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O Mercado da Saúde

Por:   •  4/2/2019  •  Resenha  •  955 Palavras (4 Páginas)  •  921 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE DA FAMÍLIA

Fichamento de Estudo de Caso

Layse Aparecida Fernandes Viana

Trabalho da disciplina A lógica do cuidado na esfera: criança, adolescente e mulher,

Tutor: Prof. Luciana Quagliane Ribeiro

MURIAÉ - MG

2018

Estudo de Caso:

A LÓGICA DO CUIDADO NA ESFERA: CRIANÇA, ADOLESCENTE E MULHER

O Mercado da Saúde

        O artigo dos autores Joseph L. Bower e Michael Norris, datado em fevereiro de 2012, fala sobre o mercado de saúde em alguns países, mas principalmente nos Estados Unidos, mostrando o desempenho de vários sistemas, em termos de custo e qualidade. São vários os fatores que influenciam na condição da saúde da pessoa, sendo as principais a genética, condições de moradia, seu estilo de vida, seu nível de educação, sua saúde emocional, todos esses fatores determinam a vulnerabilidade do individuo a certas doenças.

        Na maioria das vezes esses fatores não são levados em conta nas discussões do mercado de saúde, considerando apenas os medicamentos, procedimentos, produtos e serviços voltados para a cura das doenças.

        O mercado da saúde pode ser entendido como uma série de “vias integradas”, onde o caminho começa com uma pessoa sujeita a uma variedade de acidentes e doenças. O primeiro passo para lidar com o problema é fazer o diagnóstico, sendo que muitas vezes as pessoas já fazem seu próprio diagnóstico.

        O chamado mercado de ofertas de saúde lida com o fornecimento de diagnóstico e tratamento para o trauma e a doença. Após o diagnóstico, o tratamento pode ser oferecido pelo próprio médico que diagnosticou ou em casos mais específicos por um especialista. Um fator de complicação é que os pacientes podem apresentar vários sintomas simultaneamente. Esses pacientes complexos devem ser tratados integralmente e não somente para uma doença que seja a mais facilmente diagnosticada.

        A indústria da saúde é composta por médicos (clínicos gerais e especialistas), enfermeiros, representantes que vendem produtos farmacêuticos, dispositivos médicos e serviços e os que financiam a indústria.                Os EUA incluiu no setor de cuidados preventivos as clínicas chamadas “clínicas de cuidados”, que eram localizadas em grandes lojas de varejo. Uma preocupação sobre essas “clínicas e consultórios” nas lojas de varejo é que o diagnóstico poderia ser inadequado, podendo resultar em problemas sérios que não serão reconhecidos como tal no local e o tratamento pode ser inadequado.

        O pronto-socorro (PS) do hospital tem como foco as emergências, mas é comum pessoas que não tem acesso a um clínico geral usarem PS para fazer um diagnóstico preliminar e iniciar o tratamento. Após o diagnóstico o paciente tem duas alternativas, se for atendido no PS, ele será encaminhado para a cirurgia ou para o CTI, para ser tratado por especialistas. Em outros casos, os pacientes iniciam um tratamento regular, seja no hospital ou em ambulatório.

        Os autores destacam como uma parte crítica da saúde a gestão do prontuário do paciente, que consiste do histórico familiar e individual do paciente, bem como a medicação que está sendo administrada. Mesmo com o prontuário médico eletrônico, é possível perder ou ignorar informações.

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