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APLICAÇÃO DE METODOLOGIAS DE MELHORIA CONTÍNUA PARA EXCELÊNCIA OPERACIONAL

Por:   •  5/1/2019  •  Artigo  •  1.281 Palavras (6 Páginas)  •  230 Visualizações

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UCAM – UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

WALTER CONY BIRNFELD FILHO

APLICAÇÃO DE METODOLOGIAS DE MELHORIA CONTÍNUA PARA EXCELÊNCIA OPERACIONAL

 

RIO DE JANEIRO

2017

UCAM – UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

WALTER CONY BIRNFELD FILHO

APLICAÇÃO DE METODOLOGIAS DE MELHORIA CONTÍNUA PARA EXCELÊNCIA OPERACIONAL

Artigo Científico Apresentado à Universidade Candido Mendes - UCAM, como requisito parcial para conclusão do curso de MBA em Gerenciamento de Projetos.

RIO DE JANEIRO

2017


APLICAÇÃO DE METODOLOGIAS DE MELHORIA CONTÍNUA PARA EXCELÊNCIA OPERACIONAL

Walter Cony Birnfeld Filho[1]

RESUMO

O presente artigo possui como objetivo estabelecer diretrizes para implementações de programas de melhoria contínua, vistando otimização dos projetos. O estudo consiste em reunir metodologias como Lean e Six Sigma com os conceitos de aplicação e acompanhamento dos indicadores, que são partes fundamentais no êxito dos programas. O objetivo é resumir situações para simplificar o entendimento dos conceitos. Realizou-se uma pesquisa bibliográfica considerando publicações de autores como FURTERER (2009), Guia PMBOK – PMI (2008), LUZIO (2010). Concluiu-se que as metodologias básicas são de simples aplicação e de atuação cíclica, podendo ter sua eficácia impactada em virtude da falta de acompanhamento e controle.

Palavras-chave: Melhoria contínua. Otimização. Métodos. Processos.

Introdução

O ambiente corporativo é composto por diversas atividades relacionadas em cadeia. Essa diversidade de processos, operações, atividades, culturas se cruzam e necessitam de uma grande interação pois seus resultados são interdependentes.

As ferramentas de melhoria contínua visam a criação de um padrão de métodos e processos agindo na linearização das atividades, eliminação de perdas materiais, redução de falhas, utilizando estatística e metodologias como Lean e Six Sigma.

Com processo definido e as metodologias aplicadas no espaço de trabalho, faz-se necessário criar uma interação das ferramentas de otimização com os valores humanos, pois o fundamental para a sustentabilidade das ações implementadas é a mudança de filosofia do grupo, este traduzido por: espaço de trabalho, fluxo de processo, valores e homem. O sucesso de um programa de melhoria a longo prazo pode ser atingido quando há um claro entendimento de cada parte deste amplo grupo.

Este projeto possui como objetivo o estudo das principais metodologias de melhoria contínua difundidas no ambiente corporativo mundial e as suas respectivas aplicações em cases de sucesso. Busca-se traduzir um método simples e eficaz para implementação em empresas com maneiras de identificar a otimização do fluxo de trabalho através de dados estatísticos (desvios), padronização do ambiente de trabalho e a interação do trabalhador para atuar de acordo com as alterações impostas.

        A justificativa para este estudo é entender uma cultura (melhoria contínua) pouco difundida no mercado nacional em relação à grandes empresas de conceituadas capacidades em termos de eficiência, produtividade e qualidade. A falta de informações disponíveis no Brasil dificulta a difusão das metodologias e impacta na abrangência delas no ambiente industrial do país.

Desenvolvimento

A indústria nacional vem demonstrando uma lenta adequação aos modelos de gestão baseado em metodologias de metodologia contínua. Salienta-se que na indústria internacional em países desenvolvidos, filosofias como Lean e Six Sigma são amplamente utilizadas e têm seus resultados diretamente ligados à consistência de implementação das mesmas. Países como Japão e Estados Unidos possuem casos de sucesso amplamente divulgados positivamente através dos resultados em empresas com General Electric, Motorola e Toyota.

O surgimento do Lean Manufacturing deu-se no início do século XX e seus conceitos foram aprimorados durante as décadas seguintes, até os dias atuais. Ele nasceu no Japão, durante o pós-guerra, como forma dos japoneses organizarem-se para tratar dos prejuízos causados pela devastação do país. Foram mescladas várias filosofias asiáticas, com conceitos de produção, dando surgimento ao Sistema de Produção Toyota.

Conforme exposto por SINFIC:

 [...] Uma vez que a frase "Sistema de Produção Toyota" estava claramente identificada com um único produtor, procurou-se encontrar um nome mais aceitável para o conceito. Surgiu uma vasta gama de nomes, tais como "Just-in-Time Production", "World Class Manufacturing", Continuous Flow Manufacturing", etc.. Em 1990, James Wormack, um consultor de produtividade, escreveu um livro que se tornou popular, intitulado "A Máquina que Mudou o Mundo". Nesse livro usou o termo "Lean Manufacturing". Este termo acabou por se tornar no nome aceite por todos. (SINFIC, 2007, acesso em 10 de maio de 2017).

O Six Sigma, por sua vez, também surgiu no Japão, através de um estudo do sucesso da produtividade da empresa Motorola, onde engenheiros da empresa, de forma curiosa, mapearam os resultados positivos da empresa.

Durante o levantamento dos dados foram constatadas que as falhas evitadas em cada etapa da produção eliminava custo em caráter exponencial. Isso pois, os custos relativos ao retrabalho envolvem pessoas, materiais, tempo, enfim, dinheiro.

De acordo com a literatura de DOS SANTOS,

O relatório indicava claramente que quanto menor for o número de não conformidades em cada estágio de produção, melhor será o desempenho. Este relatório não foi menos do que uma revolução porque abriu o caminho para a implementação dos filtros lógicos como uma ferramenta chave para resolver problemas. Bob Galvin, o então CEO da Motorola, tornou-se um líder neste sistema, e com sua ajuda, mais tarde, este filtro lógico de quatro estágios tornou-se o esqueleto do Six Sigma de hoje. As quatro etapas foram conhecidas como Medida, Análise, Melhoria e Controle. (DOS SANTOS, 20 de agosto de 2017).

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