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A Suinocultura Histórico Suínos

Por:   •  9/9/2020  •  Relatório de pesquisa  •  1.118 Palavras (5 Páginas)  •  263 Visualizações

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Histórico Suínos

A origem suína vem desde o século VIII a.C e que os mesmos estão associados a espécies de

javalis; entre os países da Europa, norte da África, Indonésia, Japão, China e Índia.

Estudos comprovam através de pinturas rupestres que o javali já era conhecido na Europa há

15.000 anos. Eram abatidos quando completassem entre 15 e18 meses quando atingiam o

peso máximo, sua pele usada como agasalho, seus ossos como ferramentas e seus pelos como

escovas. Os porcos selvagens passavam a circular as casas dos homens por ter alimentação de

fácil acesso.

No Brasil os primeiros animais chegavam em 1534 na cidade de São Vicente por Martin Afonso

de Souza que passou a ser exportado para vários estados, porem no final do século XVII Minas

Gerais se destacava como maior produtor de suínos da colônia Francisco Matarazzo (1854-

1937) comercializou a banha suína que já era utilizada como alimento e medicamento,

acumulando uma fortuna com a importação clandestina.

Desde então a demanda por gordura animal diminuiu e a busca por uma carne mais saudável

em função das exigências dos consumidores conduziu a suinocultura a mudança na criação e o

melhoramento genético para ter um maior aproveitamento do animal. O uso dos animais ou

do porco tipo “banha” vem caindo em desuso, pois sua utilização como gerador de óleo de

origem animal ou de banha em estado sólido vem sendo substituídos por óleo de origem

vegetal. Esta evolução fez com que estas raças fossem sendo abatidas, causando um

aproveitamento na qualidade da carne suína disponível ao consumidor, onde espera-se que

até a virada do milênio o suíno perca 62% do nível de gordura no interior do músculo é igual

ao frango e menor que a bovina lembrando que parte da gordura suína é encontrada fora de

sua pele (toucinho).

Desse modo o suíno moderno foi concedido por meio de manejo genético com o cruzamento

com raças puras, levando os animais a alterações morfológicas e fisiológicas que possam

atingir as características desejadas, somadas à maior economia e a máxima produtividade,

então podemos destacar as raças suínas existentes no Brasil em dois grupos: raças estrangeiras

e nacionais.

As raças estrangeiras são resultantes de uma seleção de países de adiantada tecnologia, em

consequência atingiram valores muito elevando os índices de produtividade expressos na

prolificidade , na precocidade e na de carcaça.

Entre as raças estrangeiras podemos destacar: Poland; China; Hampshire; Large White;

Pietrain; Berkshire; Wessexe; Yorkshire; Landrace; duroc.

As raças nacionais são agrupamentos de animais descendentes das raças trazidas pelos

colonizadores encontrados em propriedades rurais de todo o território nacional, são animais

preferidos pelos pequenos produtores devido a sua rusticidade em relação a alimentação e ao

manejo, também por apresentar sabor diferenciado da carne e derivados, podemos destacar

as principais raças nacionais e suas características:

Porco canastrão foi considerada a maior raça no Brasil onde o macho chegava a 220 Kg e a

Fêmea 200 Kg, muito utilizado para produção de banha. Sua cor é preta, mas existia a

variedade vermelha e com manchas brancas. Já teve grande importância alimentício, porém

atualmente é provável que esteja quase extinta por esta altamente mestiçada por outras

raças.

Porco Canastra- Tem aptidão para banha, porem tem um pernil longo e sua carne é

considerada razoável seu peso varia de 120 à 150 Kg. Assim como o Canastrão também sofre

serio risco de extinção devido o crescente cruzamento com raças estrangeiras para melhor

aproveitamento da carne animal.

Porco Piau- Foi reconhecido como a primeira raça de suíno nativo no Brasil oficialmente, seu

nome ´w de origem Tupi que significa “O que tem manchas”, devido a raça ser malhada. É uma

raça que tem grande importância e alimentícia para os pequenos produtores rurais, tem

predileção por gramíneas e de fácil adaptação ao semiárido.

Porco Caruncho- Encontra-se em risco de extinção, não sendo mais encontrada facilmente no

interior do Brasil, sendo criado por alguns como passatempo, podendo vir a se tornar animal

de estimação devido ao seu tamanho aprimorado seu peso entre 20 e 90 Kg. A raça tem

aptidão para banha com abati tardio e seu peso em média varia de 60 a 100 Kg, podendo

alguns deles ter o menor peso de 40 Kg e o seu maior peso de 150 Kg.

Porco Moura- Sua aptidão mista para carne e banha com bom nível de mamoeiro de gordura

na carne e com a carne mais avermelhada de sabor marcante é muito utilizado para

defumados, tornou se um produto altamente valorização e comercialmente demandado um

dos melhores em sua categoria no mundo.

Porco Nilo Canastra- Tem aptidão para banha, porem pode produzir carne de primeira

qualidade para produção de banha e toucinho podendo a 65 a 70% do seu peso. O seu peso

pode variar de 100 a 150 Kg.

Desse modo podemos afirmar que a carne de porco é a mais consumida no mundo,

principalmente devido à sua versatilidade. Em meio ao mercado internacional, o Brasil

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