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Bem-Estar Animal no Manejo Pré-Abate de Suínos

Por:   •  5/10/2022  •  Projeto de pesquisa  •  1.821 Palavras (8 Páginas)  •  91 Visualizações

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FACULDADE SANTO ÂNGELO[pic 1][pic 2]

CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

GEÓRGIA ALMEIDA BITTENCOURT

 

BEM-ESTAR ANIMAL NO MANEJO PRÉ-ABATE DE SUÍNOS

    

   

SANTO ÂNGELO

2022

GEÓRGIA ALMEIDA BITTENCOURT

 

 

 

 

BEM-ESTAR ANIMAL NO MANEJO PRÉ-ABATE DE SUÍNOS

Projeto de Pesquisa (Avaliação                            Teórico/prático) realizado na disciplina de Introdução à Vida Acadêmica do Curso de Medicina Veterinária da Faculdade Santo Ângelo – FASA..

    

    

Orientador: Prof. Me. Adriano André Maslowski

SANTO ÂNGELO

2022

SUMÁRIO

1 TEMA        3

2 DELIMITAÇÃO DO TEMA        4

3 PROBLEMA        4

4 HIPÓTESE        4

5 OBJETIVOS        4

5.1 OBJETIVO GERAL        4

5.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS        4

6 JUSTIFICATIVA        4

7 REFERENCIAL TEÓRICO        5

8 METODOLOGIA        8

9 CRONOGRAMA        8

10 ORÇAMENTO        8

11 REFERÊNCIAS        8

  1. TEMA

Manejo animal.

  1. DELIMITAÇÃO DO TEMA

Bem-estar animal no manejo pré-abate de suínos.

  1. PROBLEMA

Quais os principais impasses durante o manejo, envolvendo a liberdade garantida, visando o bem-estar animal e o aspecto da carne?

  1. HIPÓTESE

A pesquisa propõe como solução, o cumprimento das principais liberdades do bem-estar animal, por meio do cumprimento das leis que diz respeito ao trajeto do embarque ao desembarque, para a carcaça não vir a se tornar PSE.

  1. OBJETIVOS
  2. OBJETIVO GERAL
  • Mostrar a importância de um bom planejamento pré-abate, para que priorize todas as liberdades, regidas por lei, do bem-estar animal e as dimensões e densidade de cada instalação, estimando as perdas econômicas e as perdas parcial ou total das carcaças.
  1. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
  • Analisar a forma de como suínos são tratados na etapa do embarque ao desembarque.
  • Relacionar a perda econômica e de carcaça com o manejo pré-abate, as dimensões das instalações e a densidade do veículo.
  1. JUSTIFICATIVA[pic 3]

A principal razão para a execução deste projeto foi a preocupação de como o bem-estar do suíno na cadeia produtiva influência nas perdas econômicas anualmente, sendo uma fundamental fonte de geração de renda na Região das Missões, tendo a Sede do frigorífico Alibem em Santo Ângelo e outra indústria da mesma empresa em Santa Rosa.

  1. REFERENCIAL TEÓRICO

Entre os principais problemas perceptíveis no manejo de suínos, estão a falta de planejamento por parte do produtor, da higienização dos locais anteriores ao abate, dos instrumentos de manejo, e do seu manuseio de forma inadequada, culminando em escoriações, tombamentos e desconforto do embarque ao desembarque, podendo levar o animal a óbito. Com isso, nota-se a necessidade de garantir o bem-estar destes animais, visando reduzir o seu sofrimento antes e durante o processo a caminho do abatedouro.

Há diversas definições acerca do que é o “Bem-estar animal”, e o conceito mais aceito pela comunidade científica é o do Dr. Donald Broom, que define bem-estar animal como sendo as tentativas de um indivíduo se adaptar em um ambiente (GARCIA, 2021), o mesmo sendo pautado nas Cinco Liberdades do Bem-Estar Animal (CFMV, 2020), que são: Liberdade de sede, fome e má nutrição; Liberdade de dor e de doença; Liberdade de desconforto; Liberdade de expressar seu comportamento natural; Liberdade de medo e estresse (CFMV, 2020).

 Estas cinco liberdades têm como princípio, respectivamente, à ausência de fome, ao mantimento da saúde física, ao conforto, à livre expressão e à ausência de sobrecarga fisiológica (CFMV, 2020), e logo, fundamentais no manejo pré-abate de suínos, tanto na etapa de embarque e desembarque, quanto para o transporte. No entanto, serão abordadas apenas duas liberdades do bem-estar animal, pela razão de suas violações, citadas anteriormente, estarem mais presentes, que são: Liberdade de dor e doença e a liberdade de desconforto.

A comercialização de carne suína vem se mostrando cada vez mais pertinente no contexto de geração de renda no Brasil, ocupando o 4° lugar de maior produtor e exportador de carne suína do mundo (NASCIMENTO, 2019). No entanto, as dificuldades relacionadas ao manejo pré-abate na etapa do transporte é uma grande provação para a suinocultura brasileira, pois é a etapa em que o animal mais sofre sobrecarga fisiológica, violando assim as 5 liberdades do bem-estar animal (CFMV, 2020), como menciona Silva (2016): “Um dos maiores problemas que as indústrias e os produtores de carne suína enfrentam, é o manejo pré-abate de suínos” (DA SILVA, 2016).

O transporte é considerado um momento muito estressante para os suínos, pois eles são expostos a várias situações, que antes não conheciam, como ruídos, mudanças repentinas na velocidade do caminhão, variações de temperatura do ambiente, mistura de lotes e menos espaço. No entanto, esses problemas podem ser minimizados com um manejo pré-abate eficiente, com a devida preparação profissional dos manejadores e o uso correto de equipamentos de manejo, como também as dimensões da rampa de transporte e a distribuição dos lotes dentro do caminhão. O transporte é considerado o momento mais crítico das etapas do manejo pré-abate, pois depende estritamente de um manejo adequado, e de fatores externos, como o clima e a estrada, que é muito imprevisível.

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