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Radiologia Digital CR

Por:   •  3/8/2017  •  Projeto de pesquisa  •  2.344 Palavras (10 Páginas)  •  527 Visualizações

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  1.    Radiologia Digital  
  1.                Tecnologia de CR

A Radiologia Digital é um termo genérico para a tecnologia que representa a digitalização das imagens médicas realizadas para o fim de Laudos. Especificamente nesta trabalho, estamos focando na digitalização das imagens geradas por RX e Mamografia.

Conceitualmente, o sistema de digitalização de imagens médicas consiste nas seguintes etapas:

  • Captura ou geração: A captura das imagens é feita, não mais com o uso do filme radiológico, mas agora com a utilização de um conjunto denominado Chassi de Fósforo. Este conjunto é composto por um chassi, muito semelhante ao utilizado com o Filme, mas internamente possui uma película denominada de “matriz de fósforo” também conhecida como ¨IP¨. Esta “Chapa de Fósforo ou simplesmente IP” é sensibilizada pelos aparelhos de RX, da mesma maneira e com as mesmas técnicas que utilizamos nos Chassis de filme radiológicos. O fósforo, conforme submetido à radiação libera elétrons, gerando proporcionalmente tons de cinza, definindo as imagens das estruturas irradiadas. Esta matriz de fósforo é reutilizável, permitindo sua reutilização, em mais de 50.000 exposições.
  • Conversão ou digitalização: A digitalização é feita com o uso do equipamento denominado CR, que significa, em inglês – Computed Radiography, ou seja, Radiografia Computadorizada. O CR é na verdade um leitor tipo Scanner com tecnologia a Laser, que consegue identificar a sensibilização dos elétrons na matriz de fósforo, transformando a imagem adquirida em arquivo digital. Este arquivo digital é armazenado em disco magnético no padrão conhecido como DICOM.
  • Armazenamento primário ou temporário: Uma vez lida, ou Digitalizada a Imagem, ela é gravada no disco do computador, instalado no equipamento CR. Este armazenamento permite a manipulação da imagem, pelo técnico que realizou e exame. Nesta manipulação o técnico pode fazer a avaliação, corrigir ou melhorar a qualidade, orientação etc. deixando a imagem de acordo com o exame solicitado.
  • Avaliação ou Controle de Qualidade: Representa a avaliação por parte do Técnico para análise da qualidade da imagem. O aparelho CR permite a correção da qualidade do exame realizado, com o ajuste de brilho e contraste para oferecer a melhor representação da estrutura em análise. Nesta etapa também podemos identificar o paciente, com nome e dados biométricos e até fazer a inclusão de informações necessárias na execução do laudo.
  • Transmissão: Uma vez gravada a imagem, agora já em meio digital, podemos de forma automática, transmitir a imagem para as estações de Laudo e/ou de Avaliação, respectivamente para serem Laudadas pelo Radiologista, ou diretamente para o departamento solicitante para avaliação, por exemplo, para a UTI. 
  • Pós-processamento: Nesta etapa a imagem já gravada, poderá sofrer a inclusão de algumas informações, como medidas e sua composição conforme a conveniência do Médico Radiologista, oferecendo ferramentas para melhor avaliação e representação da patologia, e novamente, agora com mais informações serem gravada em meio digital.
  • Armazenamento ou Storage: As imagens pós processadas poderão ser guardadas, em meio digital, para fins de composição do “Prontuário Eletrônico” ou apenas como armazenamento para fins de estudo comparativo da evolução clínica do paciente. Como o Armazenamento é digital, o acesso a estas informações é muito rápido e simples, dependendo apenas do uso de um computador normal ou uma estação de diagnóstico, conforme a necessidade de cada caso.
  • Distribuição: Com a imagem digital, poderemos faze sua distribuição via as redes de computador, tanto Interna DA ECOMAX, como via Internet. Esta distribuição pode ser utilizada para diversos fins, como avaliação, segunda opinião ou até mesmo como entrega de exame acompanhado do seu respectivo laudo. Para o uso desta função precisaremos definir a política de segurança a fim de preservar a inviolabilidade das informações. As ferramentas de segurança a serem utilizadas, podem ser as mesmas utilizadas pelas instituições bancárias, garantindo total segurança.
  • Documentação: O processo denominado de Documentação é na verdade a etapa onde vamos transformar as imagens digitais em uma “Mídia” que possa ser levada pelo paciente. Esta documentação poderá ser em Filme, gerado sem revelação, através da impressão a seco, com o uso de uma Impressora tipo DRY, em papel comum impresso em impressora tipo “Jato de Cera”, sem capacidade diagnóstica, mas  a um custo muito menor que o processo DRY, ou ainda gravado em um CD-ROM. Neste caso permanecendo em modo digital. O CD-ROM é gravado com um recurso denominado ”Auto-play” que permite a visualização das imagens em qualquer computador, apenas com sua inserção na unidade leitora, não precisando instalar qualquer software.

 

  1.               Vantagens da Tecnologia CR
  • REDUÇÃO DE DOSE EM EXAMES:

Como a matriz de fósforo possui uma sensibilidade maior que o filme radiológico, poderemos recalibrar os equipamentos de RX ou Mamo, reduzindo de 10% a 30 % nas dosagens de radiação para o paciente, com diminuição da dose residual para os técnicos que efetuam o exame, e aumento da vida útil do aparelho.

  • DIMINUIÇÃO DE GASTOS DE COMPRA E ARMAZENAMENTO DE FILMES:

Diminuição de custos de documentação em filme, estimado em mais de 60% do valor atual. Esta redução se baseia na hipótese de que nem todos os exames deverão ser documentados em filme. Esta diminuição poderá ser maior, à medida em sejam racionalizadas as documentações entregues à pacientes, sejam internados, de UTI, Centro Cirúrgico e etc..

 As perdas de filme por variação de técnica e posicionamento são praticamente eliminadas do processo digital.

Temos, hoje, um descarte de cerca de 20% de exames, gerados e laudados que os pacientes simplesmente não vêm retirar na radiologia.

  • DIMINUIÇÃO DO CUSTO OPERACIONAL

Redução do Tempo de Exame em 10% aproximadamente, o que proporciona a possibilidade um aumento efetivo de número de exames/dia, sem o investimento em novas salas ou em pessoal.

Disponibilização imediata das imagens para visualização e/ou laudo em qualquer ponto da Clinica, tais como UTI, Enfermarias, Centro Cirúrgicos, etc. Acabam os atrasos de alta médica da UTI pela falta de exame de raios-X de alta.

As rotinas de trabalho dos técnicos, praticamente, não são alteradas pela implantação do sistema Digital, portanto, temos um baixo custo de implantação em treinamento da equipe.

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