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ATPS Desenho De Máquinas

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Por:   •  4/6/2014  •  1.438 Palavras (6 Páginas)  •  336 Visualizações

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UNIVERSIDADE BANDEIRANTE DE SÃO PAULO

Campus ABC

Gabriel Del Monte - 5656113659

Jaqueline de Oliveira Pinto - 1299196026

Roberta Baroni Juz - 5823161735

Engenharia de Produção – 4º semestre

Sala 25 – bloco C

Desenho Técnico Mecânico

“ATPS – Etapa 1”

SÃO BERNARDO DO CAMPO

2014

Índice

Atps Desenho Técnico Mecânico – Etapa 1 - 03

Objetivo - 04

Tolerância Dimensional e Estados de Superfícies

- Tolerância Dimensional -

- 05

-

- Definições Mecânicas - -

- Classes de Qualidade - -

- Indicação de Tolerâncias em Conjuntos - -

- Indicação de Tolerância Angular - -

- Ajustes - -

Conceito de Tolerância Dimensional - 06

Definições Mecânicas - 07

- Elemento - -

- Eixo - -

- Furo - -

- Tolerância - -

- Cotas Limites/ Máximas/ Mínimas/ Nominal - -

- Desvio Superior/ Inferior - -

Classes de Qualidade (IT) - 08

Indicação de Tolerâncias em Desenhos de Conjuntos - 09

Indicação de Tolerância Angular - -

Ajustes - 10 a 11

- Tipos de Ajustes - -

- Tolerância do Ajuste (Taj) - -

- Classe do Ajuste - -

Passo I - 12

Anexo - 13

Passo II - 14

Passo III - 15

Passo IV - 16

Conclusão - 17

Referência - 18

Título

ATPS Desenho Técnico Mecânico – Etapa 1.

Objetivo

Produção de um projeto completo para o desenvolvimento de um novo produto para uso na Engenharia de Produção.

Tolerância Dimensional e Estados de Superfície.

Significado da palavra “Tolerância”.

Termo que vem do latim “tolerare”, ou seja, “suportar”, “aceitar”. No caso de nossos estu-dos está relacionada à aceitação dentro de níveis pré-estabelecidos de exatidão, ou um nível bem aproximado do esperado. Levando em consideração que isso não deve e nem pode interferir no rendimento do produto. É apenas uma margem para que possamos trabalhar.

As indústrias modernas tentam cada vez mais elevar seus padrões de confiabilidade e ren-dimento. Aumentando também a durabilidade e potência de seus produtos. Para que isso aconteça com maior exatidão, é necessário que tenhamos fortes padrões de fabricação, principalmente no caso das indústrias chamadas de “Montadoras”, pois recebem suas partes de diversos fabricantes.

É necessário um conjunto de informações que aprimorem os produtos;

- Tolerância Dimensional

- Definições Mecânicas (elemento, eixo, furo, tolerância, cotas limites, cota máxima, cota mínima, desvio superior e inferior).

- Classes de Qualidade

- Indicação de tolerâncias em conjuntos

- Indicação de tolerância angular

- Ajustes.

Conceito

Tolerância Dimensional

Cria a aceitação de níveis para as peças. Exemplo: uma peça devera medir aproximada-mente 15 mm, dentro dessa cota não é necessário incluir dizima para alcançar a exatidão, no con-texto geral ela pode ter 15,001, 15,20 e assim sucessivamente, desde que estejam as medidas den-tro do padrão de tolerância, será uma peça com tamanho satisfatório para montagem.

Fabricar com exatidão torna o custo elevado, já que muitas peças sairiam do “padrão”. Já com a tolerância, as peças com mais aproximação de dimensões dentro das normativas especificas, funcionará e com isso temos um melhor aproveitamento.

Definições Mecânicas

Conjunto de informações que auxiliam na formação da tolerância

- Elemento: particularidade de uma peça, ou seja, detalhes ou características se são furadas, arredondadas e etc.

- Eixo: característica interna da peça, válida para qualquer elemento interno, não necessari-amente o cilíndrico. Para seu termo usaremos os caracteres minúsculos. Exemplo: es, ei, cmáx, cmin e etc.

- Furo: característica externa da peça na montagem. Pode ser também um elemento de sec-ção não “circular”. Para o termo usaremos caracteres maiúsculos. Exemplo: ES, EI, CMÁX, CMIN e etc.

- Tolerância (T): índice aceitável de variação na dimensão. Diferença entre cota máxima e cota mínima.

T = CMÁX – cmín.

- Cotas-limite: representação das cotas máximas e mínimas.

- Cotas máximas e mínimas: dimensionamento máxima (CMÁX, Cmáx) e dimensionamento mínimo (CMÍN, Cmín).

- Cota Nominal (Cn, cn): sem descrição de tolerâncias nos desenhos.

- Desvio Superior (ES, es): está entre a diferença da cota máxima e a cota nominal.

ES = CMÁX – CN

- Desvio Inferior (EI, ei): está entre a diferença da cota mínima e a cota nominal.

EI = CMÍN - CN

Classes de Qualidade (IT)

São 20 classes de tolerâncias que foram designadas como fundamentais classificadas na norma ISO 286-1, como classes de qualidade.

Representadas por letras seguidas de número de ordem (IT01, IT0, IT...).

Estabelecendo que cada cota fique na classe de mesmo grau de precisão, independente-mente da cota nominal, implantando assim certo grau de qualidade.

