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ANÁLISE DE ACIDENTES EM MÁQUINAS E IMPLEMENTOS AGRÍCOLAS E FLORESTAIS

Por:   •  14/1/2020  •  Pesquisas Acadêmicas  •  2.786 Palavras (12 Páginas)  •  181 Visualizações

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

Engenharia de Segurança no Trabalho

CARLOS EDUARDO RODRIGUES PIRES

ANÁLISE DE ACIDENTES EM MÁQUINAS E IMPLEMENTOS AGRÍCOLAS E FLORESTAIS

Itatiba

2019

                 

ANÁLISE DE ACIDENTES EM MÁQUINAS E IMPLEMENTOS AGRÍCOLAS E FLORESTAIS

Relatório apresentado a Disciplina  Curso de Engenharia de Segurança no Tra Prevenção e Controle de Riscos em Máquinas, Equipamentos e Instalações I, da Universidade Candido Mendes, como requisito parcial para obtenção do título de Especialização em Engenharia de Segurança no Trabalho.

Orientador: Prof. Vagner Lisoski Duarte

Itatiba

2019

SUMÁRIO

1        INTRODUÇÃO        7

1.1        Objetivo        9

1.2        Justificativa        9

2        REVISÃO BIBLIOGRÁFICA        10

2.1        Número De Acidentes Com Máquinas Agrícolas e Florestais        10

2.2        Normas Aplicadas ao Trabalho no Campo        11

2.3        Máquinas Automotoras ou Tracionadas no Trabalho Agrícola        13

2.3.1        Recomendações de Segurança no Manuseio Destes Equipamentos        13

3        CONCLUSÕES        15

REFERÊNCIAS        16


  1. INTRODUÇÃO

O desejo do ser humano de dominar o ambiente e o mundo gerou diversos mecanismos que possibilitaram ao homem desenvolver produtos que contribuíssem com o seu bem-estar. Esses produtos necessitavam ser replicados de maneira similar, uniforme e com qualidade, para atender a demanda criada pelo aumento da população. Com isso desenvolveu-se diversas técnicas e mecanismos que, quando combinados de formas adequadas, possibilitavam uma boa produtividade. Entretanto estes eram operados por pessoas, que não somente faziam o controle do equipamento, mas também a manipulação do produto final elaborado por este equipamento, ou seja, o fator humano impactava diretamente na capacidade de produção. Baseado nisto foi necessário considerar este novo fator na concepção do projeto, tratando-se em melhoria de produtividade.

Até meados do século XX o principal foco era com a construção de máquinas e dispositivos sendo que o operador necessitava se adaptar as condições impostas pela máquina. Porém para aumentar a produtividade viu-se a necessidade de diminuir a probabilidade de acidentes, reduzir a fadiga e aumentar a satisfação no trabalho. Com isso surgiu à necessidade de elaborar estudos para que fossem melhoradas as condições de trabalho. Os estudos se dividiram em três fases; a primeira fase tinha como principal característica a centralização de preocupação na máquina, a segunda fase objetivou reduzir o risco de “falha humana” que resultaria no dano do equipamento, ou seja, essa fase passa a compreender o homem no centro das preocupações de estudo, a terceira fase destes estudos resulta na fusão das outras duas fases focando tanto no operador quanto na máquina, essa fase final é chamada Ergonomia, que segundo a OIT (Organização Internacional do Trabalho), trata-se “da aplicação das ciências biológicas conjuntamente com as ciências da Engenharia para lograr o ótimo ajustamento do homem em seu trabalho, e assegurar simultaneamente eficiência e bem-estar”, tem por objetivo melhorar a capacidade do trabalho humano focando a execução das mesmas tarefas com o mínimo de risco esforço e erro. (DELA COLETA 1989).

No Brasil para regulamentar os resultados providos do estudo da ergonomia desenvolveu-se a Norma Regulamentadora NR 17 (BRASIL, 2012), que tem por objetivo “estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente”, segundo a definição contida nesta norma.

        Acidentes de trabalho com máquinas e equipamentos são geralmente causados pelas más condições dos mesmos, pela falta de investimentos em prevenção, com a instalação das devidas proteções e/ou dispositivos de segurança exigidos pela Norma Regulamentadora NR 12, assim como pelo despreparo dos trabalhadores para operar tais máquinas e equipamentos.

        Ao se adequar máquinas e equipamentos inseguros e/ou obsoletos às novas exigências da NR 12, muitas dessas máquinas são condenadas, pois suas formas construtivas antigas e ultrapassadas, transmissões de força inadequadas ou desgastadas, entre outras deficiências, criam impedimentos que as impossibilitam muitas vezes de serem regularizadas, mesmo com as alternativas tecnológicas e/ou dispositivos de segurança indicados para reduzir os riscos ocupacionais. Portanto, são de suma importância o conhecimento e o estudo de riscos inerentes ao uso destes equipamentos.

        A adequação de máquinas e equipamentos às Normas é fundamental no combate aos inúmeros acidentes de trabalho, que têm um elevado ônus para toda a sociedade, sendo a sua redução um desejo de todos. Além da questão social, com morte, ferimentos e ou mutilação de operários, a importância econômica também é crescente. Além de causar prejuízos às forças produtivas, os acidentes geram despesas como pagamento de benefícios previdenciários, ou seja, recursos que poderiam estar sendo direcionados para outras políticas sociais, daí a grande importância das medidas de prevenção e as inúmeras exigências da nova NR-12.

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