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RELATORIO DE QUIMICA

Por:   •  5/10/2016  •  Relatório de pesquisa  •  2.949 Palavras (12 Páginas)  •  491 Visualizações

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        [pic 1]  UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA       [pic 2]

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA VIDA

CAMPUS I- SALVADOR

Relatório de aula prática Química Analítica

Identificação

Relatório: Prática n° 02

Título: Uso da volumetria na padronização de soluções -Padronização da solução de NaOH 0,1 mol/l.

Nome dos autores: Louanne Mycarla da Câmara Costa; Maria Clara de Azevedo M. Santos.

Introdução

Preparar soluções em um laboratório químico é uma prática comum, contudo é necessário que o estudante saiba algumas definições. Existem soluções homogêneas e heterogêneas. As homogêneas são monofásicas, apresentam apenas uma fase, as heterogêneas podem apresentar duas ou mais fases. Em mistura homogênea há uma substância que está em maior quantidade (solvente) e outra em menor quantidade (soluto). Assim, a solução será sempre aquela que tiver pelo menos dois reagente homogeneizados.

Volumetria é “uma análise química quantitativa na qual o volume de um reagente necessário para reagir com um constituinte em análise é medido. Analito é o constituinte em análise” (Matos, 2011).1 Consiste em medir o volume de uma solução padrão necessário para reagir com uma substância que se queira quantificar, ou vice-versa, num processo chamado de padronização. Ou seja, titulá-la com uma substância padrão e calcular a concentração da solução.

A análise titulométrica na padronização visa determinar a quantidade exata do soluto presente no volume da solução. A titulação é o processo no qual uma solução padrão é adicionada a uma solução que contém um soluto, que se deseja analisar, até que se complete a reação. Na titulação incrementos da solução reagente chamada de TITULANTE são adicionados ao constituinte chamado TITULADO até sua reação ficar completa. (Matos, 2011).

FIGURA 12: Na bureta- o titulante; No Erlenmeyer- o titulado.

[pic 3] 

Charles D. Winters

Segundo Adélia Silva, NaOH (hidróxido de sódio) é o reagente mais utilizado na preparação de soluções alcalinas, porém não é puro e de padrão primário, porque é higroscópico (absorve a umidade do ar) e uma quantidade carbonato de sódio é sempre adsorvida no sólido.

O NaOH deve ser padronizado com um reagente padrão primário, a exemplo o biftalato de potássio, para que seja possível determinar a concentração da solução.  Além disso, o hidróxido de sódio não deve ser armazenado em vidraria, uma vez que o reagente ataca o vidro e dissolve a sílica à medida que vai formando silicatos solúveis. Assim, o armazenamento do hidróxido de sódio e demais soluções alcalinas devem ser em recipientes de polietileno e por tempo não muito prolongado. 

Já o reagente de padrão primário, como o biftalato - o mesmo deve ser de fácil obtenção, purificação, dessecação e conservação; as impurezas devem ser facilmente identificáveis em ensaios qualitativos conhecidos; deve ser sólido; não pode ser higroscópico, oxidado ou afetado pelo CO2; deve possuir elevado peso molecular (para diminuir o erro de pesagem), deve ser solúvel e formar uma solução perfeita. Logo, esta prática consiste em padronizar, por meio da titulação, uma solução de hidróxido de sódio (NaOH), através de uma solução de biftalato de potássio (C8H5KO4), contendo fenolftaleína, e verificar o fator correção da molaridade do NaOH escrita no rótulo da solução.

 Materiais

  • 1 Balança analítica
  • 1 Espátula
  • 3 Erlenmeyers (enumerados de 1 a 3)
  • 1 Bureta de 50 mL
  • Um suporte para colocar a bureta.
  • Biftalato de potássio - [KH(C8H4O4)]
  • Hidróxido de sódio - NaOH
  • Água deionizada
  • Solução indicadora de fenolfetaleína 0,1 % em etanol

Método

  • Em um erlenmeyer de 250 mL, pesar analiticamente, a massa calculada de biftalato de potássio
  • Adicionar de 50 a 100 mL de água destilada e agitar cuidadosamente para dissolução total do biftalato de potássio
  • Adicionar 01 gota de fenolfetaleína (indicador ácido – base)
  •  Homogeneizar
  • Titular a amostra com a solução preparada de NaOH (0,1 mol/L) até primeira coloração rósea clara que perdure por até 30 segundos

Resultados e discussão

O experimento foi iniciado com a pesagem do erlenmeyer 1, em seguida a balança foi tarada e foram acrescentadas no recipiente cerca de 5 gramas de biftalato. O próximo passo consistiu em ambientar a bureta com o NaOH (ambientar a bureta consiste em colocar um pouco da solução que será adicionada a ela. Dessa forma, certifica-se de que a concentração da solução dentro será exatamente a esperada).

Após ambientar a bureta, o excesso de NaOH deveria ser descartado num béquer que já estava reservado para esta finalidade, uma vez que o NaOH é altamente corrosivo e não deve ser descartado em qualquer lugar.  

Logo mais, a bureta foi fixada no suporte. No erlenmeyer 1 foi acrescentada a água para a diluição do biftalato. Após a diluição, foi acrescentada uma gota do indicador fenolftaleína* (é um indicador ácido-base líquido usado para sinalizar a mudança de pH do titulado na titulação). A mudança rápida de pH que ocorre no ponto estequiométrico de uma titulação é sinalizada por uma mudança instantânea da cor do corante, em resposta ao pH. Esse tipo de indicador muda de cor de acordo com a variação do pH, já que ele é um ácido fraco que tem uma cor na forma de ácido e outra na forma de base conjugada.

*A faixa de viragem da fenolftaleína é entre 8,2 e 10,0, então ela é indicada para reações em que o ponto de viragem ocorre em pH básico

                                 [pic 4]

                                             Fonte: mundoeducacao/uol

Em seguida, 50 ml de NaOH foram escoados para dentro da bureta até  que fosse acertado o menisco com o traço de aferição (zero), que ficava na parte superior da bureta.  A torneira de controle de escoamento da bureta estava corretamente fechada. Depois, o erlenmeyer foi posicionado abaixo da bureta (a ponta da mesma devia estar completamente dentro do erlenmeyer, de forma a evitar acidentes com o NaOH).

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