Utilização das classes de tolerância fundamentais:

Classe de Qualidade Utilização

01 a 4 Instrumentos de verificação (calibres, padrões etc.).

5 e 6 Construção mecânica de grande precisão.

7 e 8 Construção mecânica cuidadosa.

9 e 11 Construção mecânica corrente.

12 e 18 Construção mecânica grosseira (laminação, estampagem, fundição, forjamento).

Indicação de tolerâncias em desenhos de conjuntos

Como o próprio nome diz, montagem de desenhos em conjuntos. Partindo do principio da montagem de peças individuais, ou seja, furo/eixo. Utilizando mesmos caracteres maiúsculos e minúsculos já mencionados.

Em duas indicações para o símbolo ISO. Uma delas é indicar desvio após simbologia ISO.

Indicações de Tolerâncias Angulares

Diferentemente da tolerância linear vista até aqui as angulares, necessitam obrigatoriamente da indicação de unidades, ou seja, se for expresso em segundos, valor deverá vir depois de, por exemplo, 0º.

Ajustes

Diferença proveniente de antes da montagem das peças ou elementos. Quando ocorre o en-caixe das peças (furo/eixo) há necessidade de que estejam em mesma cota nominal.

Tudo que foi pesquisado em termos de tolerâncias e suas classes, chegamos ao ponto de fi-nalização das peças, do qual se exigiu tanto anteriormente, os pontos de ajuste. Primordial para ajustes e desvios no sistema ISO, que garante a montagem correta das peças.

Tipos de Ajustes

Em se tratando de montagem em eixo e furo, devemos observar três particularidades que podem aparecer: folga, aperto e ajuste incerto.

- Ajuste com Folga (F): Furo menor que o eixo no encaixe, ou seja, cota mínima do furo maior que a cota máxima do eixo. Escrita em:

Folga = CMÍN > Cmáx

- Folga Máxima (Fmáx): Para furo e eixo é a folga máxima, resultante das tolerâncias impos-tas para os mesmos, ou seja, eixo real coincide com cota mínima e dimensão real do furo, coincide com a cota máxima. Escrita em:

Fmáx = CMÁX – Cmín = ES – ei

- Folga Mínima (Fmín): Inverso da folga máxima, ou seja, dimensão real do eixo coincide com a cota máxima e dimensão real do eixo coincide com a cota máxima e a dimensão real do furo coincide com cota mínima. Escrita em:

Fmín = CMÍN – Cmáx = EI – es

- Ajuste com aperto (A): Quando a dimensão real do eixo, antes da montagem das peças, é maior que a dimensão real do furo.

Aperto → CMÁX < cmín

- Aperto Máximo (Amáx): na montagem é a interferência entre o furo e o eixo. Dimensio-namento real do eixo coincide com a cota máxima e o dimensionamento real do furo com a sua cota mínima.

Amáx = Cmáx – CMÍN = es - EI

- Aperto mínimo (Amín): na montagem mínima entre furo e eixo.

Amín = Cmín – CMÁX = ei – ES

- Ajuste Incerto – significa que o furo em sua dimensão real é maior ou menor que o real do eixo.

Tolerância do Ajuste (Taj)

Obtida a partir das folgas dos apertos através de somas algébricas de dois elementos.

Taj = t = T

Taj = Fmáx – Fmín

Taj = Amáx - Amín

Classe do Ajuste

Classe de tolerância de uma classe para furos com uma para eixos.

Etapa 1 – Aula Tema: Revisão: Perspectivas e Projeções Ortogonais.

Passo 1

Identificar qual será o produto a ser criado, formule um rascunho contendo sua descrição e desenhe um croqui desse produto. O professor deverá validar a formatação/padronização dest material.

Identifique, também, a possível empresa que irá fabricá-lo ou crie uma empresa fictícia para o seu grupo. Com a idéia do produto pronta, organize a sua equipe de trabalho para realizar uma pesquisa de campo de 10 perguntas no objetivo de questionar as pessoas se esse produto seria útil ou não. Procure saber qual será a vantagem de se obter o produto idealizado. Valide a padronização e formatação de sua pesquisa com o professor.

ANEXO

Passo 2

Anotar todos os resultados e as possíveis sugestões da pesquisa, demonstrando ao professor com o objetivo de solicitar uma opinião técnica sobre estes resultados.

De acordo com os resultados obtidos na pesquisa de opinião, e conforme a opinião técnica do professor a respeito das mesmas corrija seu produto com as sugestões das pessoas ou com as modificações necessárias para que este produto seja melhor aceito pelo mercado.

Passo 3

Estudar sobre projeções ortogonais, cortes e cotas.

Fazer um pequeno resumo com as palavras sobre o material estudado. Coloque esse pequeno resumo no material a ser entregue.

Passo 4

Debater, nas equipes de trabalho, e de posse de todas as informações de seu produto e com a idéia já definida, como será o desenho 2D do seu produto. Crie o desenho 2D contendo todas as projeções necessárias, seus cortes e cotas, utilizando folha padrão de desenho (A4, A3 etc.) com margens padrões. Lembrando que este será o desenho final do seu produto, o mesmo que será usado para sua construção.

Conclusão

Com o encerramento da atividade proposta, pudemos aumentar nossos conhecimentos na matéria e na vivência da Engenharia de Produção.

Referências

- Anhanguera Educacional, PLT 180, Desenho Técnico Moderno. Capítulo 10 – Páginas 225 á 235. Arlindo Silva et al. Extraído de: Desenho Técnico Moderno – 4ª edição.

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