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ARTIGO - CIENCIA DO AMBIENTE

Por:   •  11/5/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.087 Palavras (5 Páginas)  •  260 Visualizações

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Ciclos Biogeoquímicos

Laiana do Nascimento Bucker [1]

Juliete C. Moreira Andrade [2]

Miguel Luiz da Silva Sobrinho [3]

Luiza Chamão de Castro[4]

RESUMO

O trabalho apresentado neste artigo trata-se de de uma pesquisa sobre os ciclos biogeoquíomicos. Será relacionado o ciclo de carbono e como a forma de desenvolvimento da socidade humana e as consequências para o correto funcionamento, também apresentam-se exemplos de como as atividades humanas contribuiem significativamente para o rompimento dos ciclos biogeoquímicos locais e globais.

Palavras Chaves: Ciclo de Carbono. Ciclos biogeoquímicos. Atividades humanas.

Ciclos Biogeoquímicos Globais

O termo é derivado do fato de que há um movimento cíclico de elementos que formam os organismos vivos (bio) e o ambiente geológico (geo), onde intervêm mudanças químicas. São esses ciclos que possibilitam que os elementos interajam com o meio ambiente e com os seres vivos, ou seja, garantem que o elemento flua através da atmosfera, hidrosfera, litosfera e biosfera. Em qualquer ciclo biogeoquímico existe a retirada do elemento ou substancia de sua fonte, sua utilização por seres vivos e posterior devolução para sua fonte. É de grande importância saber o funcionamento desses ciclos, pois existem vários acontecimentos, transformações e fenômenos naturais que contribuem para que estes elementos estejam presentes na natureza, dessa forma, permitir que a biosfera tenha capacidade de auto regulação para preservar a existência do ecossistema. Os principais ciclos encontrados na natureza são da água, carbono, oxigênio e nitrogênio.

Ciclo do Carbono

O carbono é o quinto elemento mais abundante do planeta e presente na composição de todas as moléculas orgânicas e também em grande parcela das inorgânicas.

Na atmosfera encontra-se disponível em concentrações baixas sob a forma de dióxido de carbono (CO2).A fotossíntese e a respiração são os dois processos opostos que governam o ciclo global do carbono. Este ciclo é predominantemente gasoso, com o dióxido de carbono como o veículo principal do fluxo entre atmosfera, hidrosfera e biota.As plantas terrestres utilizam o dióxido de carbono atmosférico como a sua fonte de carbono dissolvidos (isto é, carbono da hidrosfera). Os dois subciclos estão ligados por trocas de dióxido de carbono entre a atmosfera e oceanos. Além disso, o carbono encontra seu caminho para águas internas e oceanos como bicarbonato resultante do intemperismo (carbonatação) de rochas ricas em cálcio, como calcário e greda. A respiração por plantas, animais, e microrganismos libera o carbono retido em produtos fotossintéticos de volta aos compartimentos atmosférico e hidrosférico.  

Além disso, o aumento no teor de carbono (CO2), atmosférico causa o agravamento do efeito estufa que pode acarretar o descongelamento de geleiras e das calotas polares com consequente aumento do nível do mar e inundação das cidades litorâneas.

A Sociedade Humana e suas Consequências  

A relação entre as atividades humanas e as mudanças no ciclo do carbono é estudada há décadas. É uma certeza que os humanos influenciam diretamente o ciclo global do carbono. Quando se transforma o carbono retirado dos combustíveis fosseis, por exemplo, a tendência é que se aumentem as concentrações de CO2 na atmosfera, uma vez que a taxa de queima desse tipo de combustível é muito maior que a capacidade de absorção de carbono do ciclo. Essa discrepância influencia diretamente o clima global, em diversos sentidos.

O Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC) alertou em alguns trabalhos sobre possíveis aumentos da temperatura da superfície terrestre, nível do mar e derretimento de calotas polares. Fazendo uma relação entre 1990 e 1999, pulamos de um aumento de 1,8 °C [1] para um aumento de 4,0 °C de 2090 a 2099 [2].

Outra relação homem com o ciclo do carbono se dá no fato de que as florestas possuem potencial para retirarem o carbono da atmosfera, usando tanto a matéria orgânica do solo quanto a fotossíntese [3]. Uma vez que o desmatamento vem aumentando em um nível alarmante, a manutenção de ecossistemas com capacidade de remover o carbono do ciclo fica em cheque, limitando ainda mais o potencial do planeta de absorver carbono naturalmente.

A queima de combustíveis fósseis tem relação direta com o efeito estufa, desertificação e mudanças climáticas [4]. Alternativas para atenuar esses efeitos vêm sendo estudadas desde 1992, culminando no que conhecemos hoje como Protocolo de Quioto [5]. O ser humano pode ter deteriorado e embaralhado o ciclo do carbono, mas é nele que se deposita a maior esperança para que tudo volte a ser como era.

Como o Homem Afeta o Ciclo

Um dos problemas mais visíveis causados pela industrialização é a destinação dos resíduos geradas na produção, que afetam a saúde do homem e do meio ambiente.

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