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A Refrigeração e Ar Condicionado

Por:   •  12/11/2021  •  Trabalho acadêmico  •  3.461 Palavras (14 Páginas)  •  70 Visualizações

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  1. Revoluções Industriais

Desde os primórdios de sua existência, o ser humano sempre buscou uma maneira de melhorar o seu modo de viver. Essas melhoras vieram na forma de inovações tecnológicas, desde as mais simples como a criação de ferramentas de pedra até a invenção de computadores e automóveis. Alguns períodos foram marcados por essas inovações e uns dos períodos que mais modificaram o modo de vida humano foram a revoluções industriais.

  1. Primeira Revolução Industrial

Assim como a invenção agricultura, as revoluções industriais tiveram um grande impacto no modo de vida do ser humano e na sua organização social. A primeira revolução industrial começou na Inglaterra no final do século XVIII e no começo do século XIX.

O estopim dessa revolução veio com a descoberta do carvão mineral como fonte de energia.

Essa descoberta possibilitou a invenção das máquinas à vapor, o que fez com que o trabalho deixasse de ser familiar e artesanal e passasse a se concentrar em fábricas e a ser majoritariamente feito por máquinas, ocorrendo assim a transição da manufatura para a maquinofatura.

Com a política de cercamentos, que passou a exigir título de propriedade de moradores rurais (que não os possuíam) e a com invenção das máquinas à vapor, que necessitava de mão-de-obra para operá-las; a população deixa de se concentrar nos campos e passa a migrar e se concentrar nas grandes cidades, dando início assim ao processo de urbanização. Algumas  outras mudanças que ocorreram com o advento das máquinas à vapor foram: (1) no processo produtivo, já que os trabalhadores não precisavam mais realizar todas as etapas do processo, mas sim apenas uma etapa; e consequentemente (2) na velocidade da produção, que passa a ser executada mais rapidamente, o que dá início ao processo de produção em massa e (3) no transporte, com invenção das locomotivas que possibilitaram um transporte mais rápido e fácil de mercadorias e das pessoas.

Com o surgimento desse novo sistema de produção, ocorre também o surgimento de duas novas classes sociais: a burguesia e o proletariado. A burguesia era composta pelos detentores de capital, donos de fábricas e pessoas com condições financeiras para comprar terras e explorar os recursos naturais; já o proletariado era composto pelos trabalhadores das fábricas, a mão-de-obra.

Com as grandes migrações, aconteceu um aumento substancial na mão-de-obra, fazendo com que os trabalhadores tivessem um baixo salário e uma carga horária alta, além de condições

precárias de trabalho; assim começam a surgir os primeiros movimentos operários que passaram a reivindicar melhores salários e condições de trabalho satisfatórias.[pic 1][pic 2]

                          Fonte: revolucaocontemporanea.worpress.com

  1. Segunda Revolução Industrial

Com a contínua inovação da indústria e com os avanços tecnológicos acontecendo, a segunda revolução industrial caracterizou-se pela utilização do aço, da eletricidade e do petróleo como fonte de energia.

Este período se inicia na metade do século XIX e termina com a Segunda Guerra Mundial. Nesse momento a industrialização deixa de se concentrar na Inglaterra e começa a se espalhar pelo globo, em países como Estados Unidos, França e Japão. Com os barcos à vapor, que diminuíam os tempos de viagem, as pessoas também começaram a se espalhar, fazendo com que o mundo ficasse cada vez mais conectado.

O aço, uma liga de ferro-carbono, substitui o ferro neste período e acaba sendo utilizado em grande parte da indústria como nas ferrovias, nos navios e na produção de armamentos. A eletricidade que anteriormente era pouco usada e possuía pequenas aplicações, passa a substituir a energia à vapor e a ser utilizada não somente na indústria, mas também pela população no dia-a-dia na iluminação pública, nos trens elétricos e nos meios de comunicação. O petróleo, resto de matéria orgânica, passa a substituir gradualmente o carvão como fonte de energia, o que permite o desenvolvimento de muitas tecnologias, entre elas os motores de combustão interna. Os Estados Unidos que produzia cerca de dois mil barris em 1859, em 1874 já produzia cerca de dez milhões de barris.

As ferrovias crescem continuamente, alimentando cada vez mais o mercado consumidor e aumentando o transporte de mercadorias. Com a necessidade de elevar a produção de mercadorias e diminuir o tempo em que estas são produzidas – fazendo com que seu custo fosse também reduzido – para poder atender novos clientes, novos meios de organização da produção são criados. O que hoje é conhecido por Fordismo, criado por Henry Ford, foi um sistema baseado em uma linha de produção, na qual compunha-se de uma esteira na qual o produto ia sendo montado aos poucos e cada operário realizava apenas uma parte dessa montagem. Este processo possibilitou não somente uma melhora na qualidade dos produtos fabricados, mas também um aumento substancial de produtos e dos lucros por parte das empresas.

Com o aumento da migração rural para as cidades e os meios de produção cada vez mais automatizados, o número de mão-de-obra disponível acaba sendo muito alto. Como não havia emprego para todos, a mão-de-obra sobressalente acaba ficando desempregada, o que acarreta o aumento da pobreza e da violência. A favelização também começa a surgir, já que os desempregados não podiam pagar por moradia e nas cidades não havia habitação suficiente. Sendo assim, a única alternativa era fugir para as regiões periféricas, em áreas cedidas pelo governo ou que pertenciam a outros donos.

O imperialismo europeu teve início nesse período já que os países europeus, além de necessitarem buscar novos mercados consumidores, matéria-prima e mão-de-obra barata; buscavam também o domínio e monopólio econômico. Esta busca veio na forma de ampliação dos poderes cultural, político e econômicos sobre outras nações. Este processo concentrou-se principalmente na África, Ásia e Oceania. A Inglaterra neste período passa a ser conhecida como “Império onde o sol não se põe”, devido a quantidade de países integrados.[pic 3][pic 4]

                            Fonte: todoestudo.com.br

  1. Terceira Revolução Industrial

Também conhecida como Revolução Técnico-Científica-Informacional, a terceira revolução industrial começou na metade do século XX, no período pós Segunda Guerra. Nesta etapa, grandes avanços nos meios da robótica, genética, informática, telecomunicações e eletrônica são realizados; o que acarreta e grandes mudanças não só na indústria, mas também no campo científico e no modo de vida do ser humano como um todo.

Neste período há uma consolidação da globalização, que é caracterizada por uma grande quebra nas barreiras física, social, econômica, política e cultural; fazendo com que o mundo ficasse mais interconectado e que a informação passasse a se espalhar instantaneamente. A expansão da globalização trouxe diversas consequências, entre estas estão: o crescimento de empresas multinacionais, que se multiplicaram pelo do mundo e a configuração do espaço mundial em diversos tipos de redes, sejam elas de comunicação, transporte, pontos comerciais entre outros.

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