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ALIMENTOS QUE MODULAM ADIPONECTINA NO ORGANISMO

Por:   •  17/11/2019  •  Seminário  •  535 Palavras (3 Páginas)  •  382 Visualizações

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CURSO: NUTRIÇÃO

ALIMENTOS QUE MODULAM ADIPONECTINA NO ORGANISMO

Juliana Luciano Gaspar Capibaribe

Luciana França Matoso Barbalho

Virna Ferreira

Thalita Marjorie Cavalcante de Azevedo

INTRODUÇÃO: A obesidade é uma doença inflamatória crônica multifatorial, caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura corporal com implicações à saúde sistêmica. Sabe-se que essa condição está relacionada a diversas outras doenças crônicas, como hipertensão arterial, dislipidemia, diabetes tipo II, aterosclerose e disfunções metabólicas, que podem reduzir a expectativa de vida. Atualmente, nos países em desenvolvimento, mais de 115 milhões de pessoas sofrem com problemas relacionados a obesidade. A despeito disso, o tecido adiposo, quando distribuído de forma adequada, é de extrema importância para o armazenamento de reservas energéticas, regulação do metabolismo e secreção de substâncias bioativas conhecidas como adipocinas, que podem atuar de forma pró ou anti-inflamatória. A adiponectina é uma destas proteínas com caráter anti-inflamatório de regulação do balanço energético e de aumento da sensibilidade à insulina. Diversos estudos indicam que alguns alimentos são capazes de modular a produção de adiponectinas no organismo.

OBJETIVOS: Conhecer os alimentos funcionais e os mecanismos envolvidos capazes de aumentar os níveis de adiponectina no organismo

METODOLOGIA: Revisão bibliográfica por meio de artigos disponíveis nas bases de dados SciELO, Pubmed e Cochrane, na forma de texto completo, em português e inglês, publicados no período de 2014 a 2018, que tivessem por objetivo avaliar a associação da ingestão de um alimento específico com a mudança nos níveis plasmáticos da adiponectina.

RESULTADOS: Verificou-se que o consumo de alguns alimentos funcionais – que possuem funções para além da nutrição – pode aumentar os níveis de adiponectina e consequentemente melhorar a qualidade de vida dos indivíduos, diminuindo a presença de inflamação causada pelas adipocinas inflamatórias como leptina, resistina, TNF-alfa, interleucina 6, interleucina 18 e fator de ativador de plasminogênio 1, diretamente ligadas a manifestações de doenças metabólicas. O consumo do café foi positivamente associado aos níveis circulantes de adiponectina e negativamente ao de leptina, enquanto que a suplementação de curcumina derivada da cúrcuma em indivíduos com diabetes tipo II teve relação com o aumento das concentrações de proteína anti-inflamatória e diminuição de leptina independentemente da mudança de peso e dos processos inflamatórios mediados por TNF-alfa. Uma dieta rica em azeite também tende a aumentar os níveis de adiponectina, com caráter significativo quando comparado a uma dieta habitual em mulheres com excesso de peso. A adiponectina possui propriedades anti-aterogênicas, através da inibição do TNF-alfa e do TNF-β[a], o aumento nas concentrações plasmáticas estão associadas a redução do risco de infarto  do miocárdio e capacidade de regular a secreção de citocinas pró-inflamatórias. Os efeitos anti-inflamatórios podem ser potencializados pelo fato de a adiponectina induzir a produção de IL-10 e estimular um agonista do receptor de IL-1.

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