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CASO CLÍNICO DE FARMACOLOGIA - ANESTÉSICOS LOCAIS

Por:   •  14/7/2020  •  Resenha  •  612 Palavras (3 Páginas)  •  753 Visualizações

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1° AVALIAÇÃO (Valor 10,0)

  1. Discorra sobre as contra indicações dos anestésicos locais, cite-os um a um colocando a frente de cada um deles onde em que situação não devem ser utilizados.

ANESTÉSICOS LOCAIS

São fármacos que suprimem a condução do estímulo nervoso de forma reversível, promovendo a insensibilidade de uma determinada região do corpo. São administrados por injeção ou de forma tópica na área das fibras nervosas a serem bloqueadas. Os anestésicos locais são apresentados em dois tipos:

ÉSTERES

AMIDAS

- Cocaína

- Procaína

- Tetracaína

- Benzocaína

- Lidocaína

- Prilocaína

- Bupivacaína

- Mepivacaína

- Articaína

ANESTÉSICOS

CONSIDERAÇÕES E CONTRAINDICAÇÕES

GRUPO AMIDA

LIDOCAÍNA

A lidocaína é considerada o anestésico padrão na odontóloga, com o qual todos os outros anestésicos são comparados.

Algumas manifestações cardíacas podem ocorrer quando a lidocaína combinada com outro agente antiarrítmico for utilizada, como a bradicardia, hipotensão e colapso cardiovascular podendo produzir distúrbios profundos na automaticidade e condução cardíacas, que ultrapassam de longe aqueles causados quando uma das substâncias é administrada isoladamente.

Em certas condições de exposição, todas as substâncias químicas são tóxicas, dessa forma deve haver sempre uma condição de exposição para que as substâncias utilizadas sejam seguras. Os sinais e sintomas da toxicidade da lidocaína podem ser de estimulação seguida de depressão do Sistema Nervoso Central. Entretanto, a fase de estimulação pode ser breve ou não se desenvolver, sendo que os primeiros sinais e sintomas de uma superdosagem de lidocaína podem ser sonolência, levando à perda de consciência e parada respiratória.

A lidocaína é considerado um anestésico seguro para gestantes, crianças e idosos, desde que administrado em dosagens e condições favoráveis.

O uso da Lidocaína deve ser restrito em pacientes hepatopatas graves, nefropatias graves, cardiopatias e alérgicos a bissulfitos.

PRILOCAÍNA

A Prilocaína tem como contraindicações pacientes gestantes, pois, sua utilização pode levar ao surgimento do quadro de metahemoglobinemia*, tanto na mãe, como para o feto. Ainda é contraindicada em pacientes:

- Anêmicos

- Cardiopatas

- Pacientes com problemas respiratórios

- Pacientes com deficiência de oxigenação

*metahemoglobinemia: ocorre quando a hemoglobina é oxidada em uma velocidade maior que a capacidade enzimática normal para a redução da hemoglobina. Há uma conversão excessiva de hemoglobina em metahemoglobina, que é incapaz de ligar-se e transportar oxigêio.

A prilocaína ainda apresenta felipressina como seu vasoconstritor, podendo estimular contrações uterinas em mulheres gestantes.

BUPIVACAÍNA

A bupivacaína possui uma ação vasodilatadora consideravelmente maior em relação a lidocaína, mepivacaína e prilocaína, o que pode acarretar uma cardiotoxicidade elevada, sendo containdicada para o seguinte grupo de pacientes:

- Menores de 12 anos de idade;

-Idosos acima de 65 anos;

- Gestantes.

MEPIVACAÍNA

A mepivacaína apresenta caracterpisticas farmacológicas semelhantes a lidocaína, porém, se distingue por produzir apenas vasodilatação, podendo ser utilizada sem vasoconstritor em procedimentos de curta duração.

Deve ser evitada na gestação e lactação, pois possui má metabolização pelo bebê.

ARTICAÍNA

O efeito colateral potencial da administração de grandes doses de articaína é a metahemoglobinemia.

A articaína é contraindicada em pacientes com metahemoglobinemia idiopática ou congênita, anemia ou falha cardíaca ou respiratória evidenciada por hipóxia.

VASOCONSTRITORES

São definidos como substâncias químicas associadas aos sais anestésicos que têm como função a absorção lenta deste sal, redução da sua toxicidade, aumento no tempo de duração da anestesia e aumento da eficácia do bloqueio anestésico.

Os tipos de vasoconstritores mais utilizados são a adrenalina/ epinefrina, a noradrenalina/noraepinefrina, a fenilefrina e o octapressin/felipressina.

Os vasoconstritores estão contraindicados em pacientes com angina pectóris instável, infarto do miocárdio recente (até 6 meses), acidente vascular cerebral recente, cirurgia de revascularização miocárdica recente, arritmias refratárias, insuficiência cardíaca congestiva intratável ou não controlada, hipertireoidismo não controlado, diabetes mellitus não controlado, feocromocitoma e hipersensibilidade a sulfitos.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CARVALHO, Bárbara, et al. O emprego dos anestésicos locais em Odontologia: Revisão de Literatura. Rev. Bras. Odontol. vol.70 no.2: Rio de Janeiro Jul./Dez. 2013.

PARISE, Guilherme Klein, et al. Sais anestésicos utilizados na odontologia: revisão de literatura. Journal of Oral Investigations: Passo Fundo, vol. 6, n. 1, p. 75-84, Jan.-Jun., 2017.

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