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Relatório de Estagio Metodologia Semipresencial

Por:   •  3/6/2022  •  Trabalho acadêmico  •  3.093 Palavras (13 Páginas)  •  124 Visualizações

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Curso de Nutrição EaD – Metodologia Semipresencial

Cruzeiro do Sul

Estudo de Caso

Estágio Curricular Supervisionado

em Nutrição Clínica

Marcia da Silva Santos

                      RGM: 21234264

São Paulo

2022

Curso de Nutrição EaD – Metodologia Semipresencial

Cruzeiro do Sul

Estudo de Caso

Estágio Curricular Supervisionado

em Nutrição Clínica

Estudo de Caso apresentado à disciplina de Estágio Curricular Supervisionado

em Nutrição Clínica do Curso de Nutrição da (nome da universidade)

como requisito parcial para aprovação.

 Marcia da Silva Santos

RGM: 21234264

Supervisor de Campo: Natalia bemfica Mojano

Supervisor Acadêmico: Prof.ª Ms. Fany Govetri Sena Crispim

São Paulo

2022

A – Resumo do Estudo de Caso

O estágio curricular foi realizado, no período de 18/04/2022.  a 30/05/2022.  Na clínica particular da nutricionista responsável pelo caso abordado neste estudo, Natalia Bemfica Mojano. Ela é nutricionista especialista  em Saúde da Família e Nutrição Pediátrica, Escolar e na Adolescência.

No presente estudo de caso, objetivou o acompanhamento e análise da paciente C. A. S. F, 46 anos, agente comunitária de saúde e estudante. Na adolescência apresentou ganho de peso significativo devido a má alimentação. Não é fumante , não faz uso de álcool.

Fazia uso de Insulina ,Metformina e Gliclazida, mas após ser submetida a cirurgia bariátrica e ter uma perda de peso de 50 kls e melhora na saúde foi suspenso as medicações após 1 ano de cirurgia. Paciente em uso de Metformina 750 mg

Paciente procurou nutricionista com quadro de obesidade, dextro alterado ,relatando falta de disposição,  constipação e dores no corpo diariamente. Atualmente observou  alteração de apetite caracterizado pela necessidade de estar mastigando a todo tempo.

B – Introdução

A Diabetes Mellitus é uma doença Crônica não-transmissível onde ocorre a resistência ao hormônio insulina. O que acarreta na má absorção de glicose, pois esse hormônio é o responsável pela quebra das suas moléculas, o que causa um acúmulo e, assim, aumenta a glicose sérica. Essa hiperglicemia pode levar a complicações multissistêmicas, incapacidades, fragilidades e até ao óbito. ( BRASIL, 2021)

 

Epidemiologicamente, segundo o Ministério da Saúde, a DM é uma patologia comum e de incidência crescente, e o  Brasil apresenta a  5a maior incidência de diabetes no mundo. A ocorrência da doença está associada a fatores socioeconômicos e culturais, tais como: urbanização, hábitos alimentares, estilo de vida sedentário, stress e, também, à conhecida predisposição familiar. ( BRASIL, 2000)

Existem três classificações de Diabetes Mellitus:

  1. DM Tipo 1 - Doença autoimune onde ocorre a destruição da célula beta que consequentemente vai  levar o paciente a deficiência absoluta de insulina, se tornando insulino dependente; Segundo a sociedade brasileira de Diabetes, ncentra entre 5 e 10% do total de pessoas com a doença

A diabetes tipo 1 é uma doença autoimune

que está associada ao aparecimento de autoanti-

corpos contra epítopos das células β pancreáticas,

muitos meses, ou anos, antes do início dos sinto-

mas. Os autoanticorpos carateristicamente asso-

ciados à diabetes tipo 1 são aqueles que visam a

insulina (anticorpos anti-insulina), a descarboxilase

de ácido glutâmico de 65 kDa (anticorpos anti-

GAD65), a proteína 2 associada ao insulinoma

(anticorpos anti-IA 2) ou o transportador de zinco

8 (anticorpos anti-ZNT8).(NUNES, J.S.)

  1. DM Tipo 2 - Caracterizada  deficiência relativa de insulina. O paciente fica parcialmente insulino dependente;

O diabete tipo 2 é uma doença metabólica

complexa caracterizada por uma diminuição da

secreção pancreática de insulina e uma diminuição

da ação da insulina ou resistência à insulina nos

órgão periféricos, resultando em hiperglicemia e

glicotoxicidade. Esta última é responsável por um

estresse oxidativo crônico ao nível tecidual, tendo

um importante papel na gênese das complicações (MARCONDES, 3003)

  1. DM Gestacional - Ocorre temporariamente durante a gravidez em intensidade variada;

As manifestações fi siopatológicas do diabetes

gestacional estão relacionadas às adaptações metabólicas ocorridas na gravidez, decorrentes da solicitação contínua de glicose e de aminoácidos essenciais pelo concepto acrescentando-se as necessidades de ácidos graxos e colesterol e às modifi cações hormonais (principalmente as  determinadas pelo glucagon, somatomamotropina coriônica, estrogênios, progesterona e glicocorticóides). (MENICATE; PRADO, 2006)

As Diretrizes para a  prevenção consiste em mudanças de estilo de vida como a  redução e posterior manutenção do peso perdido, mudanças alimentares com maior ingestão de fibras e menor de gorduras. Além da prática regular de  atividade física.

O tratamento farmacológico consiste majoritariamente em:

  • Glimepirida - hipoglicemiante oral, indicado no tratamento de diabetes mellitus não insulino-dependente (Tipo 2), pode ser associada a outros antidiabéticos orais como a Metformina e no tratamento com insulina.
  • Metformina - Hipoglicemiante oral, pode ser usado como tratamento na Diabetes Mellitus Tipo 2, e como complemento da insulinoterapia em casos de diabetes instável ou insulino-resistente no Tipo 1.
  • Insulina de ação rápida: Utilizada para uma rápida redução do nível de glicose, para o Tratamento da hiperglicemia pós-prandial e/ou para prevenção da hipoglicemia noturna;
  • Insulina Regular: Atualmente administrada 30  a 45 min antes de uma refeição para evitar hipoglicemia e ter maior estabilidade. Pode ser administrada isoladamente ou em associação a uma insulina de ação mais longa
  • Insulina NPH: Geralmente administrada antes ou depois da alimentação, 2 ou 3 vezes ao dia
  • Insulina de ação longa; Utilizada para dose basal Não pode ser misturada com outras insulinas

Clinicamente, o estado nutricional tem papel influenciador na manutenção da saúde e no controle de doenças. Portanto, é necessário realizar uma avaliação nutricional  para determinar o estado nutricional através da anamnese, exame físico, avaliação antropométrica, exames bioquímicos e complementares.

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