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COMPORTAMENTO HIGIÊNICO DE COLÔNIAS DE ABELHAS ATRAVÉS DE PERFURAÇÕES EM CRIAS OPERCULADAS

Por:   •  23/10/2019  •  Artigo  •  992 Palavras (4 Páginas)  •  308 Visualizações

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COMPORTAMENTO HIGIÊNICO DE COLÔNIAS DE ABELHAS Apis melífera ATRAVÉS DE PERFURAÇÕES EM CRIAS OPERCULADAS

Maria Beatriz da Silva LACERDA¹, Silmara Guedes da SILVA¹, Jéssica Fonseca RODRIGUES¹, Catiana da Conceição Vieira MELQUIADES¹, Eva Monica Sarmento da SILVA*¹

*autor para correspondência: eva.silva@univasf.com.br

¹ Universidade Federal do Vale do São Francisco, Petrolina, Pernambuco, Brasil

ABSTRACT

Beekeeping is one of the few agricultural activities that meets the three requirements of sustainability: economic, social and ecological. The hygienic behavior (CH) carried by the bees themselves is a natural defense mechanism of the colony, preventing the use of chemicals, and that the disease is transmitted to the entire colony. The aim was to evaluate the hygienic behavior in Apis mellifera honeybee colonies in the apiary located at the Federal University of São Francisco Valley - UNIVASF. The percentage of hygienic behavior was similar in all cases, especially in case 3 (95%), case 4 (93%), Case 7 (98%) occurring only a slight difference in Box 1 with a percentage of 85%. The general performance of each group and the hygienic behavior showed no significant difference. may be a more practical and quicker alternative to be used by beekeepers in hives selection for hygienic behavior.

Keywords: africanized bees, defense, performance

1. Introdução

A apicultura é uma das poucas atividades agropecuárias que não prejudica o

meio ambiente, atendendo aos três requisitos da sustentabilidade: o econômico, o

social e o ecológico. Sendo assim, proporciona renda para o apicultor, ocupa mão de obra familiar ou contratada e colabora para a preservação da flora nativa (Olinto et al., 2015).

A sanidade pode afetar o desenvolvimento da apicultura, pois a Apis mellifera, como qualquer outro organismo vivo, é susceptível a doenças causadas por bactérias, vírus, fungos e outros parasitas e as desordens metabólicas, nutricionais e hormonais, além de intoxicações diversas (Gonçalves, 2004).

O comportamento higiênico (CH) realizado pelas próprias abelhas é um mecanismo de defesa natural da colônia contra agentes infecciosos causadores de doenças de crias, evitando assim a necessidade do uso de produtos químicos, e que a doença seja transmitida para toda a colônia (Wilson-Rich et al., 2009).

As abelhas africanizadas brasileiras apresentam geneticamente resistência a doenças e a parasitas conferidas pelo comportamento higiênico, que consiste na capacidade natural da abelha em identificar e retirar crias mortas, doentes ou infestadas por ácaros da colmeia, bem como a remoção do material estranho de dentro das colmeias possibilitando existir colônias mais saudáveis, mais populosas e

melhores produtoras (Gramacho, 1999).

Esse trabalho teve como objetivo geral avaliar o comportamento higiênico em colônias de abelhas Apis mellifera por meio de perfurações em crias operculadas. Os objetivos específicos foram verificar a eficiência do método de perfuração de crias, selecionar a rainha com características mais higiênicas do apiário para posterior multiplicação e analisar a defesa das colônias.

2. Material e Métodos

O experimento foi conduzido no apiário experimental da Universidade Federal do Vale do São Francisco, campus de ciências agrarias em Petrolina-PE, no período de Janeiro a Março de 2019. O município de Petrolina-PE está situado na Depressão Sertaneja, mais especificamente no Submédio São Francisco. A influência climática é BSwh’, caracterizando-se por ser uma região climaticamente semiárida, com clima seco e muito quente, com máxima precipitação incidindo no verão e com período de inverno seco.

Para a realização do teste de comportamento higiênico foram escolhidas quatro colmeias de Apis mellifera, o método consistiu na perfuração das células de crias. Foi escolhido um quadro com crias de cada colmeia e com um alfinete perfurou-se 100 crias de cada quadro, introduzindo os mesmos no centro do opérculo. Após a perfuração esperou-se 24 horas para a realização do trabalho das operárias

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