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A TOLERÂNCIA GEOMÉTRICA

Por:   •  15/10/2018  •  Relatório de pesquisa  •  1.342 Palavras (6 Páginas)  •  146 Visualizações

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Sumário

1.        Introdução        2

2.        Revisão Bibliográfica        2

2.1        TOLERÂNCIA GEOMÉTRICA        2

2.2        RELÓGIO COMPARADOR        3

Figura 1 – Relógio Comparador        4

3.        Materiais e Métodos        4

3.1        MATERIAIS        4

Figura 2 – Relógio Comparador Usado em Sala        5

3.2        MÉTODOS        5

Figura 3 – Relógio Comparador Medindo Retilineidade/Cilindricidade        6

4.        Conclusão        7

5.        Referências Bibliográficas        7

  1. Introdução

O trabalho foi desenvolvido a fim de realizar alguns dos processos de medição existentes na indústria bem como suas aplicações e particularidades.

A delimitação do assunto consistiu na definição de uma medição de uma peça com a utilização de um relógio comparador. A peça em questão se trata de uma barra cilíndrica de aço SAE 1020. Portanto as características avaliadas durante as medições foram retilineidade e cilindricidade.

Os objetivos propostos com a realização deste trabalho foram realizar os processos de medição aplicáveis à peça, identificar as variações de medidas ao longo da peça, adaptar-se ao manuseio do equipamento, bem como as ferramentas necessárias e seus devidos materiais.

  1. Revisão Bibliográfica

  1. TOLERÂNCIA GEOMÉTRICA

        

Devido ao alto nível de desenvolvimento tecnológico empregado na área da mecânica, são esperados grandes resultados com relação à obtenção de superfícies perfeitamente exatas, mas isso é praticamente impossível. Os variados processos utilizados para a fabricação de peças até a sua medição final, acabam interferindo na superfície, muitas vezes ocasionando em falhas e erros de forma. Por isso, sempre se mantem um limite de tolerância nos métodos de medição, sendo uma delas a tolerância geométrica de formas.

De acordo com a empresa Marh GmbH em conjunto com o EMS (Sistema Europeu de Metrologia) a tolerância de forma de uma geometria (superfície, eixo, ponto ou plano mediano) define a zona dentro da qual cada ponto dessa geometria deve ser contida. Dependendo da característica a ser tolerada e da maneira em que é dimensionada, as zonas de tolerâncias são as seguintes:

  • Retilineidade: A zona de tolerância é limitada no plano de medição por duas linhas paralelas a uma distancia “t”.
  • Planicidade: A zona de tolerância é limitada por dois planos paralelos a uma distancia t.
  • Circularidade: A zona de tolerância é limitada no plano de medição que é perpendicular ao eixo, por dois círculos concentricos a uma distancia t.
  • Cilindricidade: A zona de tolerância é limitada por dois cilindros coaxiais a uma distancia t.
  • Forma de uma linha qualquer: A zona de tolerância é limitada por duas linhas que envolvem círculos de diâmetro t, cujos centros estão situados em uma linha de forma geométrica ideal.
  • Forma de uma superfície qualquer: A zona de tolerância é limitada por duas superfícies envolvendo esferas de diâmetro T, cujos centros são situados em uma superfície com a real forma geométrica.
  1. RELÓGIO COMPARADOR

Para a percepção dos erros, deformações, descontinuidades em superficies, são necessários aparelhos específicos para a medição correta, como por exemplo, o Relógio Comparardor.

O Relógio comparador (Fig.1) é um instrumento que faz medição analógica que permite medir grandezas lineares de forma direta (mede diretamente o que deseja) e indireta (cria-se uma diferença entre à medida que se deseja e a medida já conhecida) (GHELLERE et all., 2017).

As descontinuidades medidas pela ponta de contato são amplificadas de forma mecânica que por fim deslocam os ponteiros rotativos diante da escala. Com o funcionamento e obtenção das medidas de maneira simples, o relógio comparador usa uma medição por meio da pressão imposta na ponta de contato iniciando o movimento do ponteiro no sentido horário, a diferença se torna positiva e assim apresenta uma maior dimensão que a estabelecida (BRANDT et all, 2016).

Quando o ponteiro se movimenta em sentido anti-horário a diferença se torna negativa com dimensionamento menor que o estabelecido (GHELLERE et all, 2017).  “Há uma ampla variedade e modelos de relógios comparadores, e grande procura por relógios que usam uma resolução de 0,01mm e um curso que varia entre os modelos, sendo os mais usados de 1 mm, 10 mm, 250 ou 1”.

Alguns relógios trazem limitadores de tolerância. Esses limitadores são móveis, podendo ser ajustados nos valores máximo e mínimo permitidos para a peça que será medida. Existem ainda os acessórios especiais que se adaptam aos relógios comparadores. Sua finalidade é possibilitar controle em série de peças, medições especiais de superfícies verticais, de profundidade, de espessuras de chapas, peças cilíndricas etc.

Figura 1 – Relógio Comparador

[pic 1]

Fonte: Stefanelli

  1. Materiais e Métodos

  1. MATERIAIS


Para o processo de medição foram utilizados os seguintes materiais:

  • Paquímetro Universal;
  • Corpo cilíndrico a ser medido, feito de aço SAE 1020;
  • Comparador sensitivo mecânico AUS Jena, modelos M1/100B;
  • Base de medição do tipo Platina prismática;

        

Figura 2 – Relógio Comparador Usado em Sala

[pic 2]

Fonte: Fotografado no Laboratório

  1. MÉTODOS

Para se verificar a cilindricidade e retilineidade, primeiramente utilizou-se o paquímetro para estabelecer as medidas do diâmetro e comprimento do corpo cilíndrico.

Em seguida colocou-se o objeto na base de medição, posicionou-se a ponta do relógio comparador sobre a peça até que o ponteiro maior dessas duas voltas. Movimentou-se a escala no entorno do aparelho até que o zero coincidisse com o ponteiro maior.

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