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Catração precoce

Por:   •  10/11/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.470 Palavras (6 Páginas)  •  268 Visualizações

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Faculdade Anhanguera de Campinas - Unidade 3

Pamela Soares da Silva

Castração de Cães e Gatos Precoce

Sumaré/SP

2015

Sumário

  1. Introdução................................................................... Pág. 3

  1. Castração................................................................... Pág. 4
  1. Castração de Cães e Gatos Precoce......................... Pág. 5
  1. Vantagens x Desvantagens........................................ Pág. 7
  1. Principais anestésicos usados em filhotes................  Pág. 8
  1. Curiosidades e Dicionário........................................... Pág. 9
  1. Conclusão................................................................... Pág. 10
  1. Referências Bibliográficas.......................................... Pág. 11

Introdução

O objetivo da presente revisão é abordar a castração precoce de cães e gatos, bem como suas implicações positivas e negativas para o paciente, dando assim um suporte científico/prático ao Médico Veterinário e ao proprietário na tomada de decisão sobre qual a melhor idade para o procedimento e quais as opções a utilizar, já existem métodos contraceptivos hormonais no mercado, castração química e cirúrgica, discorrendo sobre as vantagens e desvantagens da castração e os anestésicos mais utilizados na castração de animais recém-chegados.

Castração

Castração é um ato de mutilação sexual em que incapacita-se o indivíduo de reproduzir-se sexualmente, e suprime seu porte de hormônios sexuais (testosterona, no macho, e estrogênio, na fêmea).

O ato consiste na extirpação das gônadas* (gonadectomia): testículos na castração masculina (orquiectomia); ovários na castração feminina (ooforectomia). A castração masculina também pode ser parte do ato maior de emasculação, ou pode ser química.

No caso de animais domésticos, para evitar sua reprodução e amansar seu comportamento. Atualmente, a castração é considerada o melhor método para evitar a proliferação de animais de rua, como cães e gatos. O animal doméstico castrado não apresenta comportamentos reprodutivos tais como fugir de casa, miados altos durante o cio, brigas, demarcação de território com urina, etc. É uma garantia de segurança para o animal, que embora continue adequado inclusive para guarda de residências, torna-se mais equilibrado e emocionalmente estável.

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Castração de Cães e Gatos Precoce

North Shore Animal League/EUA, maior organização de mundial de resgate e adoções adepta à não eutanásia de animais sadios afirma que veterinários recomendavam castração somente a partir dos 6 a 8 meses por pura tradição e conservadorismo, mas isso não tinha nenhuma base científica, entre outros, já que a própria Associação Nacional de Médicos Veterinários dos EUA endossa desde 1993 a castração na pré-puberdade.

Castração a partir das 8 semanas de vida é algo feito fora do Brasil desde a década de 70. Aqui ainda encontramos muita resistência – apesar dos benefícios – porque aceitamos de bom grado uma informação equivocada.

O primeiro passo para contornar o problema do abandono e superpopulação de animais é admitir que é preciso tomar mais medidas preventivas. É não tampar o sol com a peneira. É ter ciência do risco que não sendo castrados precocemente os animais correm mais riscos desnecessários. Não é só uma questão de saúde (cujo benefício é enorme), mas de segurança.

Nessa idade, os sistemas fisiológicos ainda estão imaturos, exigindo cuidados especiais, principalmente na anestesia. A evolução das técnicas cirúrgica e anestésica atuais permite que animais desta idade sejam anestesiados e operados com extrema segurança. As características anatômicas de filhotes tão jovens tornam o procedimento cirúrgico nessa idade mais fácil que em adultos, pois há melhor visualização dos vasos sanguíneos e estruturas viscerais devido à menor quantidade de gordura abdominal e visceral. A recuperação pós-anestésica do filhote é mais rápida e há menor risco de complicações pós-cirúrgicas.

 “Filhotes de cães e de gatos passaram a ser castrados com apenas seis a oito semanas de vida. O desenvolvimento de novos anestésicos e de novas técnicas cirúrgicas fez com que este procedimento passasse a ser tão ou até mais seguro do que qualquer outro que costuma ser recomendável até os seis meses de vida. Os pacientes mais jovens se recuperam mais rapidamente e têm uma incidência menor de complicações cirúrgicas e pós-cirúrgicas do que os seus pares mais velhos, pois possuem nenhuma ou muito pouca gordura corporal para sustentá-los, a incisão é menor, a duração da cirurgia é reduzida e a sua recuperação é bastante breve.As pesquisas disponíveis sobre os efeitos físicos e comportamentais de curto e de longo prazo da castração pré-pubescente em cães e gatos demonstram a ausência de qualquer resultado adverso.Com base nestas informações, a American Humane Association (Associação Humanitária Americana) apóia esta prática como uma solução viável para a diminuição da superpopulação de animais de estimação e da tragédia decorrente da morte de muitos deles. A prática da esterilização precoce também é endossada pela American Veterinary Medical Association (Associação Veterinária Americana), pela American Animal Hospital Association (Associação de Clínicas Veterinárias Americana) e pela California Veterinary Medical Association (Associação Veterinária da Califórnia).”

Vantagens

Sabe-se que pacientes jovens se recuperam mais rapidamente, têm menor incidência de complicações durante ou posteriormente à cirurgia, além da incisão ser menor e o tempo de duração da cirurgia reduzido.

Além disso, a castração previne as chances de piometra, patologia que acomete o útero de gatas e cadelas, de meia idade a idosas e não castradas. Sua caracterização deve-se a uma infecção bacteriana, com presença de exsudado muco-purulento no lúmen uterino, em decorrência de uma estimulação prolongada de hormônios, o que gera uma hiperplasia endometrial cística. Na fase do destro, o aumento do nível de progesterona aumenta atividade das glândulas secretoras e diminui a defesa imunológica, bem como a atividade miometrial, favorecendo as infecções.

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