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FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E BIOLÓGICAS

Por:   •  18/10/2022  •  Monografia  •  3.125 Palavras (13 Páginas)  •  96 Visualizações

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO

CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE CÁCERES JANE VANINI

FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E BIOLÓGICAS – FACAB

CURSO DE AGRONOMIA

TIAGO DE OLIVEIRA S. DURÃO 

 

UTILIZAÇÃO DO CUMBARUZEIRO (Dipteryx alata V.) EM PASTAGENS NOS SISTEMAS DE PRODUÇÃO FAMILIARES DO PANTANAL

CÁCERES - MT

2022

TIAGO DE OLIVEIRA S. DURÃO

 

 UTILIZAÇÃO DO CUMBARUZEIRO (Dipteryx alata V.) EM PASTAGENS NOS SISTEMAS DE PRODUÇÃO FAMILIARES DO PANTANAL

 

 

Projeto de Pesquisa apresentado à Disciplina de Trabalho de Conclusão I ministrada pela Prof.ª Dr.ª Tanismare Tatiana de Almeida do Curso de Agronomia, para obtenção de créditos da disciplina.

Orientadora

Giulianna Zilocchi Miguel

CÁCERES - MT

2022

Sumário

1 INTRODUÇÃO        4

2 REFERENCIAL TEÓRICO        6

3 OBJETIVO GERAL        7

4 OBJETIVOS ESPECÍFICOS        8

5 HIPÓTESE        8

6 META        8

7 JUSTIFICATIVA        8

8 MATERIAL E MÉTODOS        9

9 CRONOGRAMA DE ATIVIDADES        10

10 ORÇAMENTO        10

11 EQUIPE ENVOLVIDA NO PROJETO        10

12 REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS        12


1 INTRODUÇÃO

O cumbaruzeiro (Dipteryx alata Vog.) é uma espécie vegetal arbórea, frutífera nativa do Cerrado brasileiro, pertence à família das Fabaceae. Apresenta uma altura média de 15 metros, podendo alcançar até 25 metros de altura e 20 a 60 centímetros de DAP (Diâmetro à altura do peito), possui caule ereto e ramos lisos, possui folhas compostas, imparipinadas, contendo de 4 a 7 folíolos. Seu florescimento é do tipo inflorescência, e ocorre entre os meses de outubro a janeiro e amadurece os frutos entre março e agosto (ISA, 2009). Possui uma produção média de 2000 a 6000 frutos por planta (SILVA et al., 1992).

É uma espécie alógama, ou seja, as flores apresentam um sistema reprodutivo de fecundação cruzada, sendo polinizadas por insetos como vespas, abelhas e mamangavas, que são consideradas os seus principais polinizadores e a dispersão dos frutos é realizada através de animais que se alimentam dos frutos (SANO et al., 2004).

No Brasil a agricultura familiar destaca-se pela produção de alimentos, geração de empregos e renda no campo, representando cerca de 70% da ocupação de terra e estabelecimentos rurais no Brasil, sendo tratada como um novo setor econômico (GRAZIANO, 1981; ALENTEJANO, 1999; SCHNEIDER, 1999).

O uso do cumbaru está presente diretamente nos assentamentos e comunidades rurais de agricultores familiares que fazem a extração do fruto e processamento para a produção de farinha da polpa (mesocarpo) e da amêndoa, também pode ser realizada a extração do óleo da amêndoa, sendo assim, tem-se a produção de alimentos nas propriedades dos agricultores familiares como estratégia para geração de renda complementar, outra forma de utilização do fruto é para a alimentação animal.

O fruto do cumbaruzeiro é do tipo dupra possui cerca de 1,5 a 5 cm de comprimento, quanto ao seu formato é ovóide e levemente achatado, possui uma coloração marrom claro. O endocarpo é lenhoso tendo uma coloração mais escura, seu mesocarpo é fibroso e com uma coloração mais verde clara. A semente é elipsoide apresentando dimensões e massa que variam em relação a massa do fruto, seu tamanho varia de 1 a 3,5 cm de comprimento e 0,9 a 1,3 cm de largura. Possui uma coloração brilhante que varia de marrom-avermelhada a quase preta.

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                Fonte: VALLILO, M. I. et al. (1990).

Em estudos Azevedo et al., (2014) concluíram que a utilização da farinha de cumbaru é uma alternativa de possíveis produtos alimentícios que podem ser produzidos pelas famílias assentadas. Durante o trabalho, foram testadas as receitas de Bolo de Fubá, Paçoca, Biscoito de Nata e Pão, todas elas usando o Cumbaru como ingrediente principal.

Segundo Alves et al., (2010) o cumbaru é uma das espécies mais promissoras para cultivo devido ao seus múltiplos usos, entre eles o alimentar, madeireiro, medicinal, industrial e recuperação de áreas degradadas. Possui um alto valor nutricional agregado sendo feito o uso tanto da polpa quanto da amêndoa que podem ser utilizados na alimentação humana, sendo que sua polpa é constituída principalmente de hidratos de carbono (63%), predominantemente por amido, fibras insolúveis e açúcares como glicose e sacarose.

A amêndoa pode ser consumida in natura ou torrada, apresenta alto teor de lipídios (42%), proteínas (30%), cálcio, fósforo, manganês e potássio, também apresenta teores de ferro, zinco, selênio, hidratos de carbono (63%) e fibras (SOUZA et al. 2011).

A torta proveniente da polpa pode ser aproveitada para alimentação animal ou como fertilizante, devido a presença de nutrientes essenciais como potássio, fósforo e cálcio, e a torta da semente possui alto teor de proteína bruta, porém a torta da polpa pode ter um emprego mais nobre no balanceamento de rações diéticas (VALLILO et al., 1990).

Portando o objetivo do trabalho é avaliar o potencial de uso dos frutos do cumbaruzeiro presentes nas pastagens que compõem os sistemas de produção animal, dos agricultores familiares do pantanal.

2 REFERENCIAL TEÓRICO

Segundo estudos realizados por Takemoto et al., (2001) juntamente com colaboradores, analisaram a composição química da semente e do óleo de baru (Dipteryx alata Vog.), nativo do Município de Pirenópolis, Estado de Goiás. Como metodologia foi utilizado para a determinação da composição centesimal aproximada da semente e em ácidos graxos de seu óleo seguiu o descrito nas ‘’ Normas Analíticas do Instituto Adolfo Lutz’’ (1985), o método enzimático-gravimétrico de Lee para as fibras totais, e a técnica da Espectrometria de Emissão Atômica com Plasma de Argônio Indutivamente Acoplado (ICP-AES) para os minerais. Obtiveram o resultado que o óleo da semente revelou um elevado grau de insaturação (81,2%), conteúdo de α-tocoferol (5,0 mg/100 g) e composição em ácidos graxos semelhantes a do óleo de amendoim, destacando-se os ácidos oléicos (50,4%) e linoléico (28,0%), este considerado essencial, o que favorece seu uso para fins alimentícios e como matéria-prima para as indústrias farmacêutica e oleoquímica.

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