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A Psicologia da Engenharia de Segurança do Trabalho

Por:   •  23/11/2017  •  Trabalho acadêmico  •  628 Palavras (3 Páginas)  •  365 Visualizações

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TAREFA 4.1

Psicologia da Engenharia de Segurança do Trabalho

Aluno: Franklin Fonseca Santos Junior

Na opinião de vocês, o que leva o indivíduo a desenvolver a Síndrome de Burnout? Perfeccionismo individual ou pressão do trabalho? Como reconhecer? O que fazer?

A Síndrome de Burnout é um fenômeno psicossocial relacionado ao contexto laboral resultante do estresse crônico, típico do cotidiano do trabalho.

Várias causas podem desencadear esta síndrome, especialmente quando ocorre durante longos períodos de tempo e de forma repetitiva:

  • Atendimento ao cliente ou usuários, ouvindo queixas, reclamações ou pedidos, pode gerar altos níveis de stress. A insatisfação do interlocutor pode contagiar a conduta do trabalhador;
  • Tarefas de alto nível de responsabilidade, que exigem muita atenção e concentração, onde o menor erro pode ter consequências desastrosas (Ex: médico, controlador de tráfego aéreo);
  • Longas jornadas ou turnos de trabalho, onde o trabalhador deve manter-se em seu posto por várias horas;
  • Trabalhos muito monótonos, repetitivos, sem incentivo ou motivação, causa frustração e estresse.

Existem três grupos de sintomas, e conhecê-los é fundamental para o correto diagnóstico:

  • Exaustão emocional: o indivíduo sente-se esgotado, com a sensação de que não conseguirá recuperar sua energia, tornando-se amargo e pessimista, irritando-se com facilidade;
  • Despersonalização: ocorre o distanciamento emocional e uma indiferença diante do sofrimento alheio, com uma perda da capacidade de empatia;
  • Falta de realização pessoal: o indivíduo avalia negativamente a sua capacidade de desenvolver as suas tarefas e de interagir com as pessoas que lhe delegam tal tarefa, além do sentimento de infelicidade e insatisfação com os resultados obtidos.

A insatisfação do trabalhador com os resultados obtidos após o seu esforço laboral pode parecer perfeccionismo. Porém, entendo que esse comportamento é consequência da síndrome, resultado da vontade de se mostrar útil e afirmar sua capacidade de trabalho. Tudo em consequência da pressão exercida pelo trabalho.

Muitos são os comportamentos que podem identificar um trabalhador com a síndrome de Burnout: a depressão, traduzida pela tristeza constante, fadiga, apatia, perda de interesse ou prazer em atividades que antes eram apreciadas, insônia ou sonolência excessivas, redução ou aumento do apetite; a ansiedade, que causa uma sensação constante de desconforto subjetivo, inquietação, taquicardia, tremores e vômitos; variados sintomas físicos, tais como dores de cabeça, tremores, falta de ar e problemas digestivos.

No ambiente de trabalho podem-se reconhecer as mudanças negativas de comportamento, como a redução no atingimento das metas, perda do idealismo, aumento exagerado do interesse em seus assuntos pessoais com prejuízo das atividades relacionadas ao trabalho, além do distanciamento em relação aos clientes e aos colegas de trabalho.

A chave para o tratamento é detectar a Síndrome em seu estágio inicial, o que torna mais fácil mantê-la sob controle. A iniciativa do tratamento pode partir do próprio trabalhador, bem como da empresa em que trabalha. Por isso a importância de uma boa comunicação entre as partes, estabelecendo mecanismos para detecção do problema em sua fase inicial, seja através da realização de questionários ou de exames laboratoriais para medição dos níveis de cortisol do empregado.

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