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A Irrigação na Agricultura

Por:   •  8/7/2019  •  Resenha  •  621 Palavras (3 Páginas)  •  129 Visualizações

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IRRIGAÇÃO NA AGRICULTURA

A irrigação é uma técnica que tem como objetivo suprir as necessidades hídricas de uma área plantada em decorrência à baixa disponibilidade hídrica ou a má distribuição das chuvas. Quando bem implantada, viabiliza e melhora a qualidade da produção agrícola ao longo do ano, aumentando de duas a três vezes a produção em relação ao plantio de sequeiro. Dessa forma, mostra-se como a melhor tecnologia para atender a demanda crescente de alimentos de forma sustentável.

Segundo dados da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), 20% da área cultivada no planeta é irrigada, sendo responsável por 40% na produção de alimentos. A estimativa é de que cerca de metade da água utilizada para irrigação é desperdiçada.

Em 2014, o Brasil possuía cerca de 6,1 milhões de hectares irrigados, porém, o potencial estimado da área irrigável é de 30 milhões de hectares, deixando claro como é vasto o potencial de desenvolvimento para a  área da engenharia, pois sabendo que 75% da água no Brasil é destinada para a irrigação e uma vez que metade dessa água é desperdiçada, o que representa 37,5% do total, evidencia-se a necessidade de aperfeiçoar os processos e sistemas já existentes, mas não só isso, é necessário que se desenvolvam realmente novas tecnologias, equipamentos (como por exemplo, bombas) e novos sistemas de irrigação.

Entre tanto, muitos produtores deixam de utilizar a agricultura irrigada por acreditarem que é uma tecnologia cara, complexa e que, geralmente, o retorno não supera o investimento. Uma das alternativas que pode ser implantada para diminuir esse custo é utilizar o horário em que a tarifa de energia elétrica é mais barata, durante a madrugada. Diversas distribuidoras de energia possuem programas que estimulam a ligação do sistema de irrigação após o horário de pico, que vai das 21:30 até as 06:00. Outra alternativa é o uso de energia solar, reduzindo os custos de produção nas fazendas e estimulando a irrigação.

Para saber exatamente quando e quanto irrigar, é preciso coletar dados das condições ambientais, como de evapotranspiração e umidade do solo, por exemplo. Seu manejo consiste na determinação do momento, da quantidade e de como aplicar a água na plantação, levando em consideração outros aspectos do sistema produtivo como o controle fitossanitário, as condições meteorológicas, econômicas e as estratégias de condução da cultura. Existem três processos de manejo de irrigação: processos baseados nas condições atmosféricas, nas condições de umidade do solo e nas condições de água na planta. Pode ser feito também o manejo integrado que controla a irrigação via atmosfera e via solo conjuntamente.

Investir em tecnologia traz diversos benefícios. Para isso, podem ser utilizados equipamentos como tensiômetro ou estação meteorológica para auxiliar no manejo da irrigação. Estas ferramentas permitem obter mais informações para tomada de decisão. Porém, apresentam inconvenientes como a complexidade de manuseio, necessidade de calibração frequentes e falta de praticidade para coleta e interpretação de dados.

Para de fato ocorrer a implantação da irrigação, é necessário um minucioso planejamento na propriedade, saber a fonte do recurso hídrico e a quantidade de água que precisará ser armazenada, quando necessário. Para tanto, é preciso compreender que muitas vezes as fontes ou reservatórios de água encontram-se distantes das áreas a serem irrigadas. Nesse cenário, o engenheiro mecânico deve atuar no dimensionamento das tubulações que irão transportar o fluido, bem como no sistema de bombeamento, responsável por suprir a demanda d’água.

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