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TRATAMENTO DE SEMENTES DE MILHO COM FUNGICIDAS QUÍMICOS E BIOLÓGICOS

Por:   •  4/6/2019  •  Monografia  •  4.275 Palavras (18 Páginas)  •  288 Visualizações

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LEONARDO GONÇALVES DA SILVA

TRATAMENTO DE SEMENTES DE MILHO COM FUNGICIDAS QUÍMICOS  E BIOLÓGICOS

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como exigência parcial para a obtenção do título de graduado em Agronomia pelo Centro Universitário de Patos de Minas, sob orientação do professor M.Sc. Lucas da Silva Mendes

PATOS DE MINAS, MG

2018

TRATAMENTO DE SEMENTES DE MILHO COM FUNGICIDAS QUÍMICOS  E BIOLÓGICOS

Resumo: O tratamento de sementes de milho vem ganhando destaque, o qual pode ser físico, químico ou biológico. O objetivo deste trabalho foi de encontrar novas ferramentas para o tratamento de sementes de milho, comparar dos efeitos dos tratamentos, químico e biológico, contra patógenos aderidos às sementes de milho. O experimento foi conduzido em laboratório utilizando híbrido de milho RB 9110PRO2 (lote pré-acabado), adotou-se o Delineamento Inteiramente Casualizado (DIC) com 05 tratamentos (Controle, Estirpe Bs1, Estirpe Ba, Estirpe BRZ e Tratamento químico). Foram realizados quatros testes: Teste de Germinação em papel Germitest, Teste de germinação em canteiro, Índice de velocidade de emergência e Teste Frio. Cada teste foi montado de acordo com as suas especificações. Os dados coletados foram submetidos ao teste de medias Tukey a 5%. Apenas o teste de índice de velocidade de emergência se mostrou significativo, os demais testes não apresentaram diferença nas variáveis referentes à germinação e vigor de sementes. O resultado do teste de germinação, não possibilitou estabelecer o melhor tratamento. Na análise de severidade dos patógenos nas sementes, foram constatados a presença dos patógenos dos gêneros Aspergillus sp., Penicillium sp., e Fusarium sp. em todos os tratamentos que foram dados notas de 1 a 5 de acordo com o grau de severidade. Conclui-se que os tratamentos químicos e biológicos reduziram os patógenos aderidos às sementes de milho em relação ao tratamento controle, no qual o tratamento químico foi melhor em relação aos demais tratamentos.

        

Palavras-chaves: Zea mays L., Vigor, Tratamento de sementes, Germinação.

TREATMENT OF CORN SEEDS WITH CHEMICAL AND BIOLOGICAL FUNGICIDES

Abstract: The treatment of corn seeds has gained prominence, which may be physical, chemical or biological. The objective of this work was to find new tools for the treatment of corn seeds, to compare the effects of chemical and biological treatments against pathogens adhered to maize seeds. The experiment was conducted in a laboratory using corn hybrid RB 9110PRO2 (pre-finished batch), with a completely randomized design (DIC) with 05 treatments (Control, Strain Bs1, Strain Ba, Strain BRZ and Chemical treatment). Four tests were carried out: germination test on Germitest paper, seed germination test, emergency speed index and cold test. Each test was assembled to your specifications. The data collected were submitted to the Tukey 5% test. Only the test of the speed index of emergence was significant, the other tests did not present difference in the variables referring to germination and seed vigor. The result of the germination test did not allow to establish the best treatment. In the analysis of the severity of the pathogens in the seeds, the pathogens of the genus Aspergillus sp., Penicillium sp., And Fusarium sp. in all treatments that scores were given from 1 to 5 according to the degree of severity. It was concluded that the chemical and biological treatments reduced the pathogens adhered to the corn seeds in relation to the control treatment, in which the chemical treatment was better in relation to the other treatments.

Key words: Zea mays L., Vigor, Treatment of seeds, Germination.

INTRODUÇÃO

O milho (Zea mays L.) é uma espécie da ordem Gramineae e da família Poaceae, sendo considerada uma das culturas mais antigas do mundo. Foi descoberto a cerca de 8 mil anos a.C, na região compreendida entre o sul do México e o norte da Guatemala, sendo difundido para vários países posteriormente, devido à adaptabilidade e à versatilidade no processo de cultivo (DARÓS, 2007).

Atualmente, é o grão mais produzido no mundo, representando 42% de todos os grãos gerados. Nesse cenário, o Brasil ocupa o título de terceiro maior produtor de milho, ficando atrás apenas dos Estados Unidos e da China. O milho é a segunda maior cultura de importância na produção agrícola do Brasil e, dentre os seus estados, Minas Gerais é o quinto principal nessa produção, com destaque primeiramente para a região do Alto Paranaíba, seguida por Sul de Minas e Triângulo Mineiro (CONAB, 2018).

A semente do milho é o principal insumo para o plantio e, por isso, possui alto valor agregado. A escolha correta desse insumo influencia diretamente no sucesso e no rendimento do empreendimento, isto é, garante maior potencial produtivo e estabilidade da lavoura. Além disso, as sementes devem apresentar boa resistência a doenças e às condições edafoclimáticas, uma vez que podem transportar patógenos e disseminá-los nas lavouras, causando epidemias (MARTINS et al., 2017).

Quanto à sanidade das sementes, Henning et al., (2011) observa que, geralmente, danos são provocados pela ocorrência de patógenos desde o campo de produção até o armazenamento. Dentre os principais causadores de doenças, destacam-se os gêneros de fungos: Aspergillus sp., Penicillium sp., e Fusarium sp., o que torna necessária a ação humana, isto é, os tratamentos das sementes, a fim de melhorar o potencial produtivo. Com o tratamento adequado, que pode ser químico ou biológico, é possível reduzir agentes fitopatogênicos associados às sementes ou presentes no solo, prevenir o estabelecimento de algumas doenças na parte aérea das plantas no início do cultivo e impedir, ou retardar, surtos epidêmicos. Tudo isso, segundo Pinto (2007), garante a germinação das sementes e o estabelecimento de estandes satisfatórios em circunstâncias variadas de cultivo.

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