Trabalho de bromatologia (preparo de amostras)

1. INTRODUÇÃO

Amostragem serve para obter uma porção que seja representativa do todo,

sendo a quantidade total, da qual a amostra é obtida, é chamada população. É importante definir claramente a sua população, técnicas adequadas de amostragem são importantes para assegurar a qualidade da amostra. A qualidade dos dados de amostragem e dos dados analíticos é um dos principais determinantes da qualidade da base de dados. (ANNOR, 2009)

Amostragem é, portanto, um processo de seleção e inferência, uma vez que a partir do conhecimento de uma parte, procura-se tirar conclusões sobre o todo. A diferença entre o valor de uma dada característica de interesse no lote e a estimativa desta característica na amostra é chamada erro de amostragem.( GOÉS, 2004)

Na análise de alimentos, os objetivos principais são em determinar um ou vários componentes, como no caso da determinação da composição centesimal e mineral, objetivando-se conhecer e controlar quimicamente a qualidade das matérias primas alimentares e dos produtos industrializados. (ANDRADE, 2003)

A escolha do método analítico vai depender de uma série de fatores, são eles: quantidade relativa do componente analisado, requisitos gerais do método, exatidão requerida, eficiência analítica e a composição química da amostra. As principais etapas que um analista deverá levar em conta ao analisar uma amostra são: definição do problema, escolha do método, amostragem, pré-tratamento da amostra e separação, medida, calibração, avaliação e ação. (ANDRADE, 2009)

Existem dois tipos de análise química: a análise química qualitativa e a análise química quantitativa.  Na análise química qualitativa, é verificada a presença ou ausência do composto que está sendo determinado, sem importar ao analista a massa ou concentração deste na amostra. Dessa forma, numa análise química qualitativa haverá resultados como: positivo/negativo ou reagente/não reagente. Já na análise química quantitativa, é verificado o teor (massa/concentração) do composto que está sendo determinado. Assim, uma análise química quantitativa sempre terá como resultado um valor numérico seguido de uma unidade de volume, de massa ou de concentração. (BOLZAN, 2013)

2. MATERIAIS E METODOLOGIA

A aula prática foi realizada no laboratório de bromatologia e bioquímica da Universidade Federal do Piauí- Campus Ministro Portela, no dia 3 de abril de 2017.

2.1. MATERIAIS

• Becker
• Espátula
• Farinha
• Fôrma
• Balança analítica
• Colher

2.2. METODOLOGIA

Foi espalhada a farinha peneirada sobre uma folha de papel, formando um quadrado que foi divido em quatro partes( A,B,C e D), conforme a figura.

As partes B e C são desprezadas, enquanto que as partes A e D são misturadas, formando-se outro quadrado também dividido em quatro partes( E, F, G e H). Neste quadro foram eliminadas as partes F e G, dando origem a um novo quadrado e assim sucessivamente até obter-se uma quantidade de material que seja suficiente para análise.

No final foi colocada uma amostra da farinha foi colocada no Becker, pesada e armazenada em um saco plástico lacrado.

RESULTADO E DISCUSSÃO

Devido à variabilidade inerente dos produtos alimentícios, a amostragem, sempre importante em qualquer trabalho analítico, torna-se crucial para a obtenção de resultados representativos. Cada alimento tem sua forma específica de amostragem, sendo impossível aqui cobrir todos os casos. É importante ter em mente que a literatura deve ser sempre consultada para encontrar a maneira certa de realizar a tarefa devendo sempre seguir a risca todas as informações dadas nas técnicas utilizadas. (CECCHI, 2003)

As etapas de preparação, foram feitas observando-se técnicas de homogeneização e quarteamento onde pôde ser feita com a farinha de trigo e obtida uma amostra seguindo as etapas da mesma, logo consegue-se obter uma quantidade pequena do material a ser analisado, porém, uma quantidade representativa.

REFERÊNCIAS

ANDRADE, K. P. et al. 2003. A importância do preparo da amostra para o sucesso da análise dos alimentos. Disponível em: Acesso em: 8 de abril de 2017.

ANNOR, G. A. Amostragem de alimentos para análise. Curso de Graduação sobre Composição de Alimentos e Biodiversidade, África Ocidental, 2009. Disponível em: Acesso em: 8 de abril de 2017.

BOLZAN, R. C. Bromatologia – Frederico Westphalen : Universidade Federal de Santa Maria, Colégio Agrícola de Frederico Westphalen, 2013. 81 p.: il. ISBN: 978-85-63573-25-4. Disponível em: Acesso em: 8 de abril de 2017.

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