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SUPERIOR ENFERMAGEM 5º PERIODO

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Por:   •  7/5/2013  •  2.622 Palavras (11 Páginas)  •  601 Visualizações

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INTRODUÇÃO

A espodelite anquilosante é uma doença inflamatória progressiva autoimune que acomete as articulações sacro-ilíacas e a coluna vertebral em graus variáveis (CHIARELLO 2005).

Queiroz (2002, p. 230) afirma que a E A é uma doença reumática inflamatória crônica com marcada tendência para anquilose articular, comprometendo fundamentalmente as articulações sacro-ilíacas e as articulações da coluna vertebral.

De acordo com rocha (2002, p. 11) A E A é uma doença sistêmico de origem imunogenética dependente de um contexto multifatorial isto é resulta de fatores exógenos (ambientais) e fatores endógenos (genética). Os primeiros, segundos. Dequeker e Vlam (2006, p. 16), resultam de processos infecciosos é os segundos são atribuídos a uma pré-disposição genética (presença do Antígeno Leucocitário humano HLA B27).

EA trata-se de uma condição não rara, e que afeta principalmente adultos jovens do sexo masculino.

Seu quadrado completo se caracteriza por anquilose das articulações sacro-ilíacas artrite das inflamatórias das articulações sinoviais da coluna, e ossificação dos ligamentos espinhais. Por vezes acomete as articulações periféricas, e produz irite e aortite. Do ponto de vista clínico manifesta- se por dor e rigidez na região lombar com imobilidade progressiva da espinha e algumas vezes doença constitucional, perdendo assim a mobilidade dos músculos respiratórios, principalmente o diafragma o qual é o principal músculo da respiração. Na espondelite anquilosante (EA) os objetivos consistem no alívio da dor, da inflamação, manutenção da postura e da função articular. O tratamento da EA envolve medidas educacionais, farmacológicas, física ou reabilitacionais, radioterápicas e cirúrgicas, (GOLDING, 1984).

Afirma cruz (1980), O quadro clínico de um portador de E A é altamente característico, mas o quadro visto a época do exame possui grandes variações. Os sintomas são dependentes da intensidade do processo, da rapidez de sua evolução e do estágio evolutivo em que ele se encontrar. A doença pode ser leve de intensidade moderada ou grave. A sua localização pode ser na coluna ou em um de seus segmentos, nas articulações periféricas ou até mesmo fora do aparelho locomotor. Sua moléstia inicia-se geralmente pelas articulações sacro-ilíacas, mas pedem iniciar em qualquer segmento da coluna. Cruz afirma ainda que é possível em casos raros que a doença se manifeste inicialmente nos segmentos superiores e se expanda no sentido caudal.

A queixa principal pode ser dor ou limitação de movimentos. A dor pode situar-se em uma ou vários das estruturas. A limitação de movimento pode ser referida em algum segmento da coluna ou em articulações periféricas, mas especialmente ao nível das coxofemorais, onde pode se verificar dificuldade para correr, agachar-se ou subir escadas ou rampas. (CRUZ, 1980, P. 27).

Inicialmente, o paciente espondilítico deve ser informado de que, embora a doença seja crônica, apresenta boas perspectivas terapêuticas nos dias de hoje e de que a agregação familiar da doença somente costuma ser observada em famílias de pacientes HLA-B 27 positivos. O amparo psicológico visando á perfeita integração a sociedade, é fundamental na condução terapêutica dos pacientes. (SAMPAIO, et all p.466).

Acometem ambos os sexos, porém tem predileção pelo o sexo masculino, em uma proporção de 2 a quatro homens para cada mulher sendo mais amena no sexo feminino, contudo sua frequência na população geral é estimada como sendo de 0,1 a 2%. A grande maioria dos pacientes desenvolve os sintomas entre 20 e 35 anos (CHIARELLO, 2005). De acordo com Golding (1980), a prevalência varia conforme a população e o critério diagnóstico utilizado, sendo rara em negro, asiático e africano.

DESENVOLVIMENTO

HISTÓRIA

A EA atingiu, desde tempos antigos indivíduos de diferentes populações. Uma das suas vitimas foi o faraó do Egito Ramsés III. Contudo, a primeira descrição precisa demorou e é atribuído ao irlandês Bernard Conner (1666-1698). Quando este médico estava a fazer a sua formação em França, alguns lavradores apresentaram-lhe um estranho esqueleto que tinham achado num cemitério. Conner descreveu que nesse esqueleto os ossos estavam tão intimamente unidos, com os ligamentos perfeitamente ossificados e as articulações tão obliteradas, que o conjunto do esqueleto se tenha transformado numa só peça com continuidade óssea (Rocha, 2002, p.11).

As primeiras descrições clínicas da doença datado no final do sec XIX e o interesse médico acerca da EA foi muito estimulados por uma série de artigos de Vladimir Von Bechterew (1857-1927) em São Petersburgo, Rússia nos anos noventas. A partir de então, outras descrições médicos da EA foram publicadas por Adolfo Strumpell (1853-1926) e por Pierre Marie (1853-1940). Ao longo dos anos, também a terminologia evolui, uma vez que a EA foi inicialmente designada por doença de Bechterew, depois por doença de Strumpell-Marie-Bechterew, posteriormente por espondilite anquilosante (Rocha 2002, p.11).

DEFINIÇÃO

Espondilite Anquilosante (EA) do grego – Ankilos, que significa fusão articular e espondylos, que significa vértebra. É uma doença reumática inflamatória, uma inflamação ossificante das inserções ósseas ligamentosas e tendinosas (entesopatia), senosute, deformação e anquilose ostearticular, crônica, progressiva, autoimune, que acomete as articulações sacro-ilíacas, a coluna vertebral em graus variáveis e, em menor extensão, as articulações periféricas, causando a eventual fusão das articulações axiais envolvidas, sendo descrita como uma enfermidade que conduzia à imobilidade e a rigidez (CHIARELLO, 2005).

Representa o protótipo das espondiloartropatias (EAP). As EAP são um grupo heterogêneo de doenças inflamatórias sistêmicas, partilhando um conjunto de características clínicas radiológicas e genéticas comuns. São caracterizadas pela existência de um envolvimento inflamatório axial e artrite periférica, ausência do fator reumatoide no soro, aumento da frequência HLA B27, possibilidade de síndrome de sobreposição, existência de agregação familiar e associação mutua entre os doentes e famílias (Silva, 2004, p. 24.3).

Segundo Dequeker Vlam (2006, p. 16); “(...) o grupo de doenças que constituem as espondiloartropatias inclui a espondilite anquilosante, a artrite reativa (síndrome Reiler), a artrite proriática, as espondiloartropatias juvenis (um subgrupo de artrite crônica juvenil) e as artrites associadas com as doenças inflamatórias intestinais”.

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