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Trabalho Apresentado ao Curso de Medicina Veterinária da Universidade de Uberaba

Por:   •  7/9/2015  •  Seminário  •  2.184 Palavras (9 Páginas)  •  568 Visualizações

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UNIVERSIDADE DE UBERABA - UNIUBE

FRANÇOISE

ISADORA

JANAÍNA ARAÚJO

JÉSSICA CAROLINA

BRUCELOSE BOVINA

UBERABA/MG

2015

FRANÇOISE

ISADORA

JANAÍNA ARAÚJO

JÉSSICA CAROLINA

BRUCELOSE BOVINA

 Trabalho apresentado ao curso de Medicina Veterinária da Universidade de Uberaba, como exigência parcial para obtenção de nota bimestral.

Orientador: Msc. Jandra Pacheco

UBERABA/MG

2015

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO....................................................................................................4

HABITAT USUAL DA BACTÉRIA......................................................................5

CARACTERÍSTICAS ESPÉCIES DO GÊNERO.............................................5-6

PATOGENICIDADE.........................................................................................6-7

SINAIS CLÍNICOS-..........................................................................................7-8

DIAGNÓSTICO................................................................................................8-9

CONTROLE...............................................................................................9,10,11

CONCLUSÃO...................................................................................................12

REFERÊNCIAS................................................................................................13

INTRODUÇÃO

A Brucelose é uma doença infecciosa crônica dos animais e do homem disseminada por todo o mundo. É produzida por várias espécies de Brucella. Nos animais domésticos predominam, clinicamente os abortos e as retenções placentárias.

Neste trabalho, daremos enfoque à Brucella abortus, causadora da Brucelose Bovina, também conhecida como Doença de Bruce, pois em 1886, David Bruce foi o primeiro a ir ao local onde havia casos de brucelose em caprinos e isolar amostras, provando que o consumo de leite caprino cru tinha relação direta com os casos humanos de Brucelose.

A brucelose bovina é considerada uma das maiores causas de prejuízo da criação de bovinos, apresenta uma distribuição mundial. É uma doença caracterizada pela infecção das células do sistema fagocitário mononuclear (macrófagos) e compromete os sistemas reprodutivo e osteoarticular dos bovinos.

HABITAT USUAL DA BACTÉRIA

Como regra geral, as brucelas tem predileção por órgãos reprodutivos de animais machos e fêmeas sexualmente maduros. Animais infectados servem como reservatório de infecção, que persiste indefinidamente. Os micro-or

ganismos eliminados por animais infectados podem permanecer viáveis em meio ambiente úmido por muitos meses. (QUINN, P. J, MARKEY, B. K., CARTER, M.E. , DONNELLY, W.J., LEONARD, F.C. Microbiologia Veterinária e Doenças Infecciosas, Artmed. 2005).

Os animais infectados geralmente têm um maior número de agentes localizados nos linfonodos, baço, fígado, sistema reprodutor e sistema osteoarticular. (BEER, Joaquim. Doenças infecciosas em animais domésticos. São Paulo: Rocca, 1988, 380 p.).

CARACTERÍSTICAS ESPÉCIES DO GÊNERO

O gênero Brucella e as espécies de brucelas são descritas do seguinte modo: são bacilos curtos em forma de cocos, não formam cápsulas e nem esporos, são imóveis, anaeróbios estritos, Gram-negativos, facilmente coradas por corantes anilínicos comuns. (BEER, Joaquim. Doenças infecciosas em animais domésticos. São Paulo: Rocca, 1988, 380 p.)

São conhecidos alguns tipos de brucella, como a B. melitensis (caprinos), B. suis (suínos), B. canis (cães), B. ovis (ovinos). Todas as brucellas são patogênicas para o homem, exceto a Brucella ovis. (BEER, Joaquim. Doenças infecciosas em animais domésticos. São Paulo: Rocca, 1988, 380 p.)

São necessárias para o crescimento as vitaminas tiamina, niacina e biotina. O pantotenato de cálcio frequentemente estimula o crescimento. Os agentes são catalase e, geralmente, oxidase positivos, com exceção da B. ovis. A degradação da uréia difere na sua intensidade. Reduzem os nitratos com exceção da B. ovis. Não alteram o citrato e não formam indol. As reações do vermelho-de-metila e o Voges-Proskauer são negativas. A Brucella abortus é favorecida em baixas temperaturas e principalmente em locais com presença de matéria orgânica. (BEER, Joaquim. Doenças infecciosas em animais domésticos. São Paulo: Rocca, 1988, 380 p.)

As brucelas permanecem vivas até 100 dias em solo úmido, até 4 dias em solo seco, em dejetos a altas temperaturas sobrevivem de 2 a 4 horas, no esgoto de 8 até 240 dias, podendo chegar até 700 dias, em água potável de 4 a 114 dias, no leite sem pasteurização sobrevive 17 dias, no leite congelado mais de 800 dias, no queijo até 6 meses, até 4 meses na manteiga, até 75 dias em fezes úmidas de vaca, até 14 dias em água parada com temperaturas ao redor de 4ºC, 180 - 200 dias nas membranas fetais secas e fragmentadas e até 5 dias no esterco.

(BEER, Joaquim. Doenças infecciosas em animais domésticos. São Paulo: Rocca, 1988, 380 p.)

O tratamento correto do esterco e a pasteurização do leite provocam a destruição rápida das brucelas. Os meios de desinfecção comuns, como álcool 70%, hipoclorito de sódio/cálcio a 2,5%, formol a 5% e fenol a 1% são eficazes para a destruição da bactéria. A autoclavação, pasteurização e fervura também são métodos eficientes.

(BEER, Joaquim. Doenças infecciosas em animais domésticos. São Paulo: Rocca, 1988, 380 p.)

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