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A VITAMINA K E MINERAL FÓSFORO

Por:   •  28/9/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.535 Palavras (7 Páginas)  •  322 Visualizações

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VITAMINA K E MINERAL FÓSFORO

Trabalho apresentado à disciplina de Nutrição e Dietética, do curso de Tecnologia em Gastronomia.

2015


INTRODUÇÃO

As vitaminas e minerais são nutrientes presentes em todos os aspectos da vida humana, desde a alimentação e cosmetologia até medicamentos e suplementos. São vitais ao organismo humano, pois são através deles, e outros nutrientes, que nossas funções podem acontecer da maneira adequada. São indispensáveis para a nossa alimentação, visto que é a maneira correta e mais fácil de serem ingeridos. Nesta breve pesquisa apresentaremos a vitamina K e o mineral fósforo.


VITAMINA K

(Derivada da palavra dinamarquesa Koagulation, que na língua portuguesa significa coagulação).

Descoberta em 1929 pelo pesquisador dinamarquês Henrik Dam, esta vitamina lipossolúvel apresenta 3 formas:

  • Duas naturais:  a filoquinona, conhecida como a Vitamina K1, encontrado em vegetais e óleos; e a menaquinona, conhecida como vitamina K2. Elas são sintetizadas pelas bactérias que vivem em nosso organismo.
  • Uma sintética: a manadiona, conhecida como vitamina K3, é produzida em laboratório e são encontradas em suplementos.

A vitamina K é muito importante para combater hemorragias e sangramentos, pois ajuda na coagulação sangüínea. É também imprescindível para a construção de ossos saudáveis e previne a osteoporose. Esta vitamina ainda ajuda a produzir a osteocalcina, uma proteína sem a qual o cálcio não encontra o seu lugar na matriz do osso. Há estudos que apontam que a ingestão de vitamina K está associada à diminuição de incidência de fraturas ósseas.

Da quantidade necessária ao organismo humano de vitamina K, metade é produzida por bactérias que compõem o nosso intestino e o restante devemos suprir com o consumo de alimentos que contenham esta vitamina. O consumo indicado para homens e mulheres adultos varia entre 90mcg e 120mcg por dia.

A absorção da vitamina K que consumimos é realizada pelo intestino e armazenada no fígado, porém seus estoques são rapidamente utilizados. Dessa forma há a necessidade de reposição desta vitamina no nosso dia a dia. O consumo em excesso da vitamina K não é prejudicial à saúde, pois geralmente as pessoas saudáveis excretam sem dificuldade o excesso pela urina.

A deficiência da vitamina K é rara, pois a maioria das pessoas possuem estas vitaminas no organismo e consomem quantidades suficientes em uma alimentação normal. A deficiência da vitamina K está mais ligada às condições que comprometem a produção e absorção da vitamina.

A vitamina K é muito sensível à radiação UV, por isso é indicado armazenar em lugares protegidos do sol. Os alimentos ricos nessa vitamina não perdem suas propriedades quando são cozidos, pois a vitamina K não é destruída pelo método de cozimento. Esses alimentos são: espinafre, couve, repolho, brócolis, fígado, alface, aspargo, ovos, óleo de soja, óleo de canola, leite desnatado, entre outros.

FÓSFORO

A palavra fósforo tem origem grega, phosphoros, e significa “portador de luz”. Esse mineral foi descoberto em Hamburgo por Henning Brand, um alquimista alemão, em 1669, que, ao destilar uma mistura de urina e areia, vaporizando a ureia, obteve um material branco que brilhava no escuro e ardia com uma chama brilhante.

O fósforo é um mineral que se encontra largamente distribuído em todas as células, fluídos orgânicos e alimentos. Seu teor no organismo humano corresponde à cerca de 0,8% a 1,1% do peso corporal e é encontrado no organismo ligado principalmente ao cálcio e ao magnésio, formando as combinações dos ossos e dos dentes (90%). Ainda, 9% desse teor são encontrados nos músculos e 1% no sistema nervoso.

