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AVALIAÇÃO DA INCIDÊNCIA DE DOENÇAS FUNGICAS EM FEIJOEIRO SOB TRATAMENTO DE SEMENTES

Por:   •  27/3/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.972 Palavras (8 Páginas)  •  370 Visualizações

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AVALIAÇÃO DA INCIDÊNCIA DE DOENÇAS FUNGICAS EM FEIJOEIRO SOB TRATAMENTO DE SEMENTES

André Teodoro¹

Caio Justino¹

Everton Souza¹

Natan Sestak¹

Raiane Palteka¹

Ricardo Andrade¹

¹Graduando em Agronomia. Faculdade Integrado de Campo Mourão.

Resumo: O presente trabalho tem por objetivo avaliar a incidência do ataque de fungos patogênicos em plantas de feijão que foram submetidas ao tratamento de sementes. Foi utilizada uma área no campo experimental da faculdade integrado de Campo Mourão, com tamanho de 15x5 metros, as sementes foram tratadas com fungicida a base de metalaxil-M, tiabendazol, fludioxonil e tiametoxan, e usou-se dois tratamentos, ambos com o mesmo fungicida, porém com dosagens diferentes.  Adotou-se o delineamento experimental blocos ao acaso, com 2 tratamentos sem repetições, cada bloco com 7 metros de comprimento e 5 metros de largura. A incidência de doenças presentes na área será realizada com auxílio de escala diagramáticas.

Palavras-chave: controle preventivo, controle químico, escala diagramática, fungicidas.

Abstract: This study aims to assess the impact of the attack of pathogenic fungi in bean plants were subjected to seed treatment. The experiment was conducted in Integrado College experimental field, in Campo Mourão, PR, with size 75m, the seeds were treated with fungicid based on metalaxil-M, tiabendazol, fludioxonil and tiametoxan, and he used two treatments, both with the same fungicide, but with different dosages. The experimental design adopted was in blocks completely randomized, with two treatments without repetitions, each block is 15 meters long and 5 meters wide. The incidence of diseases present in the area will be performed with diagrammatic scale.

Key words: chemical control, preventive control, diagrammatic scale, fungicide.

INTRODUÇÃO

        O feijoeiro (Phaseolus vulgaris, L.) é uma das principais culturas produzidas no Brasil. Sua importância vai além do aspecto econômico, devido sua relevância enquanto fator de segurança alimentar e nutricional e sua importância cultural na culinária de diversos países. O feijão é um dos principais alimentos consumidos no Brasil e no mundo (BARBOSA; GONZAGA, 2012).

        Cerca de 55% da produção mundial origina-se de apenas quatro países. Brasil e Índia são os principais produtores mundiais de feijão, seguidos por Myanmar e China. Em 2010 a Índia ocupou a primeira posição, sendo que nesse país existe a maior área plantada com a leguminosa (EPAGRI, 2012).

        O feijoeiro é uma espécie da família das fabaceae, apresentando ciclo médio de 90 a 100 dias (INFORZATO et al., 1964).O feijoeiro é considerado uma planta exigente em nutrientes em decorrência do sistema radicular superficial e do seu ciclo relativamente curto (ROSOLEM; MARUBAYASHI, 1994), devendo ser os nutrientes colocados à disposição da planta, em tempo e locais adequados (AMBROSANO et al., 1996).

        O feijão é muito dependente de condições climáticas, altas e baixas temperaturas na fase de florescimento, déficit hídrico nas fases de florescimento e de desenvolvimento de vagens, podem comprometer a qualidade e a quantidade do produto, o que gera um fator de risco ao produtor (Loiola, 2010).

        A agricultura familiar é responsável por cerca de 60% da produção no Brasil, consequentemente, o setor não é muito especializado. Os grandes produtores optam por produzir feijão como uma aposta de curto prazo em meio a suas atividades principais, e isso acontece somente quando os preços estão elevados (EPAGRI, 2012).

        Segundo Loiola (2010), o feijão é plantado em todos os estados do Brasil, e é dividido em três safras, que são safra das águas, safra das secas e safra de outono-inverno. Isso ocorre devido a existência de vários micro climas no país, dando possibilidade de plantar e colher feijão em todos os meses do ano.

        Na safra 2014/2015, o Brasil cultivou mais de 3 milhões de hectares de feijão, e obteve uma produção de aproximadamente 3,2 milhões de toneladas, com produtividade média de 1062 kg/ha. O Paraná foi o principal estado produtor, com mais de 405 mil hectares plantados, e produção de 720 mil toneladas (CONAB, 2016).

        O município de Campo Mourão produziu 260,4 toneladas de feijão na safra 2014/2015, em uma área de 210 hectares cultivados (SEAB/DERAL, 2016).

        Um dos fatores que podem diminuir a capacidade produtiva da cultura é a incidência de doenças e pragas, o uso de sementes sadias é importante para proporcionar uma boa sanidade à lavoura. Estima-se que 10% da área cultivada no país é feita com semente certificada sem, contudo, tratar-se de semente livres de patógenos. O uso de sementes sadias pode resultar em aumento de rendimento de grãos de até 45% (KLUTHCOUSKI et al., 2003).

        

REFERENCIAL TEÓRICO

        O feijoeiro é cultivado durante todo o ano numa grande diversidade de ecossistemas, situação que expõe as plantas a muitos fatores que lhe são desfavoráveis, entre eles, destacam-se as doenças (BARBOSA; GONZAGA, 2012).  O quadro 1 mostra as principais doenças que acometem a cultura do feijão.

DOENÇA

AGENTE CAUSADOR

Antracnose

Colletotrichum lindemuthianum

Ferrugem

Uromyces appendiculatus

Mancha angular

Pseudocercospora griseola

Mancha de alternária

Alternaria spp.

Oídio

Erysiphe polygoni

Mela

Thanatephorus cucumeris

Mofo branco

Sclerotinia sclerotiorum

Murcha de fusário

Fusarium oxysporum f. sp. Phaseoli

Podridão do colo

Sclerotium rolfsi

Quadro 1: Doenças e agentes causais das principais doenças do feijoeiro (BARBOSA; GONZAGA, 2012). Adaptado.

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