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RELATÓRIO DE ESTÁGIO EM ALIMENTAÇÃO ESCOLAR

Por:   •  27/4/2016  •  Trabalho acadêmico  •  5.669 Palavras (23 Páginas)  •  6.739 Visualizações

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UNIVERSIDADE PAULISTA

CLAUDIA NAYARA DA ROCHA

RELATÓRIO DE ESTÁGIO EM ALIMENTAÇÃO ESCOLAR

SÃO PAULO

2015

CLAUDIA NAYARA DA ROCHA

RELATÓRIO DE ESTÁGIO EM ALIMENTAÇÃO ESCOLAR

[pic 1]

SÃO PAULO

2015

SUMÁRIO

1.INTRODUÇÃO....................................................................................................04

2. DESCRIÇÃO DA INSTITUIÇÃO........................................................................08

2.1 Período de estágio...........................................................................................08

2.2 Características gerais da instituição................................................................08

3. FUNCIONAMENTO DO SERVIÇO DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR.................09

4. NÚMERO DE PREPARADORAS DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR...................12

5. ADESÃO À ALIMENTAÇÃO ESCOLAR............................................................13

5.1 Banco de Alimentos.........................................................................................14

6.CÁLCULO DE CARDÁPIO.................................................................................15

7.SUGESTÃO E RECOMENDAÇÃO AO LOCAL CONVENIADO .......................21

8.CONCLUSÃO.....................................................................................................22

REFERÊNCIAS.....................................................................................................23

ANEXOS................................................................................................................25

ARTIGO CIENTIFICO ...........................................................................................32

1. INTRODUÇÃO

A alimentação escolar surgiu em 1953, devido à construção de políticas públicas que pudessem garantir os direitos do cidadão. Ela é uma política compensatória da insegurança alimentar, que atualmente, significa a garantia universal do direito humano à alimentação. (COIMBRA M. et al., 1982)

Alguns registros históricos mostram que essa política já era utilizada em algumas comunidades, porém era custeada por sociedades filantrópicas. Aos poucos o poder público foi dando suporte às ações de alimentação ao escolar, criando, em 1955, o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). O programa funciona por meio de transferências de recursos financeiros, de forma a garantir, no mínimo, 15% das necessidades diárias dos alunos do ensino infantil e fundamental e 30 % das necessidades diárias dos alunos das creches, das escolas indígenas e daquelas que estão localizadas em áreas remanescentes de quilombos. O objetivo do programa é atender às necessidades nutricionais dos alunos e contribuir para formação de hábitos alimentares saudáveis durante sua permanência no âmbito escolar, colaborando para o seu crescimento, desenvolvimento, aprendizagem e rendimento escolar. (RESOLUÇÃO CD nº 32, 2006)

O programa atende os alunos de toda educação básica (educação infantil, ensino fundamental, ensino médio e educação de jovens e adultos) matriculados em escolas públicas, filantrópicas e em entidades comunitárias. A escola beneficiária precisa estar cadastrada no Censo Escolar e as escolas filantrópicas, comunitárias e confessionais sem fins lucrativos, que atendam aos critérios estabelecidos na Resolução FNDE nº 26/2013 são consideradas integrante da rede pública de ensino. O cardápio escolar deve ser elaborado por nutricionista, respeitando os hábitos alimentares locais e culturais e deve atender as necessidades nutricionais, conforme percentuais estabelecidos no artigo 14 da Resolução nº 26/2013. (BRASIL, 2006)

A descentralização dos recursos para o programa foi instituída por meio da Lei nº 8.913, de 12/7/94, mediante a celebração de convênios com os municípios e com o envolvimento das Secretarias de Educação dos estados e do Distrito Federal, pelo qual delegou a competência para atendimento dos alunos de suas redes e das redes municipais da prefeitura que não haviam aderido à descentralização. (FNDE, 2009)

A consolidação da descentralização do programa se deu sob o gerenciamento do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), e foi feita através da Medida Provisória nº 1.784, de 14/12/98, onde a transferência dos recursos financeiros passou a ser feita automaticamente, sem a necessidade de celebração de convênios ou quaisquer outros instrumentos similares, permitindo maior agilidade no processo. (FNDE, 2009)

Os repasses dos recursos finaceiros são feitos automaticamente pelo FNDE para a Entidade Executora (EE), sem necessidade de convênio, acordo ou contrato. É feito por depósito em conta corrente específica, diretamente dos Estados, ao Distrito Federal

e ao Município e é feito com base no Censo Escolar realizado no ano anterior ao do atendimento. No caso de entidades filantrópicas e escolas comunitárias, os recursos financeiros são transferidos para o Estado ou Município, que deverão atender mediante o fornecimento de gêneros alimentícios ou repasse dos recursos financeiros, o qual deve ser feito em até 10 parcelas por ano, até o prazo de 5 dias úteis, a contar da efetivação do crédito realizado pelo FNDE. (PAPEL DO NUTRICIONISTA NO PNAE, 2012)

A fiscalização do programa deve ser feita pelo FNDE e pelo Conselho de Alimentação Escolar (CAE), que é um órgão colegiado e de caráter permanente. O CAE é um órgão de extrema importância para a tomada de decisões necessárias à execução do PNAE. Compete ao Nutricionista Responsável técnico, interagir e orientar o CAE no que diz respeito à execução técnica do PNAE. Ele deve ser composto por um representante titular indicado pelo poder executivo, dois representantes da área da educação, dois representantes titulares de pais escolares e dois representantes titulares indicados por entidades civis. A fiscalização não deve fornecer nenhum prejuízo na atuação dos demais órgãos de controle interno e externo. Qualquer pessoa pode denunciar irregularidades a um desses órgãos e fica assegurado o sigilo de dados. (FNDE, 2009)

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