GESTANTE, SEM LEITE E DERIVADOS

UNIVERSIDADE PAULISTA

INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

CURSO DE NUTRIÇÃO

BRENDA ANDRADE - C526312

DEBORA SIQUEIRA–C43IJJ0

DEBORA VIEIRA - C58IAD7

MARIA ARLETE - C59EDF5

SARA SILVA - C6385J2

THAIS MARQUES - C636FE2

GESTANTE, SEM LEITE E DERIVADOS

BRASÍLIA-DF

Novembro de 2016

UNIVERSIDADE PAULISTA

INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

CURSO DE NUTRIÇÃO

BRENDA ANDRADE - C526312

DEBORA SIQUEIRA – C43IJJ0

DEBORA VIEIRA - C58IAD7

MARIA ARLETE - C59EDF5

SARA SILVA - C6385J2

THAIS MARQUES - C636FE2

GESTANTE, SEM LEITE E DERIVADOS

Trabalho de APS, apresentado dia 11 de novembro de 2016 como trabalho de conclusão da Disciplina de Planejamento de Cardápio nos Ciclos da Vida, do Curso de Nutrição da UNIP, sob orientação da Prof.ª Msc Alinne de Paula Carrijo.

BRASÍLIA-DF

Novembro de 2016

Sumário

1.INTRODUÇÃO        

2. OBJETIVO        

3. ALERGIA A PROTEÍNA DO LEITE DE VACA        

3.1 Sinais e sintomas na Alergia à Proteína do Leite de Vaca        

3.2 Diagnóstico de Alergia à Proteína do Leite de Vaca        

4. CICLO DE VIDA - GESTAÇÃO        

5. GESTANTE COM ALERGIA AO LEITE E DERIVADOS        

6. MATERIAIS E METÓDOS        

7. RESULTADO E DISCURSSÃO        

7.1 Orientações nutricionais        

8. CONSIDERAÇÕES FINAIS        

REFERÊNCIAS        

ANEXO 1        

ANEXO 2        

ANEXO 3        

ANEXO 4        

1. INTRODUÇÃO

 Alergia alimentar é uma reação adversa aos alimentos que envolvem mecanismo imunológicos do organismo, em sua maioria caracterizados por reações entre antígenos (substâncias estranhas no organismo humano) e anticorpos. As alergias alimentares são desencadeadas por reações de hipersensibilidade mediadas pela imunoglobulina E (IgE). Os sintomas podem variar, mas os gastrintestinais ocorrem mais frequentemente, como dor abdominal, náuseas, vômito, diarreia, seguidos pelos cutâneos e respiratórios. Os alimentos que mais comumente causam alergia são leite, ovo, trigo, frutos do mar e alguns vegetais. (Livro) L. Kathleen, et al.

 A alergia ao leite, está sendo muito comum no nosso dia a dia. Podendo ser desenvolvida precoce logo nos primeiros meses de vida, quando o bebê tem contato com o leite de vaca ou seus derivados ou pode ser desenvolvida na fase adulta. Nos adultos a alergia pode ser considerada rara, parecendo si mais comum em mulheres.

A mulher desde da sua adolescência até sua fase adulta passa por várias alterações hormonais. Que por sua vez na gestação provoca várias mudanças no organismo. Uma delas estão relacionadas com reações exageradas do sistema imunitário à presença de algumas substâncias, normalmente toleradas. Quando a gestante tem uma alergia, no caso uma alergia ao leite deve ter alguns cuidados e restrições em sua alimentação para que não haja complicações no período gestacional, e para que não afete seu bebê. Isso com a orientação médica e nutricional. (Colditz, Graham A. et al. 1995)

2. OBJETIVO

1. Objetivo Geral

O trabalho tem como objetivo geral sugerir uma prescrição nutricional à uma paciente gestante com alergia ao leite.

1. Objetivos específicos

• Planejar cardápio para três dias
• Elaborar uma receita modificada
• Realizar orientações nutricionais

3. ALERGIA A PROTEÍNA DO LEITE DE VACA

As doenças alérgicas vêm sendo apresentadas como uma característica de herança, a qual é transmitida pelos genes dos pais, sendo assim responsável por 50-80% em crianças que apresentam histórico familiar positivo e cerca de 20% para aquelas que não possuem quadro clínico favorável em seus antecedentes, podendo ser também adquirida na fase adulta. (FERREIRA; COELHO; TRINDADE, 2006).

A alergia alimentar atinge o sistema imunológico, desencadeando mecanismos de ação contra o antígeno causador, gerando sinais e sintomas após a ingestão do alimento. Neste caso em especial o agente causador é encontrado principalmente no leite e seus derivados. O agente responsável por toda essa reação são proteínas do leite de vaca, tais como a caseína, lactoglobulina, lactoalbumina, soroalbumina, imunoglobulinas. Embora sejam alimentos construtores e o organismo tenha a capacidade de digeri-las, as proteínas do leite por vezes não são reconhecidas pelo sistema imune, provocando assim o desenvolvimento de alergias. Tal situação passa, então, a ser diagnosticada como alergia à proteína do leite de vaca, acarretando a necessidade de terapia nutricional (LUIZ; SPERIDIÃO; FAGUNDES NETO, 2005; VIEIRA et al., 2002).

As reações fisiológicas, descritas por Cocco e colaboradores (2007), normalmente promovidas pelo sistema imunológico, são expostas por um conjunto de células, órgãos e estruturas especializadas e não especializadas, que tem a função de identificar e destruir invasores estranhos antes que qualquer mal seja feito ao organismo. Essas reações, quando de forma organizadas, são classificadas como Mecanismos de Hipersensibilidade do Tipo I ou mediados por IgE, Tipo II ou de Citoxicidade, Tipo III ou por Imunocomplexos e, Tipo IV ou Celular.

Para que haja uma atuação do sistema imunológico é preciso que o sistema linfático também esteja ativo, oferecendo, dessa maneira, a produção das defesas necessárias ao organismo contra as diversas patologias. Pode-se considerar que este último sistema é constituído por gânglios e vasos linfáticos por onde circula a linfa, rica em glóbulos brancos, que contribui para que as substâncias dos tecidos corporais retornem à corrente sanguínea. Uma das várias funções do sistema linfático é a de produzir e lançar também na corrente sanguínea os linfócitos-T, T-citotóxico, T-supressores, linfócitos-B e NK, que estão diretamente interligados na reação de produção das imunoglobulinas que, por sua vez, se encaminharão para locais específicos, atuando de diferentes formas. Caso o caminho determinado das imunoglobulinas seja a superfície celular, sua função será a de receptor; no entanto, a rota pode ser a corrente sanguínea ou os tecidos onde atuará como anticorpo (CARREIRO, 2008).

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