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Resenha a respeito do filme "O Nome da Rosa" de Humberto Eco

Por:   •  4/11/2015  •  Resenha  •  530 Palavras (3 Páginas)  •  633 Visualizações

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Campus Realengo

Graduação em Terapia Ocupacional

RESENHA: O Nome da Rosa

Por

Erika Matos da Silva

Resenha do filme apresentada ao professor Rony Pereira Leal, na disciplina Metodologia, turma A.

Rio de Janeiro/ RJ

Realengo/ 2º semestre de 2014.

O NOME DA ROSA. Direção: Jean-Jacques Annaud, Produção de Bernd Schaefers, Bernd Eichinger. Alemanha: Constantim Film production, 1986.

O Nome da Rosa é uma adaptação da obra literária de mesmo título do autor Humberto Eco. A história se passa em um mosteiro no Norte da Itália, onde estavam ocorrendo uma série de mortes, que os monges alertavam ser fruto do anticristo, ou seja, do Diabo. William de Baskerville, um frade franciscano, e seu aprendiz, o noviço Adso Von Melk vão para o mosteiro na tentativa de desvendar os misteriosos acontecimentos.

Em 1327, época da chamada Idade Média em que o poder da Igreja Católica não podia ser contestado, monges estavam sendo misteriosamente assassinados após ter contato com um livro de Aristóteles cujo conteúdo exaltava o riso, a ironia e o humor. Sendo esses três elementos mal vistos pela Igreja, pois alegava-se que o riso deformava a face, portanto era uma expressão demoníaca, era praticamente proibido rir.

A história é centralizada não apenas no desvelamento dos fatos mas, também, na biblioteca do mosteiro, local onde se guardava um precioso arsenal de livros que apenas o monge bibliotecário  tinha acesso. As mortes foram acontecendo gradativamente, mas deixavam uma marca que não passou despercebida pelos olhos de William: uma mancha preta no dedo e na língua dos mortos.

A misteriosa mancha era derivada de um veneno colocado nas páginas do livro que, quando folheado e levado à boca para que a saliva pudesse umedecer o dedo, era absorvido pela língua, o que levou os monges à morte, enterrando com eles o segredo que ali estava escondido.

A Igreja Católica estava passando por uma crise interna, no qual os beneditinos e franciscanos viviam uma dicotomia: por um lado à tradição da igreja com a santa inquisição, detendo praticamente todo o poder e regendo as leis que comandavam a Europa. E por outro, os franciscanos com influencias renascentistas, exaltando a razão.

O bibliotecário conservador, da ordem dos beneditinos, temia que outras pessoas pusessem as mãos no livro que fazia cair por terra toda a maldição que se consagrava no riso. Pois, segundo ele, rir confortava as pessoas e fazia com que elas não temessem o mal, e sem temor a fé poderia ser contestada, fazendo com que a Igreja perdesse a influencia e, principalmente, o poder sobre o mundo.

O Nome da Rosa foi dirigido pelo cineasta francês Jean-Jacques Annaud, conhecido por gravar o filme Sete Anos no Tibet e proibido de entrar na China desde então. O roteiro também conta com a sua participação, além de Andrew Birkin, Gérard Branch, Alain Godard e Howard Franklin

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