacto na sociedade.( Paz et al.)

 

O fisioterapeuta desempenha um papel importante no combate à pandemia COVID-19, pois contribui para a prevenção e reabilitação dos agravos causados pela doença, além de auxiliar na independência funcional e facilitar a reintegração do indivíduo à sociedade. Este estudo teve como objetivo analisar os efeitos do COVID-19 na saúde ocupacional, com enfoque na importância da fisioterapia na reabilitação.(Paz et al.)  

 

Um relatório publicado em fevereiro pela Organização Mundial da Saúde (OMS), com base em dados preliminares, sugere que, em casos leves, o tempo médio de recuperação do Covid-19 é de aproximadamente duas semanas após o início dos sintomas e, em casos graves, de três a seis semanas. No entanto, alguns daqueles que pareciam ter apenas uma doença leve inicialmente acabam evoluindo para a síndrome pós-Covid-19. (REFERENCIA)  

 

Com as pesquisas clínicas avançando rapidamente, estamos observando uma maior variedade de sintomas, com evidências crescentes de que a nova doença se apresenta de maneira diferente, dependendo da idade e do estado geral do paciente. Muitos desses sintomas são incomuns, e não sabemos ainda se eles surgem por uma agressão direta do vírus em nossas células ou de uma maneira indireta devido a uma reação autoimune e inflamatória intensa causada pela infecção. (REFERENCIA)

 

 A síndrome pós-Covid-19 pode ser incapacitante, prejudicando a realização de atividades cotidianas simples, com um cansaço e falta de energia desproporcionais, e comprometendo a rotina com a família, no trabalho e no lazer.(REFERENCIA)  

  1. Dispneia  

O sistema respiratório humano é constituído principalmente por pulmões, vias aéreas e músculos respiratórios. Seu principal processo é a ventilação pulmonar, conhecida popularmente como respiração, e mira o equilíbrio do estoque de oxigênio e gás carbônico no organismo. A falta de ar é o principal motivo que leva pessoas com covid-19 a procurar atendimento médico, ela costuma ocorrer quando os pulmões estão lutando contra a invasão do coronavírus, mas pode estar ligada também a fatores cardiovasculares, emocionais, neuromusculares e sociais, entre outros.  

Quando infectadas pelo coronavírus, as células dos alvéolos sofrem alterações importantes que levam à sua morte, desencadeando um processo de inflamação e edema pulmonar (excesso de líquido) que impedem as trocas gasosas, culminando com a insuficiência respiratória. Um dos principais indícios de problemas respiratórios na covid-19 (mas não o único) é o nível de saturação de oxigênio no sangue, que normalmente oscila entre 95% e 100%. Falta de ar associada à covid-19, nem todo mundo vai ter a mesma gravidade. Há pessoas com 25% ou 10% do pulmão acometido.  

Os pacientes que têm insuficiência respiratória mais grave são aqueles que têm mais de 50%. A maioria das pessoas sente uma falta de ar leve, então o repouso, a hidratação e alimentação saudável são suficientes para a recuperação. No caso da falta de ar, o objetivo principal da fisioterapia nesses casos é a estabilização do paciente, tratando e evitando atrofias, complicações respiratórias e dor, a recuperação costuma começar durante a internação hospitalar e durar até três semanas, mas há diversos relatos de pessoas que não passaram por hospitais e vivem por meses com falta de ar e fadiga.  

É preciso ajuda de aparelhos para respirar, O objetivo é ganhar tempo para que o pulmão consiga se recuperar. Idealmente todos os pacientes com comprometimento pulmonar durante internação deveriam ser acompanhados por pneumologistas após receberem alta hospitalar e, se indicado, passarem por reabilitação com fisioterapeutas.  

A reabilitação pulmonar, especificamente, tem papel fundamental no enfrentamento da doença, prevenção de mortes e na recuperação. Após estabilização do paciente, quando passado o processo inflamatório, e o pulmão já entra em fase de recuperação, entra na fase de reabilitação e recondicionamento pulmonar e do restabelecimento de sua funcionalidade e autonomia.

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