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EPIDEMIOLOGIA: Diarreia

Por:   •  5/3/2016  •  Resenha  •  933 Palavras (4 Páginas)  •  587 Visualizações

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NOME: Candidíase Geral

EPIDEMIOLOGIA

PATOGÊNESE

DIAGNÓSTICO

  • Mais frequente infecção oportunista
  • Faz parte da microbiota normal do homem
  • Excepcionalmente encontrado na natureza geralmente relacionada a contaminação
  • Pode ser encontrado em superfície de objetos tanto na comunidade como em ambientes hospitalares

Candida albicans é a mais comum respondendo por 80 a 90% do casos de candidíase

Os fatores de virulência dos fungos estão intimamente ligados com fatores de risco do hospedeiro sendo os fatores de virulência:

  1. Capacidade de aderência
  2. Formação de pseudomicélios (obstáculo a fagocitose)
  3. Variedade fenotípica
  4. Produção de enzimas secretoras e toxinas
  5. Produção de biofilmes

E os fatores de risco do hospedeiro:

  1. Fatores intrínsecos (velhice, gravidez (glicogênio), prematuridade, neoplasia, hemopatias, endocrinopatias, avitaminose, tuberculose, AIDS, calças apertadas)
  2. Antibioticoterapia prolongada
  3. Quebra de barreiras físicas (pele e mucosa)
  4. Uso de sondas e cateteres
  5. Diminuição ou perda dos mecanismos imunológicos

Para o diagnóstico da espécie é preciso coletar amostras de acordo com a sintomatologia e a identificação é feita por:

  • Métodos Convencionais

- Microscopia direta do material com KOH 10-20% (mostra-se gram positivo, oval e com brotamento em cadeias). Só identifica GÊNERO, importante para o diagnostico rápido

- Processamento e isolamento em cultura com maior sensibilidade (agar Sabouraud-dextrose com clorafenicol, BHI ou CHOROMagar Candida)

- Prova de termotolerância para identificar espécies de acordo com a temperatura em que ela sobrevive

- Testes bioquímicos para observar a utilização de compostos de carbono por fermentação (observar a formação de oxigênio) ou por assimilação (formação de halo de turvação)

- Tecnicas sorológicas identificam anticorpos ou antígenos

- No meio CHOROMagar Candida é possível identificar C. albicans (verdes-claras), C.krusei (rosas), C. tropicalis (cinza-azuladas)

  • Técnicas Moleculares: como o PCR e o RFLP

MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS: Cutâneas, mucosas ou sistêmicas.

  1. Candidíase Cutânea: acomete principalmente áreas de dobras, formando placas eritematosas e lesões satélites
  2. Paroníquia e onicomicose (micose na unha): paroniquia é a inflamação dos tecidos periungueais por ação de substancias químicas. Secundariamente pode ocorrer infecção por Candida (onicomicose), tendendo a se cronificar, provocando distrofia da lâmina ungueal e hipertrofia nas dobras ungueais laterais e proximais.
  3. Candidíase da área das fraldas (intertriginosa): ocorre quando há dermatite por inflamação e maceração, apresenta-se na forma de eritema, macerado esbranquiçado, pústulas e lesões papulosas. Regiões intraglúteas e gênito-crurais.
  4. Candidíase oral: frequente entre recém-nascidos e adultos diabéticos, debilitados ou que usam próteses mal adaptadas, podendo se apresentar na forma de candidíase aguda pseudomembranosa (placas esbranquiçadas na mucosa e língua), aguda atrófica eritematosa (áreas eritematosas geralmente na língua), eritematosa crônica (mais comum, eritema e edema no palato, por chupetas e próteses), e hiperplasia crônica (leucoplasia candidósica, associada ao fumo)
  5. Candidíase mucocutânea crônica: se apresentam como familiar (autossômica recessiva, lesões em boca e unha), difusa (mais grave, lesões na pele e mucosa, pode levar a lesão granulomatosa) ou síndrome endocrinopática associada a candidíase
  6. Candidíase vaginal: corrimento esbranquiçado e prurido, ocorre em gravidas, diabéticas e pessoas que se submeteram a antibiótico terapia prologanda
  7. Candidíase Sistêmica: grave e de difícil diagnostico, pode afetar um ou mais órgãos, candidíase hematogênica
  8. Candidíase alérgica: lesões alérgicas distantes dos focos primários ativos

