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A Fisiologia da Homeotermia

Por:   •  12/5/2020  •  Trabalho acadêmico  •  1.553 Palavras (7 Páginas)  •  387 Visualizações

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Fisiologia da Homeotermia 3.1. Homeotermia

A homeotermia e a capacidade de manter a temperatura interna do corpo.  Esse controle ocorre através do equilíbrio entre o calor produzido pelo metabolismo e o calor gerado ou perdido para o meio externo. A dissipação do calor pode ocorre por condução, convecção, radiação e evaporação, tendo uma reposta fisiológica do corpo através de vasodilatação, variação da taxa respiratória, variação da taxa de sudorese, piloereção, variação das condições da alimentação e alterações comportamentais, são considerados como estímulos estressores.  A resposta a esse estimulo, seja motora ou endócrina, se da através de uma síndrome, a síndrome de adaptação geral, onde o organismo tenta bloquear ou amenizar os efeitos dos estressores. O sistema nervoso tem o papel de integrar os sistemas e aparelhos orgânicos, dessa forma regula o contato que se tem tanto com o meio externo quanto com o interno.

     Existem vários mecanismos tanto fisiológicos quanto bioquímicos que depende da temperatura. O que faz com que a temperatura corporal permaneça estável e o equilíbrio entre mecanismos de produção e a perda de calor, que e controlada por meio de mecanismos fisiológicos e também comportamentais, quando o centro termorregulador recebe variações do ambiente térmico. O sistema nervoso central e composto pelo cérebro e a medula espinhal, aonde os neurônios vão do sistema nervoso central até atingirem as partes do corpo, formando assim o sistema nervoso periférico, esse que e constituído pelo sistema somático e pelo autonômico. Os sistemas somáticos emitiram respostas comportamentais através dos músculos esqueléticos, já o sistema autonômico e composto pelo neurônio.

     O sistema nervoso central controla ainda as respostas hormonais, o hipotálamo age na ação da glândula pituitária, que atua na sensação e a regulação da temperatura corporal, regulação osmótica, sensações de fome, sede, dor e de certas emoções. O controle da temperatura corporal se da pela manutenção da homeotermia, que ocorre através de uma série de ajustes fisiológicos, morfológicos e comportamentais. Os mecanismos fisiológicos usados para manter a termo neutralidade, são o aumento da ingestão de alimento, diminui a circulação periférica, piloereção, glicogênese através de tremor muscular, queima de tecidos adiposos ou um processo catabolico, onde se utiliza as próprias proteínas do corpo.

     A zona de conforto térmico para Frangos de corte e galinhas poedeiras, elas produzem calor de forma continua através da sua atividade metabólica e muscular, como também podem receber calor do ambiente a maior parte do dia.  O excesso de calor deve ser eliminado para que se mantenha a temperatura corporal

     A zona de conforto térmico para suínos é dependente de diversos fatores, como peso, idade, estado fisiológico, nível de alimentação e genética, e ligados ao ambiente, como a temperatura, velocidade do ar, umidade relativa, energia radiante ou tipo de piso.

     A zona de conforto para Gado de leite e de corte Os bovinos, esse fator depende da raça e do nível de produção, onde se considera uma zona de conforto ótima para a produção, o conforto térmico depende também da umidade relativa do ar, da adaptação do animal e de seu nível metabólico.

      A quantidade de calor produzido pelo metabolismo dos animais, homeotérmicos depende da idade, tamanho, raça, saúde, estágio de crescimento, conversão alimentar, tipo de alimentação, tipo de atividade física, gestação e das condições termo - higrométricas ambientais. Só uma parte da energia dos animais é usada para manutenção, trabalho e produção. O restante é convertido em calor e assim e liberado para o ambiente. Uma parte contribuirá pra aumento da temperatura do ar, e a parte liberada sob forma de calor latente, aumentara a umidade do ar. Em Frangos de corte e galinhas poedeiras, que estão dentro da zona termo neutra, o calor total produzido pode ser considerado constante.  O calor que e produzido pelas aves, se considera um calor sensível e latente, dependendo da temperatura e umidade relativa do ar ambiente, também depende do tipo e condições da cama e da alimentação consumida.

Controle endócrino do ciclo estral

O mecanismo de controle do ciclo estral começa com a secreção do Gnrh, pelo hipotálamo, através do sistema porta-hipotalâmico hipofisário, que atinge esta glândula estimulando a liberação das gonadotrofinas, FSH e LH. Possui  2 locais de secreção e produção de GnRH no hipotálamo: que são os centros controladores de secreção tônica, onde  secretam GnRH de uma forma  contínua, e os centros controladores da onda pré-ovulatória que secretam de uma vez so grandes quantidades de GnRH. As gonadotrofinas, além de distribuírem no organismo via circulação sistêmica, atingem o hipotálamo, pelo vaso de fluxo retrógrado, onde causam um bloqueio parcial na liberação de GnRH (mecanismo conhecido como “feed back” negativo). Via circulação, as gonadotrofinas chegam aos ovários, especificamente aos folículos, onde o FSH principalmente, estimula o desenvolvimento dos mesmos. Com isto, os folículos iniciarão a produção de estrógeno, que via circulação sistêmica atingiram o hipotálamo provocando um efeito negativo na secreção tônica e um efeito positivo, estimulando os centros controladores da onda pré-ovulatória, além de um efeito positivo na secreção de gonadotrofinas na hipófise. Quando a quantidade de estrógeno na circulação chega em determinado nível (devido a produção crescente pelos folículos em desenvolvimentos) este sensibiliza áreas superiores do sistema nervoso central, fazendo com que a fêmea manifesta sinais de aceitação do macho (estro) e age também nos centros controladores da onda pré-ovulatória de GnRH, fazendo com que uma grande quantidade deste hormônio seja liberada na circulação. Na etapa final de seu desenvolvimento, os folículos secretam outro hormônio, a inibina, que via sistêmica tem a função tem a função de bloquear seletivamente a síntese de FSH na hipófise. Por este motivo, acompanhando o pico de liberação de GnRH (onda pré-ovulatória) teremos um 4 pico maior de LH, já que a produção FSH encontra-se parcialmente bloqueada. Este pico de LH é responsável pela ovulação dos folículos presentes nos ovários que tem desenvolvimento compatível. As células remanescentes do folículo que ovulou sofreram uma transformação chamada luteinização, formando o corpo lúteo, que produz progesterona. Estes eventos também são coordenados pelo LH. A produção de progesterona alcança seu limite por volta de 5 a 7 dias após a formação do corpo lúteo, e enquanto permanecer em níveis elevados na circulação é responsável por bloquear a liberação de GnRH e das gonadotrofinas hipofisárias, ou seja, o animal não apresenta estro novamente enquanto estiver em concentrações circulantes elevadas, considerando que a fêmea não tenha ficado gestante no estro anterior, o corpo lúteo, cerca de 10 a 15 dias após a formação, iniciará a produção de ocitocina, que no endométrio estimulará a produção de prostaglandina, responsável pela regressão do corpo lúteo, processo conhecido como luteólise. Com isso, a concentração plasmática de progesterona diminui, possibilitando aumentos gradativos na secreção de GnRH, FSH e LH, iniciando um novo ciclo. Caso o animal fique gestante, o corpo lúteo não pode sofrer regressão pois é a principal fonte de progesterona no início da gestação em todas as espécies domésticas. Já o bloqueio da leteólise é feito através de substâncias que são  produzidas pelo feto, onde  inibem a produção e/ou acesso da prostaglandina ao ovário. A natureza dessas substâncias e diversa entre as espécies. Identificaram  proteínas, esteróides e outras com essa função

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