Os compostos de fósforo compõem funções vitais para os seres vivos e são considerados essenciais para o metabolismo do organismo animal. O fósforo é constituinte do DNA e RNA e tem papel relevante na formação molecular do ATP (adenosina tri-fosfato), onde as células o utilizam para armazenar e transportar a energia. Além disso, também faz parte dos fosfolipídios que integram e dão flexibilidade às membranas celulares e possui um papel muito importante no desenvolvimento e manutenção das estruturas ósseas. Atua também nas modificações da concentração de cálcio nos tecidos, na absorção e transporte de nutrientes, na regulação da atividade proteica, no balanço ácido-básico, no metabolismo dos glicídios e na contração muscular.

O hormônio do crescimento, paratormônio, e a vitamina D possuem funções equivalentes no cálcio e no fósforo, proporcionando melhor absorção intestinal. Contudo, apesar de o fósforo não ser inteiramente absorvido, sendo essa absorção em média de 70% a 90% da ingestão oral, ele é absorvido com mais eficiência que o cálcio, por exemplo. Como o paratormônio regula o metabolismo do fósforo, sua administração aumenta a calcemia e diminui a do fósforo sanguíneo, aumentando a excreção renal de ambos. Quando o nível de fósforo no sangue aumenta, o paratormônio bloqueia sua absorção, fazendo com que mais fósforo seja excretado pela urina. O fósforo pode ser liberado de vários compostos que contêm fosfato pela ação de enzimas intestinais conhecidas como fosfatases, sendo sua absorção estimulada pela presença da vitamina D. Cerca de 90% do fósforo absorvido é liberado pelos rins.

A necessidade básica de fósforo para o organismo humano é de 0,5 a 1,1mEq/kg/dia, entre 800 e 1500mg, o que uma dieta normal já proporciona. O aumento da necessidade de fósforo associa-se com o crescimento, a gestação e a lactação. A nutrição normal oferece a quantidade adequada de fósforo por intermédio de carnes, leite, ovos e cereais, visto que todas as fontes alimentares podem ser consideradas boas fontes de fósforo, notadamente aquelas que contêm cálcio, como leite, queijos e frutas secas. As bebidas gaseificadas, como refrigerantes, também são fontes de fósforo devido ao fosfato.

Hipofosfatemia

Devido à facilidade de se encontrar e ingerir fósforo pela alimentação normalmente, a deficiência desse mineral é rara e se denomina hipofosfatemia, que é a redução do fósforo na corrente sanguínea. Existem três causas principais para a hipofosfatemia, que são:

  • Perdas renais: hiperparatireoidismo, diuréticos, hipocalemia, hipomagnesemia, esteroides;
  • Perdas gastrintestinais: má absorção, diarreia, fistulas intestinais, antiácidos;
  • Desvio transcelular: alcalose aguda, excesso de carboidratos, drogas (insulina, epinefrina).

Nos casos de hipofosfatemia leve e se as reservas corporais totais de fósforo estão normais, não é necessária a suplementação. Geralmente é assintomática, mas nos casos graves pode-se observar fraqueza muscular, principalmente da musculatura respiratória, muitas vezes dificultando a retirada da ventilação mecânica. O diagnóstico é feito através de níveis séricos menores que 2,5 mg/dl, embora só se observem sintomas com valores abaixo de 1 mg/dl. O tratamento se faz com a reposição venosa de fósforo em 6 a 8 horas (1 a 2 mMol/kg de fosfato de potássio) nos casos mais graves e com o simples aumento do aporte diário (0,5 a 1,0 mMol/kg/dia) nos casos leves a moderados. Em casos que não são graves pode-se também consumir alimentos ricos em fósforo, como o leite de vaca. Durante o tratamento deve-se verificar os níveis séricos de cálcio, magnésio e potássio. O uso de fosfato via oral pode ocasionar diarréia, hipocalemia (baixa de potássio) e consequentes câimbras, hipernatremia (excesso de sódio) e hipotensão arterial.

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