MODO DE TRANSMISSÃO

TRATAMENTO

  • A maioria das infecções tem origem endógena em quadros de imunossupressão
  • Também pode ter origem exógena (DSTs)
  • Dependendo da gravidade da infecção pode ser tópico ou oral
  • Para maior eficácia do tratamento os fatores de risco do hospedeiro devem ser minimizados ou eliminados
  • Nas candidíases sistêmicas: Anfotericina B, além de 5-fluorocitocina e triazólicos.
  • Nas candidíases superficiais: diversos, como nistatina, anfotericina B, imidazólicos e triazólicos.

NOME: Candidíase Especifica

ESPÉCIE

CARACTERISTICAS GERAIS

TRATAMENTO

C. albicans

  • Espécie mais frequentemente isolada
  • Causa de candidíase em todas as partes do mundo
  • Levedura dimórfica com dimorfismo invertido (levedura na natureza e causam doenças na forma miceliana)
  • Microscopia: blastósporos ovais com ou sem gemulação, com pseudofilamentos curtos ou longos.
  • Colônia leveduriforme branca ou creme, pastosa, brilhoso ou opaco, pode evoluir para o filamentoso ou uma mescla
  • Forma circular, mas quando sofre agressão ocorre alteração nas mananas que resultam na formação de pseudo-hifas (aberta para albicans, fechadas para não albicans)
  • Naturalmente sensível a todas as drogas antifúngicas de uso sistêmico
  • Casos de resistência a azólico são conhecidos em pacientes expostos prolongadamente
  • Relatos mínimos de resistência a anfotericina B

C. glabrata

  • Saprófita não patogênica na microbiota normal, com baixa virulência
  • Aumentou como agente de infecção em decorrendo ao uso de drogas imunodepressoras
  • Notável agente patogênico da mucosa oral
  • Pode ser mais severa e de difícil tratamento que C. albicans
  • Não é um fungo dimorfico, apresenta-se com blastósporos
  • Blastósporos menores que C. albicans, apesar de formar colônias com as mesmas característica
  • Leveduriforme, não apresenta tubo germinativo, clamidósporo, hifas ou pseudo-hifas
  • Cultura em Sabouraud: colônias homogênias, brilhantes, coloração creme
  • Menos sensibilidade ao fluconazol, com índices aumentados por exposição prolongada
  • Menor sensibilidade também para anfotericina B
  • Maior ocorrência em idosos

C. krusei

  • Resistente a um amplo repertório de antifúngico
  • Resistencia intrínseca ao fluconazol, baixa sensibilidade a anfotericina B
  • Plasticidade para desenvolver resistência
  • Cultura em lâmina: Cadeia de células alongadas (pseudo-hifas) ramificadas e presença de blastoconídeos
  • Voriconazol é usado com sucesso
  • Espécie que precisa ser monitorada

C. parapsilosis

  • Seres ubíquo isolados no solo, água e plantas
  • Patógeno nosocomensal (comensal em indivíduos sadios)
  • Causam fungemias, endocardites, endoftalmites, artrites e peritonites
  • Associada a procedimentos invasivos, dispositivos protéticos e uso de cateteres
  • Habilidade de produção de biofilme
  • Cultura em ágar-peptona: leveduriforme, creme, opacas a brilhantes, lisas ou sulcadas
  • Cultura em lâmina: em ágar-fuba, pseudomicélio reto com células alongadas, ramificações regulares (pinhos da floresta) e blastoconidios esféricos ou ovais
  • Isolados clínicos são sensíveis a anfotericina B e aos derivados de azólicos

C. tropicalis

  • Levedura diploide de reprodução assexuada (blastoconidios)
  • Especialmente em pessoas com linfoma, leucemia, complicações hematogenicas malignas, diabetes mellitus
  • Dificilmente encontrados em neonato
  • Apresenta infecções generalizadas com alta taxa de mortalidade
  • Cultura em ágar-peptona dextrose: lisa, opaca e com bordas micelianas
  • Sensível a derivados poliênicos e azólicos
  • Resistente a 5-fluorocitosina

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