A REALIZAÇÃO DE ATIVIDADES POR PESSOAS CANHOTAS NA CONSTRUÇÃO CIVIL

A REALIZAÇÃO DE ATIVIDADES POR PESSOAS CANHOTAS NA CONSTRUÇÃO CIVIL

No último século foi tamanho o desenvolvimento das tecnologias que diversos segmentos foram contemplados com ferramentas, melhorando a realização de atividades braçais. Na realização de atividades da construção é comum a necessidade de manejar ferramentas, que vão de adventos mecânicos – como alicates, torquesas, martelos – à ferramentas elétricas – como serras, marteletes, furadeiras, lixadeiras e vibradores de concreto. No entanto, pelo menos 10% da população mundial é composta por pessoas canhotas e o momento de utilizar ferramentas desenvolvidas para pessoas destras pode ser um grande desafio.

Ainda é muito disseminado o hábito de instituir que pessoas canhotas desenvolvam habilidades como destros, ou seja, se torne um ambidestro, o que vai de encontro com o seu lado dominante. Ao realizar atividades com a mão não preferencial a pessoa deve estabelecer um maior controle, tanto visual, como moto. Assim, indaga-se a possibilidade de aumentar os riscos de acidentes ao impor a uma pessoa canhota que use uma ferramenta com a sua mão direita, notadamente aquelas que envolvem um maior risco como o uso de serras.

O objetivo da pesquisa está em conhecer as necessidades ergonômicas dos funcionários canhotos e utilizar métodos e ferramentas que atendam às necessidades gerais. Assim, se faz necessário destacar quais as medidas mais usuais e as melhores soluções apontadas na resolução desta questão.

Com o intuito de alicerçar a realização da pesquisa será necessário dividir em dois momentos distintos, no entanto, complementares. Na primeira etapa deve ser realizada uma pesquisa de cunho bibliográfico abordando desde o passado quando os canhotos eram tratados como aberrações e onde era obrigatório aprender a utilizar a mão direita. Assim, é necessário compreender como funciona o cérebro da pessoa esquerda e destacar alguns estudos sobre o uso da mão não predileta e o respectivo aproveitamento no trabalho. Na segunda etapa deve ser realizada uma pesquisa de campo onde são analisadas as principais medidas tomadas quanto a ocorrência de funcionários canhotos em canteiros de obras.

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