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Análise Qualitativa De Cardápios De Uma Escola Gratuita Na Cidade Do Sudeste De São Paulo

Por:   •  17/3/2023  •  Tese  •  1.947 Palavras (8 Páginas)  •  68 Visualizações

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 FACULDADE VENDA NOVA DO IMIGRANTE

Gestão de alimentação e nutrição

 

BIANCA PEREIRA DYNA

        

ANÁLISE QUALITATIVA DE CARDÁPIOS DE UMA ESCOLA GRATUITA NA CIDADE DO SUDESTE DE SÃO PAULO

PIRAJU

2022

ANÁLISE QUALITATIVA DE CARDÁPIOS DE UMA ESCOLA GRATUITA NA CIDADE DO SUDESTE DE SÃO PAULO

Bianca Pereira Dyna

Declaro que sou autor(a)¹ deste Trabalho de Conclusão de Curso. Declaro também que o mesmo foi por mim elaborado e integralmente redigido, não tendo sido copiado ou extraído, seja parcial ou integralmente, de forma ilícita de nenhuma fonte além daquelas públicas consultadas e corretamente referenciadas ao longo do trabalho ou daqueles cujos dados resultaram de investigações empíricas por mim realizadas para fins de produção deste trabalho.

Assim, declaro, demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos civis, penais e administrativos, e assumindo total responsabilidade caso se configure o crime de plágio ou violação aos direitos autorais. (Consulte a 3ª Cláusula, § 4º, do Contrato de Prestação de Serviços).

RESUMO:  

O estudo objetivou avaliar no quesito de adequação nutricional do cardápio atual das escolas públicas do município de Piraju, uma cidade do interior de São Paulo. Usando como base as diretrizes da autarquia para comparações, foi possível chegar em uma resposta. A princípio sabemos que existe uma porcentagem de produtos industrializados como processados e ultra processados a serem seguidas em escolas, porém na presente pesquisa, vimos que não foi possível seguir na risca essa regra.

PALAVRA-CHAVE: Adequação Nutricional. Escolas. Industrializados.

INTRODUÇÃO

Recentemente percebemos que houve um aumento no interesse das pessoas em reeducarem-se no tocante às suas alimentações. A pesquisa da Agencia Brasil (2018) aponta que de 10 pessoas, 8 estão procurando ter uma alimentação melhor, porém visam, em sua grande maioria, somente a perda de peso corporal, e não imaginam que a nutrição pode ajudar em tantos outros quesitos.

Desde criança é necessário trabalhar a questão de alimentação saudável, sendo assim, educadores infantis precisam enfatizar a importância dos nutrientes na própria escola para que se tornem adultos mais responsáveis com seu próprio corpo, evitando não só a obesidade, como também inúmeras doenças sendo a hipertensão, diabetes e dislipidemias, podendo levar até o infarto por conta de alto risco de doença cardiovascular (Lee YS, 2009), levando isso para uma vida adulta com a má alimentação (Adami, 2008).

 Nas escolas púbicas, o PNAE (Programa Nacional de Alimentação Escolar) é o responsável pela alimentação adequada e também educação alimentar (PNAE, 2013). A educação alimentar se faz necessário pois os hábitos alimentares começam desde a introdução alimentar, então a implantação evitaria problemas futuros de saúde (Bray, 1998).

Os cardápios de escolas públicas dependem de poucas verbas enviadas pelos governos estaduais e federal, fazendo com que nutricionistas de cozinhas pilotos se desdobrem para formularem refeições com, muitas vezes, o mínimo de nutrientes necessários e adequados, se ajustando da melhor maneira possível às atividades escolares, principalmente auxiliando no desempenho, ajudando na memorização e assimilação dos mais diversos conteúdos, permitindo assim melhores aprendizagens e consequentes notas altas (LBV, 2019).

O presente trabalho tem como objetivo, mostrar de forma clara e ampla se a alimentação atual está de acordo com a legislação atualizada (Oliveira, 2021).

Realizado a partir de pesquisas bibliográficas e tendo como base o cardápio escolar deste município, a pesquisa tende comparar os percentuais de industrializados com a autarquia. Estará sendo usados dentro das normas?

DESENVOLVIMENTO

De acordo com o FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação), deve ser implantado nas escolas a porcentagem adequada de necessidades diárias das crianças, sendo esclarecido desta forma:

 

Quantidade de refeições

Necessidades nutricionais

1 refeição

20%

2 refeições

30%

Período integral

70%

A Autarquia prevê também que a energia deve ser distribuída sendo até 10% da energia diária vindo de carboidratos simples, açúcares, 15-30% gorduras totais, 10% de gorduras saturadas e 1% de gordura trans e por fim até 1g de sal.

Na nova resolução do CD/FNDE n° 06/2020 enfatiza que ao invés de termos “gêneros alimentícios” foram devidamente substituídos por “alimentos minimamente processados ou in natura”, justamente para o regresso de produtos rotulados.

Consequentemente o PNAE impôs para que todos os ensinos públicos sejam espelhados neste gráfico abaixo:

[pic 1]

Sendo a maior parte (75%) composto por alimentos in natura ou minimamente processado (o mais natural possível). Seguido pelo percentual de 20% o máximo de aquisição para produtos modificados industrialmente. E por fim, 5% ingredientes culinários, prevalecendo temperos naturais.

A resolução recente coloca também que no cardápio deve ter em período parcial (manhã ou tarde) frutas e hortaliças, no mínimo 280g/estudante obrigatoriamente, equivale a frutas no mínimo 2 dias por semana e hortaliças 3 dias por semana. Em período integral, os alunos precisam de mais oferta calórica, mantendo a sempre a qualidade nutricional. No mínimo 580g/estudante, equivale a frutas 4 dias por semanas e hortaliças diariamente. A autarquia deixa claro que sucos naturais não contam como frutas.

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