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A Ação Empreendedora

Por:   •  19/9/2022  •  Trabalho acadêmico  •  538 Palavras (3 Páginas)  •  114 Visualizações

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A ação empreendedora não está necessariamente ligada a criar um negócio. A forma de pensar e de planejar é que faz um empreendedor, independentemente de seu segmento de trabalho, onde este, através das mudanças, inovações ou criações, são capazes de criar ou modernizar modelos de negócios, gerar demanda, dar origem ou ampliar postos de trabalho, movimentar a economia.

As evoluções tecnológicas, as crises econômicas, a expansão do conhecimento formal sobre esta área, as mudanças de visão sobre o mercado e relações patrão e empregado, além dos sonhos, projetos pessoais e criatividade de muitos empreendedores, são fatores que fomentaram o desenvolvimento crescente do empreendedorismo no Brasil e no mundo. No entanto, a forma com que este novo ou renovado empreendimento se organiza e se estrutura, podem determinar seu sucesso ou seu fracasso.

Compreender a importância do conhecimento (não só sobre do produto que se pretende ofertar, mas de mercado, dos insumos envolvidos, da concorrência etc.); investimento e gerenciamento corretos do tempo e dos recursos financeiros, além de planejamento e objetivos claros e realizáveis, trazem ao empreendedor melhores condições de se estabelecer comercialmente e contribuir com o desenvolvimento econômico e social em que está inserido. O empreendedorismo de Oportunidades, seria o modelo no qual consegue se estabelecer sobre estas bases, porém, infelizmente, nem todos os empreendimentos têm esta oportunidade ou condição, sendo criados muito mais como um efeito de ação e reação diante de uma crise, o que aumentam substancialmente as chances deste fracassar.

O universo do empreendedorismo é complexo e os esforços da empresa e seus agentes não são os únicos vetores neste senário. Fatores políticos e econômicos, históricos e sociais, hábitos e costumes influenciam os rumos que este negócio pode ter. Em um país cujas políticas públicas estejam engajadas nesta cultura empreendedora, torna-se muito mais fácil este processo, visto que, o ensino e a educação já em suas bases até conhecimentos mais específicos, delineiam o espírito empreendedor; as leis, regras, impostos, incentivos, buscam agregar e não barrar o desenvolvimento das empresas. Neste sentido, o Brasil embora seja visto com um grande potencial para o desenvolvimento empreendedor, ainda apresenta fortes barreiras, comumente sintetizada como Custo Brasil, onde somam-se desde altas taxas e impostos, burocracia, falta de estruturas, instabilidade econômica, leis, falta de incentivos, entre outros.

Através de estudo realizado pelo GEM (Global Entrepreneurship Monitor; Empreendedorismo no Brasil: 2016), foram apresentados no conteúdo desta disciplina cinco fatores que favorecem o empreendedorismo (a abertura do mercado, a capacidade empreendedora, os programas governamentais, as normas culturais e sociais e a pesquisa e o desenvolvimento) e cinco que limitam o empreendedorismo no Brasil ( as políticas governamentais, o apoio financeiro, a educação e capacitação, as características da força de trabalho e as normas culturais e sociais), onde chama a atenção certa ambiguidade nos resultados, onde um  fator pode ser considerado ao mesmo tempo favorável ou não, como nos programas governamentais e normas culturais e sociais,  mas no geral elas representam bem os elementos destacados em nosso texto.

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