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O Envelhecimento

Por:   •  19/8/2018  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.593 Palavras (7 Páginas)  •  236 Visualizações

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1- RESUMO

O envelhecimento é um processo sistêmico global que tem mecanismo fisiológico específico e trata-se de um conjunto de alterações que acomete visivelmente a pele e estruturas subjacentes ao longo dos anos, trazendo disfunções estéticas e funcionais para a imagem e, principalmente, para a expressão facial.

O estudo da estética dermato-funcional apresenta vários procedimentos que podem amenizar os efeitos do tempo através de vários procedimentos como, por exemplo, os peelings químicos, carboxterapia, preenchimentos, cosméticos, entre outros. O presente estudo tem por objetivo apresentar conhecimentos fundamentais e abranger o tema sobre uma disfunção estética que causa bastante desconforto. Além disto, reunimos informações necessárias para uma atuação eficaz em nos procedimentos estéticos utilizados para amenizar o problema.

2- INTRODUÇÃO

À medida que surgem novos tratamentos estéticos, surge também o interesse pelo retardo nos danos causados pelo envelhecimento cutâneo. Por esse motivo, além de cuidados com o corpo, saúde e bem-estar, a população vem se preocupado muito com os cuidados com a pele e em como mantê-la jovem, retardando, ao máximo, as marcas que surgem com o tempo.

O envelhecimento é um processo progressivo que envolve modificações fisiológicas, bioquímicas, morfológicas, psicológicas e funcionais e se dá por vários motivos, dentre eles, a formação de rugas devido à contração freqüente dos músculos da face, diminuição gradativa da estrutura óssea resultando em falta de sustentação da pele e perda de colágeno e elastina que dão tonicidade e elasticidade a pele, resultando em mais flacidez.

Umas das primeiras áreas que apresenta sinais de envelhecimento é a face, em especial, a região periorbital.

3- FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

A região periorbital é uma das primeiras a apresentar sinais de envelhecimento cutâneo através de várias disfunções estéticas como rugas, flacidez e hiperpigmentação periorbital (HPO) ou olheiras, como é popularmente conhecida. Afetando boa parte da população e com maior incidência nas mulheres, essa hipercromia cutânea idiopática da região orbital é definida pelo aumento da coloração na pele palpebral, responsável por uma cobertura protetora do globo ocular.

Essa hiperpigmentação periorbital (HPO), também conhecida como melanose periorbital ou periocular, hiperpigmentação palpebral, entre outros, tem característica bilateral e simétrica ao redor dos olhos, onde a pele é muito mais fina do que a do restante do porco, favorecendo a aparição dos vasos sanguíneos nessa região, interferindo na aparência e provocando aspectos de cansaço e tristeza.

Em outras palavras, podemos dizer que as olheiras nada mais são do que o sombreamento da região devido à flacidez da pele e da fossa lacrimal associada ao foto envelhecimento, onde as fibras de colágeno e elastina sofrem danos causados por radiação ultravioleta e, com o tempo, resultam no afinamento e envelhecimento da área dos olhos.

Outros fatores também contribuem para o surgimento de HPO e podemos classificá-los como fatores intrínsecos (endógenos), causados por agentes internos e fatores extrínsecos (exógenos), causados por agentes externos. No primeiro, podemos incluir a genética, grau de envelhecimento, alterações vasculares, anatomia facial e alterações hormonais como contribuintes para o surgimento das olheiras, já nos fatores extrínsecos, estão inclusos exposição solar, alergias de contato, cansaço e fadiga, hiperpigmentação pós-inflamatória, além dos grandes vilões que contribuem significativamente para o envelhecimento cutâneo, que são o alcoolismo e tabagismo.

Existe diversos tipo de olheiras, dentre eles a olheira arroxeada, causadas pelo acumulo de hemoglobina e conseqüentemente a pigmentação vascular da região; olheiras acastanhadas constitucionais, causadas pela própria anatomia da face; olheiras acastanhadas melânicas, decorrente do acúmulo de melanina resultante da exposição solar ou estímulo hormonal; olheiras com bolsa, resultante da flacidez da pálpebra; e as olheiras azuladas, que são a associação de todas as anteriores e levam como agravante o estresse e cansaço.

Apesar de não haver um tratamento padrão para solucionar o problema, os tratamentos estéticos mais eficazes são: peelings químicos, laserterapia, carboxterapia, preenchimentos, cirurgias e aplicação de cosméticos. O peeling químico, também chamados de peeling ácido, tem a finalidade de remover a melanina presente no estrato córneo, além de promover a esfoliação e descamação da epiderme fazendo uso de substâncias químicas. Os ácidos mais utilizados em desordem pigmentares são o ácido salicílico, ácido glicólico, ácido lático, os alfa-hidroxiácidos (AHA’s), como por exemplo, o ácido mandélico, bastante utilizado em peles com fototipos mais altos.

O tratamento com laser causa uma remodelação dérmica substituindo o colágeno e elastina danificados por novos, mais compactos e mais organizado, aumentando a espessura dérmica e melhorando o aspecto das rugas e conseqüentemente das olheiras. Vale ressaltar que os olhos são vulneráveis á lesões com o laser, logo a utilização de EPI’s (Equipamento de Proteção Individual) são de caráter essencial. Outra opção bastante eficaz é a carboxterapia, onde um gás é administrado no tecido subcutâneo provocando o deslocamento da pele da região, aumentando as fibras de colágeno e elastina além da melhora do fluxo sanguíneo local.

Os preenchimentos também são formas de tratar as indesejáveis olheiras e amenizar a aparência de cansaço. Os mais comuns são os preenchimentos com ácido hialurônico, realizado por um médico dermatologista ou a utilização de gordura autóloga, realizada por um cirurgião plástico, para restaurar o volume facial enxertando ate no máximo 6ml de gordura. Nesta, é necessária anestesia local e sedação intravenosa e as áreas doadoras de gordura para este procedimento são região abdominal e região medial e lateral de coxas.

Além destes, temos também a utilização de cosméticos e talvez esta seja a técnica mais utilizada e conhecida, porém apenas o uso tópico de cosméticos acaba sendo pouco eficaz no tratamento da hiperpigmentação palpebral. No mercado existem princípios ativos que englobam formas moleculares aniônicas,

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