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Perfil dos Anestesiologistas do Paraná e os Aspectos que Interferem na Sua Satisfação Profissional

Por:   •  15/5/2023  •  Artigo  •  4.330 Palavras (18 Páginas)  •  54 Visualizações

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Perfil profissional, socioeconômico e emocional dos médicos anestesiologistas de um estado sul brasileiro

Samuel da Rosa Sousa[1]

Claudio Luciano Franck[2]

Kristian Madeira[3]

Vinculação do artigo

Residência em Anestesiologia. Escola de Saúde Pública de São José dos Pinhais – PR.

Endereço para correspondência

Samuel da Rosa Sousa

R. União da Vitória, 463, Ap. 53 B

São José dos Pinhais - PR – Bairro Silveira da Motta

CEP – 83030-540

sr.sousa@live.com 

Fonte de financiamento: dos próprios autores.

Título resumido: Perfil dos Médicos Anestesiologistas de um Estado do Sul do País e a sua Satisfação Profissional

* A ser submetido a Revista Brasileira de Anestesiologia.

Resumo

Introdução: Devido à ausência de dados consistentes em nível regional e nacional sobre os médicos anestesiologistas e seus aspectos profissionais, há interesse em obter dados atuais com a finalidade de melhorias nas estratégias de saúde ocupacional. Objetivos: Conhecer o perfil dos Médicos Anestesiologistas do Estado do Paraná e a sua satisfação profissional. Metodologia: Foi realizado um estudo Individual, observacional, transversal, caracterizado como inquérito, de abordagem quantitativa entre os médicos anestesiologistas do Estado do Paraná. Resultados: Conclusão: A população estudada mostrou altos índices de satisfação profissional, porém com indícios de síndrome de burnout e despersonalização e elevados níveis de ideação suicida em algum ponto de suas vidas, fator preocupante, demonstrando que práticas e políticas de prevenção devem ser adotadas a fim de melhor compreender e evitar tal desfecho trágico 

 

Descritores: Epidemiologia. Anestesiologia. Bem-estar profissional. Saúde Laboral. Saúde. Saúde Mental.        

Abstract

Background Objectives: Method: Results:

Keywords: Epidemiology. Anesthesiology. Professional well-being. Occupational Health. Health. Mental Health.

INTRODUÇÃO[pic 1][pic 2]

Exercer a arte da cura demanda um considerável esforço, seja pelo tempo despendido, alta dedicação, envolvimento, responsabilidade e exposição a riscos ocupacionais, seja pelo constante convívio com o estresse físico e emocional.1 

O médico Anestesiologista enfrenta o desafio de conquistar seus objetivos profissionais, sem que, mesmo exposto a inúmeros fatores e riscos ocupacionais, adoeça física ou mentalmente e sem perder qualidade de vida. O conhecimento do trabalho pelo próprio trabalhador, compreendendo o seu perfil, características, anseios e dificuldades, é fundamental para a formulação de soluções e medidas capazes de minimizarem danos e aumentarem a satisfação pessoal e profissional dessa classe de médicos. 2 

Verifica-se a crescente busca científica na área da saúde, com o objetivo de sanar questões práticas e gerar uma base sólida e objetiva, com a missão de promover medidas que aperfeiçoem as políticas de bem-estar profissional a serem adotadas. 3

Devido à escassez de dados no Brasil, em níveis regional e nacional, sobre as características e anseios da categoria de médicos anestesiologistas, o presente estudo teve como objetivo identificar o perfil desses profissionais no estado do Paraná, bem como o seu índice de satisfação profissional, visando a melhorias na qualidade de saúde ocupacional da classe.

MÉTODOS

Realizou-se um estudo Individual, observacional, transversal, caracterizado como inquérito, de abordagem quantitativa entre os médicos anestesiologistas do estado do Paraná, aprovado pelo Comitê de Ética da Faculdade Pequeno Príncipe - FPP, sob o protocolo 2.865.674. A população desse estudo foi composta por todos os médicos anestesiologistas do estado do Paraná, pertencentes á Sociedade Paranaense de Anestesiologia (SPA), entrevistados por meio de questionário eletrônico, enviado por correio eletrônico, com o apoio da SPA. Atualmente, dos 863 registros ativos de associados na SPA, têm-se 30 na Região Metropolitana, 506 em Curitiba e 327 em cidades do Interior. Dessa forma, a amostra (233), com auxílio das fórmulas propostas por Callegari-Jacques (2007, p. 58) e Barbetta (2004, p. 149), foi estratificada em 9 entrevistados na região metropolitana, 156 em Curitiba e 101 nas cidades do anterior. Foram excluídos todos aqueles que não responderam ao questionário ou os que o responderam de forma parcial, bem como aqueles que não desempenhavam a profissão no estado do Paraná. O banco de dados foi composto pelas respostas aos questionários eletrônicos preparados entre os meses de setembro de 2018 e novembro de 2018, contendo informações sobre faixa etária, sexo, estado civil, cor da pele, presença de necessidade especial, titulação acadêmica (categorizado), tempo de formação, carga horária semanal (categorizado), realização de plantões noturnos, qualidade da estrutura de trabalho, vínculo institucional, vínculo empregatício, remuneração salarial (categorizado), relacionamento interpessoal, problemas judiciais, aposentadoria, contribuição previdenciária, atualização profissional, prática de atividade física, consumo de substâncias psicoativas, transtornos familiares, ansiedade, estresse, férias, sono, descanso e satisfação profissional dos anestesiologistas analisados. O questionário para a obtenção de dados foi formulado pela ferramenta digital disponível no site https://www.survio.com/br. Os dados foram compilados em planilhas eletrônicas do Microsoft Excel, versão 16.16.3 (Office 2016), as quais foram posteriormente exportadas para o software estatístico STATA (Stata Corporation, College Station, EUA), versão 11.0, para a realização das análises estatísticas. Foram descritas as frequências absolutas e percentuais das variáveis analisadas. O teste qui-quadrado foi realizado para analisar a possível associação entre tempo de formação (categorizado) e as variáveis: estado civil, cor da pele, presença de necessidade especial, titulação acadêmica, tempo de formação, carga horária semanal, realização de plantões noturnos, qualidade da estrutura de trabalho, vínculo institucional, vínculo empregatício, remuneração salarial, relacionamento interpessoal, problemas judiciais, aposentadoria, contribuição previdenciária, atualização profissional, prática de atividade física, consumo de substâncias psicoativas, transtornos familiares, ansiedade, estresse, férias, sono e satisfação profissional. As análises estatísticas foram realizadas com um nível de significância de 5% e, portanto, intervalo de confiança de 95%.

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